«A razão para esta demissão está sobretudo na forma como a opinião pública portuguesa ficou alerta em relação a este tipo de instrumento financeiro, com os exemplos das empresas públicas. A forma como este tipo de instrumento foi, e continua a ser, usado para enganar as contas, ou das empresas ou neste caso do Estado. (...) O que acontece é que estes contratos (...) são muito mais complexos. (...) E essa complexidade dá origem a dois problemas: quem está a vender sabe mais sobre o produto do que quem está a comprar - porque quem está a vender é o banco (...), que construiu esse produto; por último, à medida que o nível de complexidade destes produtos aumenta, aumentam também as perdas potenciais, sobretudo em períodos de volatilidade financeira - e por isso se fala que isto eram, não contratos de cobertura de risco, mas contratos especulativos. (...) É um bocadinho aquela ideia de que quando vamos ao casino a casa ganha sempre. Aqui também. Ou seja, nós fazemos uma aposta no casino, podemos ganhar (e o casino pode perder), mas no final do dia o casino ganha sempre porque é ele que domina as regras do jogo e as constrói em seu favor.»
Da entrevista do Nuno Teles à Radio France Internationale, que pode ser ouvida na íntegra aqui. E, neste contexto, vale também a pena recordar, uma vez mais, este esclarecedor post da Sara Rocha.
Este argumento final de que quem está a vender conhece melhor o produto, que deriva no argumento do casino, onde a casa ganha sempre, é das coisas mais imbecis que eu ouvi ultimamente serem ditas com um ar esperto. Nem digo que não seja verdade neste caso (também não digo que seja), mas a generalização é de uma imbecilidade atroz.
ResponderEliminarE tem o efeito perverso de desculpar os contratantes, como se a culpa fosse dos bancos que exploravam uma oportunidade de negócio! Mas não existem swaps que representem ganhos mútuos, se forem APENAS utilizados para a cobertura de risco e estiverem bem construídos? Se o governo comprou kunami, funini e merequeté, foi porque quis. Se não sabiam o que estavam a fazer, então não deviam ter feito. Acho ridículo diabolizar-se a finança e os bancos, que são os mais previsíveis no meio disto tudo : estão no mercado para fazer dinheiro, ponto final.
Mais um caso em que a observação da realidade é moldada às ideias políticas do entrevistado.
ou eu ando mal informado ou os EUA vão "rápidamente" criar mecanismo depenalizar os tais "bancos previsiveis" contra os crapulas que só querem ganhar o seu dinheiro.
ResponderEliminarDeve ser porque são ridiculos! Tadinhos dos bancos!
A Velha MARIA Casanova Morgado (de Albuquerque) e a Nova Ministra das Finanças
ResponderEliminarA MATEMÁTICA e a Beleza simétrica da MONA LISA
de Leonardo da Vinci
O ROSTO assimétrico da Nova Ministra das Finanças
Olhos de Mocho adormecido . Boca de Chicharro
Tem um faro especial para “swaps” .
Uma loira que não indicia a inteligência de ninguém
Alem da chico-espertice , no resto , cega , surda e muda .
Uma ASSIMETRIA que não augura nada de BOM …
P.S.
Nascida em 16 de Setembro de 1967 e criada em Moçambique
No limiar da menopausa
Signo da VIRGEM (não obstante ter (2+1) filhos )
Aluada no AQUÁRIO a meter agua quando até os astros andavam para trás !...