sábado, 28 de junho de 2014

Brutalmente claro

Este gráfico, retirado de uma análise de Joana Louçã, ilustra na perfeição a natureza de classe da desvalorização interna em curso e da transformação institucional regressiva associada, ambas sobredeterminadas pela nossa pertença ao euro. Sem contratação colectiva, os trabalhadores ficam muito mais expostos, aumentando o poder patronal para ditar as condições laborais e fragilizando-se os sindicatos: uma cada vez mais desigual economia sem pressão salarial é o resultado estrutural. Nós sabemos que a acção colectiva dos trabalhadores e a sua tradução institucional foram historicamente condições necessárias para a construção do Estado social, fazendo de resto parte do seu sistema: os países capitalistas com mais trabalhadores abrangidos por negociação colectiva mais centralizada tendem a ser os mais igualitários. A desvalorização interna implica demolir tudo o que desmercadoriza, tudo o que impede que a força de trabalho seja encarada como se de uma mercadoria se tratasse, e não é por acaso que um dos alvos principais da troika e do seu governo foi sempre a contratação colectiva existente. Não se enganaram. Assim, fica brutalmente claro: quem ganha e quem perde neste arranjo com escala europeia.

24 comentários:

  1. Sem dúvida que a contratação colectiva está sob ataque.
    Mas não em relação à sua existência e operacionalidade, mas sim quanto ao expurgo de 'conquistas' que são empecilhos à competitividade.
    Menos que mercadorizar o trabalho há que fazer da empresa o lugar onde se exerce uma profissão que é responsabilidade do trabalhador honrar, e não o emprego queiroziano que os pequeno-burgueses revolucionários ambicionaram universalisar para o proletariado.

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  2. Como?
    Perante factos e dados concretos o sr jose repete o argumentário governamental/patronal?
    Mas quando será que o sr jose resolve ater-se a dados concretos aqui citados e se deixa das suas(legítimas é certo) baforadas delirantes, qual verdadeiro Acácio queiroziano.( A expressão " a honra dos trabalhadores e a honra de quem etc e tal" é uma citação do personagem)

    O universo que os personagens como o sr jose nos querem oferecer é precisamente este: a explorção sem limites, disfarçada de palavreado típico de quem sabe que o roubo institucional tem mais valias a explorar.
    Como se sabe com os resultados indesmentíveis à vista

    E perante od dados concretos não deixa de fazer impressão a fuga para a frente e o paleio ideológico marcado e ultramontano com que tal fuga se reveste.

    De

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  3. Jose, argumente com números, factos e conceitos exactos, e não com slogans que já não significam nada - se alguma vez significaram.

    As conquistas que o senhor despreza não são empecilhos a nada que não seja o novo esclavagismo; e a "competitividade" que os neoliberais tanto adoram é um nome de código para a pobreza forçada.

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  4. '...o emprego queiroziano que os pequeno-burgueses revolucionários ambicionaram universalisar para o proletariado'.

    Nunca alcançara traduzir de forma tão expressiva, o quanto de culturalmente atávico é o espírito sindical-reinvidicativo que nos vem mal-servindo e sustentado a mediocridade!

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  5. Este gráfico evidencia de facto a erosão da contratação colectiva protagonizada por este governo acolitado pela UGT que faz-de conta que representa os trabalhadores.
    Este governo não tem emenda. Está sempre contra os trabalhadores!
    Ainda ontem assisti a um debate na Assembleia da República transmitido pela televisão, em que o dinâmico Ministro Mota Soares, depois de um preâmbulo em que, salientando a atenção que o governo sempre devotou à concertação social(!), anunciou o início de uma nova era post-troika (enfim livres!) com um projecto de lei para "dinamizar" a concertação social. Como? Reduzindo o prazo de vigência dos contratos colectivos.

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  6. Caro José Luiz Sarmento.

    A fuga para o slogan revestido de folclore medíocre é uma característica dos neoliberais ultramontanos desde que sistematicamente o seu ideário e as suas "teorias" são confrontadas e desmentidas com dados concretos e números objectivos.

    As repetições teimosas e infundadas. próprias de, são o espelho patético da vacuidade e da ausência de argumentação.

    João Rodrigues presta um serviço público que é ocultado pela informação oficial e oficiosa.
    E isso irrita sobremaneira alguns

    De

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  7. Não podemos é fazer de contas que não há responsáveis. A UGT e o PS, enquanto amortecedores da luta social, são neste processo, muito objrctivamente, o principal aliado dos exploradores. É bom dar nome aos bois, porque quando chegar a hora do acerto de contas -e ela chegará, naturalmente - não pode nem deve haver enganos.

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  8. “É muito bonito realmente falar na ordem, no respeito à propriedade, no sentimento de obediência à lei, etc., mas, quando milhares de homens vêem as famílias sem lume na lareira, sem um pedaço de pão, os filhos a morrer de miséria e ao mesmo tempo os patrões, prósperos e fartos, comprando propriedades, quadros, apostando nas corridas e dando bailes que custam centenas de libras, bom Deus, é difícil ir falar aos desgraçados de regras de economia política, e convencê-los que, em virtude de os melhores autores da ciência económica, eles devem continuar, por alguns meses mais, a comer o vento e a aquecer-se à cal das paredes.”

    Eça de Queiroz
    (parece que Cavaco teve uma apoplexia quando encontrou este excerto de Eça, entre as páginas do seu "discurso".A 10 de Junho)

    De

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  9. De há muito suspeito que sempre que a esquerda precisa retemperar o ânimo, recua no tempo e mergulha num mundo de misérias e opressão.
    E olhando o presente com olhos cheios de passado podem sem hesitação indignar-se tão ardentemente quanto os seus heróis desses tempos, seja Eça ou Marx!
    E, incapazes de compreender o presente, põe toda a ambição numa inútil repetição da História.

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  10. Outrora era “O Chico da Tasca”
    Agora é o Jose/é;
    Qual o mais verdasca?
    Quem é, quem é, quem é?

    Um hino de ternura
    De sapiência branda,
    Não há “cavalgadura”
    Que ele não repreenda

    Mofino é quem trabalha
    E quer salário certo!...
    - Se o povo muito ralha
    Áh … é madraço sem conserto!


    O Jose/é tem muita graça
    Finge que sabe muito;
    Vende o “trabalhador na praça”
    Dá ao agiota o presunto.

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  11. Sr. José
    Diga-me para eu perceber melhor a sua ideia, o que entende por "emprego queiroziano" e quais as conquistas que são empecilhos à competitividade que urge expurgar.

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  12. Tem alguma ideia sobre estes dados nos restantes países da OCDE?

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  13. já bloqueavam esse josé, que a sua presença só poluí o debate.

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  14. “fica brutalmente claro: quem ganha e quem perde neste arranjo com escala europeia.”
    Com dados concretos e rigorosos a mentira tropeça e cai!

    Sim, ganha uma pequena classe que tende para 1%, e perde uma imensa maioria que tende para 99%.

    É de saque de classe que se trata à escala europeia. Não se enganaram, realmente, e como prova disso os arranjos que se preparam entre a UE e os EUA, e que vão transformar todo o mundo do trabalho, arruinando os trabalhadores e o país.

    Quando os saqueados, a classe da maioria, atingir nos seus extremos aquela taxa de compressão crítica algumas coisas podem de facto mudar.

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  15. Duas notas e um concerto:
    - à muito demonizada 'maximização do lucro' corresponde a muito censurada maximização do rendimento do trabalho por qualquer processo que não seja 'comendo' na remuneração do capital.
    - o horror à indexação dos rendimentos à produtividade (quotidiano do proletário alemão) resulta da fundada suspeita de tal contribui para a maior rendibilidade do capital.
    Intolerável seria que os sindicatos queirosianos tivessem que conhecer tão intimamente os processos de trabalho que fossem levados a concertar padrões mínimos para além da diferenciação entre 'explorados'.

    Contributo pata esclarecer Simões e desgostar Nunes (com seu gosto por corais)

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  16. infelizmente o silêncio do sr Jose continua, complementado pelo estridor ruidoso das suas tentativas de reesecrever (na água) os seus preceitos ideológicos.

    Verifica-se que as concepções próprias do fundamentalismo do mercado brilham.O slogan (e uma certa pesporrência?) mantêm-se. A surdez perante os dados objectivos apresentados torna-se um desafio à capacidade intelectual de lermos mais os "textos" de jose.

    E o que sobra é uma espécie de reza e dum credo , já replicado bastas vezes pelos agentes governamentais troikistas e seus apênddices mediáticos.

    A juntar-se ao ridículo do exemplo "alemão", aqui já bastas vezes escalpelizado, juntam-se os padrões mínimos" do jose com que Jose apaga as questões difíceis a que não responde e a fuga aos números que o incomodam tanto.

    Jose dizia há tempos num blog no qual podia exprimir mais à vontade os seus preceitos ideológicos um tanto "extremistas", a seguinte pérola:
    ""há 40 anos que somos governados por variantes de esquerda"

    Alguém que diz e escreve tal, parece não estar bom da cabeça.Mas revela sem margem para dúvidas a defesa da "maximização do lucro" e a minimização do rendimento do trabalho, a protecção da maior rendibilidade do capital e o manifesto ódio aos sindicatos ( também a Eça?).E a sua visão da sociedade dum ponto de vista que faz lembrar outros tenebrosos tempos. Coisas "simples" que jose persegue e propagandeia.

    De

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  17. Por uma vez que seja vou alimentar o troll.

    A "demonizada" maximização do lucro apenas o é quando feita à custa de não se comer na remuneração do capital. Foi interessante ter ido buscar o exemplo alemão, porque no caso alemão o que acontece não é uma indexação ao abstracto conceito de "produtividade", há isso sim uma relação entre os resultados das empresas e a remuneração dos trabalhadores.

    O que os alemães também têm, e a nós nos falta, é mais chefes e menos patrões. Se o troll lesse mais do que comentasse e de caminho pensasse mais do que cospe, já teria percebido que também as chefias têm um impacto na produção. E se tivesse um conhecimento do mundo tão vasto como aquele que apregoa, já teria percebido que o grande mal da produtividade em Portugal não são os funcionários, mas as administrações.

    Querer indexar rendimentos dos funcionários à produtividade (e mais uma vez, isto é um conceito abstracto e de definição variável) apenas corresponde a mais uma forma de penalizar quem trabalha.

    No meio disto tudo ainda há uma ténue (ou não) questão moral. Será tão errado que as empresas redistribuam os seus ganhos por quem com o seu suor contribuiu para eles? Porque isso é a famigerada e demonizada "maximização dos rendimentos do trabalho à custa do capital". Claro que um patrão não percebe, mas que se espera de alguém que acha que uma empresa tem contrair empréstimos apenas porque sim?!

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  18. Nota para gente ignorante:
    Indexar salários a produtividade transforma patrões em chefes.
    Porque quem tem que medir, tem que dar contas da medida, perde por isso o poder de arbítrio.
    Mas os sindicatos cá da choldra deixariam de ser urradores profissionais e passariam a ter que saber do que supostamente representam: TRABALHO!

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  19. Não,não pode passar.

    Não pode passar. E não pode passar a sobranceria intelectual de alguém que desbobina termos como "Nota para gente ignorante"
    Como não pode passar o ódio patente e avinagrado sobre os trabalhadores e os sindicatos por parte dum fulano que manifesta o seu eclético gosto com palavras como "urradores Profissionais".

    Manifestamente não é só a direita "simples" que está a sair do armário. A questão infelizmente é mais negra e sinistra.

    Já vimos o sr jose elogiar e gabar o papel de pides . Agora foge à pergunta directa sobre quais "as conquistas que são empecilhos à competitividade que urge expurgar".
    Ou será que não? O que assistimos foi a um manifesto anti-sindical, anti-trabalho,inqualificável,a lembrar, já o disse, outros tempos e outros métodos.

    Percebe-se que alguém que tem a desfaçatez de considerar variantes de esquerda quem nos tem governado ao longo de 40 anos é alguém que tem uma concepção da realidade política de facto tenebrosa.

    O que aconteceria se as forças que jose representa voltassem a dominar também sob o ponto de vista político ( do económico já o fazem) o país?
    A gente "ignorante" e os "urradores profissionais"veriam de novo o que se esconde atrás destes impropérios?

    Vivemos de facto tempos perigosos.

    Entretanto soubemos hoje que o "Lucro dos 1000 maiores bancos do mundo cresceu 23% no ano passado".
    Confere.
    Como conferem as lágrimas perdidas de solidariedade que o sr jose vertia para com Ricardo Salgado e os seus "vencimentos" que alguns ousavam então criticar.

    De

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  20. DE, como sempre, substitui argumentos por invectivas e processos de intenção.
    Vem alegar que não identifico "as conquistas que são empecilhos à competitividade que urge expurgar"
    De facto nem vejo necessidade de fazer essa análise.
    Para além de tudo que o pretenso 'Estado social' empurra para as empresas, raramente essas conquistas são em si um mal, e as que o eram vêm desde há muitos anos a serem eliminadas pela lei, num processo praticamente terminado.
    A questão é que todo o direito se torna um empecilho quando exercido com esse espírito que Eça atribuía ao 'emprego de secretaria' sustentado numa cultura que no essencial desrespeita o trabalho.
    E isso abrange o patronato, que ainda há bem pouco tempo ouvi o da CIP dizer não ser crítica a indexação de remunerações à produtividade; para sossego dos 'urradores' e descanso dos patrões.

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  21. Nem processos de intenção nem invectivas.
    Tudo o que digo está documentado.Desde o apreço de jose pelo trabalho de pides, até à comovente e comovida defesa de Ricardo Salgado mais o seu direito ao saque. Passando pela sórdida e espantosa classificação do espectro político português.

    Tal como causa estranheza o processo ínvio, (com alguns tiques de pesporrência?) como produz as " notas para gente ignorante" e o manifesto ódio como trata tudo o que cheire a sindicatos e trabalhadores que não obedeçam à vontade do patronato´.

    Ou o silêncio torcido, agora já não somente sobre os dados objectivos que se trazem quotidianamente aqui, mas agora também sobre as interrogações directas dirigidas ao mesmo jose.A resposta ""de facto nem vejo necessidade de fazer essa análise" empurra-nos para um outro anel do perfil cívico de jose.
    Quod erat demonstrandum!como disse aqui há tempos um manhoso advogado, comprometido com o ataque frontal à constituição da república portuguesa

    E torna-se patético ver as trocas e baldrocas em que jose se refugia, ficando patente o nada dizer de concreto sobre a afirmação curiosa "ao expurgo de 'conquistas' que são empecilhos à competitividade"que justificam o seu aplauso ao ataque à contratação colectiva.

    O endeusamento dos mercados encontra aqui um facto curioso.Torna-se nítido o convite ao atropelo legal ( faz lembrar a histeria da extrema-direita quando proclamava que o TC era um aborto) mas, numa manobra muito pouco clara , associa a justificação do direito ser um empecilho ao facto deste ser exercido de acordo com o "espírito que Eça atribuía..."
    Deve estar a brincar o jose, não ? Ou não se dará conta da gratuitidade oca e vazia de tais afirmações? O espírito de Eça a servir de caldo de cultura ao caldo de cultura que jose encontra para o "emprego de secretaria" (?ah,é disso que falamos?)que desrespeita não só o conceito de trabalho de jose ( o tal trabalho de secretaria?) como também o conceito de trabalho que no essencial desrespeita o próprio jose.E isso não pode de maneira nenhuma ser.Nem que seja preciso o jose andar às voltas com Eça e com as afirmações gratuitas que se tentam corrigir à pressa e com evidente má fé

    Porque do desrespeito ao mundo do trabalho por parte do jose estamos conversados.Os "urradores" com que este mimoseia os sindicalistas dá para perceber que é por aqui que passa o expurgo de conquistas que são "empecilhos" à competitividade.

    Pois para desassossego de jose ,os "urradores" e os demais cidadãos não estão dispostos a seguirem a cartilha do corporativismo fascista.

    E quem preze a cultura não está disposto a ouvir calado a utilização de Eça contra quem trabalha e contra quem é sonegado dos seus direitos.Quer estes ataques surjam em nome de "empecilhos" a remover a todo o custo para que os ricos se tornem cada vez mais ricos ( como sucede e se torna patente pelos números, os tais números que jose e demais neoliberais detestam e odeiam).Quer estes ataques sirvam para branquear o comportamento da troika e dos troikistas e da sua política de classe, sem classe, ao serviço dos grandes interesses económicos.

    Eça, infelizmente para o jose e cito"é difícil ir falar aos desgraçados de regras de economia política, e convencê-los que, em virtude de os melhores autores da ciência económica, eles devem continuar, por alguns meses mais, a comer o vento e a aquecer-se à cal das paredes."
    As tais regras da economia política do paleio governamental que ouvimos de certa forma até à saciedade por parte dos troikistas e seus sequazes

    De

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  22. DE, não posso deixar de me sentir inibido em debate que descamba numa tal choradeira.
    Os meus sentidos votos de boas melhoras, é tudo quanto consigo articular!

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  23. ????
    (Choradeira? Não , não estamos a falar do comportamento do jose face a joão José Oliveira)
    Por favor, alguém diga ao jose para não se afastar do debate.
    Que ao menos se saiba comportar com um mínimo de decência e não tente arranjar derivativos tontos e inúteis.

    Entretanto aqui ao lado em Espanha:
    Justiça de classe,
    já ouviram falar ?
    "Atacar o direito à greve para assegurar uma sociedade precária"

    "Três sindicalistas, duas greves e treze anos de cárcere"

    http://otempodascerejas2.blogspot.pt/2014/07/espanha-ofensiva-contra-o-direito-greve.html#links

    De

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  24. O Zequinha das 10,55 continua a a senda de dizer disparates a torto e a direito.?
    Quando é que será que este fulaninho ganha juízo e se cala.? Com tanto disparate seguido o Zequinha arrisca-se a ganhar o prémio Nobel. Xõ,xõ.

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