quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Catástrofes

No momento em que se prepara mais um choque de austeridade para Portugal, é bom lembrar o exemplo grego. Por mais que conheçamos a situação grega, os números são sempre chocantes.

A cobaia da Europa continua a sofrer os efeitos das escolhas políticas da Troika e continua a provar-nos a cegueira de uma Europa que corre (e muito bem!) a ajudar as vítimas de catástrofes naturais inevitáveis, enquanto continua a provocar e agravar as suas tão deliberadas e desnecessárias catástrofes humanitárias internas.

O desemprego massivo acompanhado da redução drástica dos serviços públicos é um problema humanitário dramático na Grécia, e cada vez mais em Portugal. A austeridade mata!

5 comentários:

  1. Cara Sara Rocha

    Claro que mata!
    Estar no Euro mata, essa é que é a verdade completa, que a "esquerda europeia" tanto gosta de evitar ouvir...
    o que, de resto, faz dela CÚMPLICE OBJECTIVA desta nausebunda matança "neo-katastroikista".
    Infelizmente, incontornável como conclusão, não é?

    João Carlos Graça

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  2. Maciço , se não se importa.
    Massivo, por acaso, nem existe...

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  3. A verdade completa, completa, é que estar na União Europeia mata...

    Quanto ao euro os números são elucidativos. Uma quebra acumulada de cerca de um quarto do produto (-23,4%), uma taxa de desemprego, no sentido restrito das estatísticas oficiais, de mais de um quarto da população ativa (27,0%, eventualmente com tendência para subir), uma dívida pública, apesar de reestruturada, de mais de 175%, e a Grécia continua lá, dentro do euro.

    Portugal para lá caminha, mas com significativas variações de ritmo e a léguas de distância. De facto, o nosso país ainda tem uma longa via sacra a percorrer antes de se libertar destas amarras.

    Não se podem excluir desenlaces súbitos, mas são pouco prováveis nos próximos anos (digamos três anos), apesar dos momentos expectáveis de enorme tensão, e o exemplo grego devia ensinar os "iminentistas" que previam uma inevitável saída de Portugal do euro a curto prazo a serem muito, mas muito mais prudentes nos seus vaticínios.

    Fica claro que não dou como certo nem talvez provável que eventuais ruturas na zona euro (por exemplo, Grécia ou Chipre) arrastem necessariamente a saída de Portugal e, menos ainda, o fim da moeda única. Só análises muito parciais e precipitadas podem apresentar isso como evidente.

    HM

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  4. Albino, das 14:13, "massivo", isto é, de massas, em grande quantidade, não existe por quê? Também escrevo assim e parece-me bem.

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  5. http://www.priberam.pt/dlpo/massivo

    El ,há os dicionários e, são para serem consultados......Caso contrário, são bocas de treinadores de bancadas....

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