sábado, 11 de janeiro de 2014
Sempre a subir
Soubemos hoje que Álvaro Santos Pereira vai para um alto cargo na OCDE, graças, dizem, ao seu mérito, que Vítor Gaspar poderá ir para um cargo alto no FMI, graças ao mérito de Merkel, e que José Luís Arnaut vai para um baixo cargo, de consultor, na Goldman Sachs, graças ao mérito de ter estado em todo os lados nos negócios das últimas grandes privatizações. Reparem como, independentemente das motivações ou do tal “mérito”, que não existe em abstracto, dependendo sempre de critérios, acções políticas tão neoliberais quanto antipatrióticas são posteriormente tão recompensadoras. Entretanto, o Expresso indica que Maria de Luís Albuquerque se desfez em elogios à troika. É caso para perguntar: para onde subirá a seguir?
Era bom que começassem a chamar os bois pelos os nomes.
ResponderEliminarIsto é corrupção ao mais alto nível, é corrupção global!
Os "patrões " conhecem o calendário, contratam(s/contrato) a criadagem para determinado objectivo. A recompensa chega logo que o objectivo foi alcançado.Atenção, já há mais contratados (sem contrato).
ResponderEliminarTodos recompensados ao mesmo tempo, dá que "pensar"!
ResponderEliminarCorrupção? Não creio, corrupção é, por exemplo, um funcionário das Finanças receber uma gorjeta para fechar os olhos a uma fuga aos impostos, isto é muito pior, isto é vender o seu próprio país e ser pago por isso.
ResponderEliminarEu também gostava de perceber os critérios de admissão dos investigadores no Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, de que o autor deste texto faz parte? É por mérito? Por concurso público? Por convite?
ResponderEliminarO Álvaro só sabe contar até mil. Por isso, apenas enxerga a gorjeta do funcionário das Finanças! Tem de estudar a tabuada dos milhões e dos mil milhões, para enxergar o resto.
ResponderEliminarClaro que sei contar até aos milhões. O que eu quero dizer é que estamos a assistir a um fenómeno que vai muito para além da corrupçăo. Ver indivíduos como o Arnault que está manifestamente cheio de pilim, ajudar a vender o país aos bocados para ganhar ainda mais algum e, simultaneamente deliciar-se com o poder que vai abocanhando não é a mesma coisa que o funcionário ou polícia que tenta apanhar algum extra para arredondar o fim do mês. Por mais criticável que seja a sua atitude é compreensível enquanto que a de indivíduos como o Arnault não. Eu, pelo menos, não a entendo.
ResponderEliminarA.Santos Pereira, L.Arnaut e Vitor Gaspar provam, antes de mais que, á semelhança da D. Barroso, são grandes e bons agricultores: é que primeiro, como se sabe,andaram a semear e depois( mais cedo do que tarde) foram colher os frutos porque a vida está má.
ResponderEliminarE ainda há quem diga que pertencer ao Governo é um grande sacrifício e um grande prejuízo. Claro que é, todos nós sabemos isso.!
Quando forem corridos - e hão-de sê-lo - P. Coelho, Portas e outros quejandos deste governo mas sobretudo aqueles dois, também receberão o seu pagamento. Só que os colaboracionistas e destruidores da pátria mais tarde ou mais cedo pagam e com língua de palmo a sua traição.