sábado, 10 de maio de 2014

É sempre o mesmo modelo

Governo apenas garante salário base quando os contratos colectivos caducarem. Apesar de garantir, desde há algum tempo, que não tem por objectivo criar um modelo de baixos salários, o essencial da política pública deste governo continua a passar por consolidar uma economia com cada vez menos pressão salarial, com cada vez menos freios e contrapesos laborais. Por cada medida que cai, há logo outra equivalente, ainda que mais discreta, que se levanta. Não desistem, até porque têm todas as estruturas europeias a seu favor. Não liguem portanto ao que a troika interna diz, sobretudo no presente contexto pré-eleitoral, em que até os economistas do faz força que eu gemo estão mais caladinhos, estejam mas é atentos aos seus objectivos e práticas de transformação institucional, da contratação colectiva à segurança social, do salário directo ao indirecto.

2 comentários:

  1. Recusar os ciclos económicos é ignorar a economia.
    A correcção salarial é tradicionalmente feita pela desvalorização da moeda.
    No colete de forças do euro, outras soluções têm necessáriamente que ser encontradas!
    Recusá-las só pode ter um de dois sentidos:
    - recusar o euro
    - recusar a existência de um Estado português, ou reduzi-lo ao nível do simbólico.

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  2. Recusar a existência do estado português ou reduzi-lo a um nível simbólico foi o que fizeram e continuam a fazer os troikistas e os coniventes coo os troikistas.

    Tal já foi abordado por aqui não sei quantas vezes.
    Jose teima no seu mister. O que defendeu a troika e defendeu em alemão de bruxelas o direito dos saqueadores/ credores ao produto do saque ,o que defendeu a perda de soberania nacional face ao direito dos agiotas vem defender mais uma vez a via de sentido único e tentar dizer que ou o euro ou a independência nacional

    É desonesto?Sem dúvida que sim.O pendor ideológico neoliberal não pode justificar tudo.

    De


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