quarta-feira, 28 de novembro de 2012

O caminho das alternativas



«Na realidade, não há verdadeira alternativa ao Orçamento aprovado que não passe pela redução da única despesa que pode ser cortada sem efeitos recessivos e com benefício na libertação de recursos para o investimento e a criação de emprego: os juros da dívida pública. Os juros da dívida representam 9% da despesa e 4,3% do PIB, quase todo o défice previsto para 2013. Um corte de 1% nos juros vale dois mil milhões de euros. Seria possível diminuir a despesa em quatro mil milhões na despesa (como agora se estima ser necessário) com base num corte de 2% nos juros. Esse é aproximadamente o valor que os fundos europeus nos cobram acima da taxa a que esses fundos obtêm os seus empréstimos.»

Excerto do comunicado, que merece ser lido na íntegra, do Congresso Democrático das Alternativas («Um orçamento sem credibilidade para impor a destruição do Estado Social»). Com uma linha propositiva muito clara para romper com as teses da «inevitabilidade» do suicídio austeritário e com a fraude da «refundação» do Estado Social (que mais não pretende do que aprofundar, em nome de interesses privados, os cortes nos serviços públicos de saúde, educação e protecção social).

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