quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
Rever
O tempo passa e as previsões revêm-se: de uma contração prevista de 1% há uns meses atrás, Gaspar decidiu agora duplicar a parada e passar para uma contracção de 2%, sempre em 2013, superando em uma décima a última previsão dos seus amigos do Banco que não é de Portugal. O sentido do revisionismo em curso será sempre o mesmo, enquanto a ortodoxia económica se mantiver, e como ideólogo do BCE, ou seja, do euro, Gaspar está convicto da sua manutenção e por isso aproveitou para confirmar uma nova ronda de austeridade com cortes na despesa, ou seja, no rendimento, ao mesmo tempo que revê a taxa de desemprego em alta. É a realidade e os seus mecanismos keynesianos. Dado que o défice, e logo a seguir a dívida, é uma variável endógena, dependente do andamento da economia, como até redescobriu Cavaco recentemente, lá teremos mais um ano, como pedia Seguro há pouco tempo atrás. Nada mudará, claro. Nesta correlação de forças só teremos as condições gregas, que agora se pedem para a dívida detida apenas pelos credores oficiais, quando estes últimos nos virem gregos (nós já nos vemos gregos há muito...). Será uma reestruturação liderada pelos credores, nos seus tempos e nos seus interesses, que é de relações económicas internacionais que estamos a falar e neste campo parece demasiadas vezes que sem exercício de poder não há grande direito. Entretanto, podemos sempre apelar à solidariedade europeia. Aposto mesmo que alguns até chamarão solidariedade europeia ao triste futuro que se desenha à nossa frente.
Na minha modesta opinião estes políticos só sabem afundar o país.
ResponderEliminarQuanto mais reduzem os salários menos as pessoas investem e menos o estado arrecada.
As coisas só mudam de figura quando aprenderem que o dinheiro faz dinheiro se o souberem gerir e investir.
Taxando cada vez mais os contribuintes com vista a engordar apenas o estado é puro engano...
Além de falta de legitimidade deste governo pois não tem cumprido o seu programa eleitoral, é patente cada vez mais uma falta de credibilidade que se torna assustadora com estes novos dados. Numa qualquer empresa de um Pais liberal, um economista que falhasse as previsões com esta margem de erro tão grande já teria ido para a rua e seria obrigado a compensar a empresa. De que está à espera o Presidente?
ResponderEliminarÉ pá tirem-me este coveiro (com perdão aos verdadeiros) sinisto da frente.
ResponderEliminarEste é o homem que depois de nos matar a todos( se nós deixar-mos, claro)se pira para Bruxelas onde irá gozar um belo ordenado cheio de alcavalas e outros mimos imerecidos.
Com gente deste calibre, definitivamente,não precisamos de inimigos.