«Não se muda de timoneiro a meio da tempestade», sobretudo quando ele é «muito bom», diz António Borges, que saiu entretanto em defesa de Vítor Gaspar. De uma penada, espeta uma faca nas costas de Passos Coelho e, de caminho, tropeça na sua própria sombra: o processo de ajustamento, que ainda há dois meses estava a correr tão bem, «melhor do que se pensava», «digam o que disserem», corresponde afinal a uma tempestade.
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