domingo, 10 de novembro de 2013

Um jornal das crises e das alternativas

O Estado que este Orçamento consagra é um Estado refém. Mas não o é apenas de uma dívida que tem de ser profundamente reestruturada nem de um desvio de recursos públicos que têm de ser reorientados para o Estado social, saibamos nós ocupar e defender, mais do que nunca, os serviços públicos. Desde a década de 1980 que o neoliberalismo está a ganhar força contra o bem-estar comum. Aqui chegados, não podem ser adiadas respostas corajosas que lhe abalem as estruturas e o façam soçobrar. Quem não tiver esta coragem limitar-se-á a tentar gerir uma tragédia ingerível.

O artigo mensal de Sandra Monteiro - Um Estado refém - funciona como uma excelente introdução ao dossiê sobre o Orçamento do Estado que consta da Edição de Novembro do Le Monde diplomatique - edição portuguesa e que conta com artigos dos Ladrões de Bicicletas José Castro Caldas e Nuno Serra, bem como de Eugénio Rosa e Luís Bernardo. Não percam. 

1 comentário:

  1. -» Há que gastar melhor os recursos disponíveis… SIM!!!
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    -» A manta tapa de um lado, destapa do outro... leia-se: a sociedade deve discutir intensamente os recursos disponíveis… SIM!!!
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    Resumindo: em vez de propostas de despesas/aumentos… propostas de orçamentos!!!
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    -» Os CGTP’s (e afins) não apresentam propostas de orçamentos (nota: para os recursos disponíveis)… fazem é manifestações anti-austeridade… leia-se: querem um Estado a gastar aquilo que tem e aquilo que não tem!?!
    [nota: quando os aumentos vinham... os CGTP´s varriam para debaixo do tapete o facto da entidade pagadora (leia-se o Estado) estar a atingir um nível de endividamento muito perigoso]
    ---» Detroit também era anti-austeridade… e… levou com a falência em cima!
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    P.S.
    -» Um erro numa folha de cálculo - num estudo que defende a implementação de medidas de austeridade - foi considerado pela comunicação social (nota: é controlada pela superclasse: alta finança - capital global) como um erro gravíssimo de consequências bíblicas… ora, mas e depois… uma errata publicada posteriormente, que corrigiu alguns valores... mas que, todavia, no entanto, MANTEVE A CONCLUSÃO FINAL INTACTA... foi... ignorada pela pela comunicação social?!?!?!
    -» Andam por aí muitas marionetas cujo trabalhinho é 'cozinhar' as condições que são do interesse da superclasse (alta finança - capital global): emissão de dívida e mais dívida, implosão de Identidade Autóctone, etc…

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