Há uns meses atrás a presidente da comissão executiva da Espírito Santo Saúde, a inenarrável Isabel Vaz, premiou-nos com mais uma das suas tiradas ao proclamar o recurso sucessivo à interrupção voluntária da gravidez como o exemplo máximo de desperdício de dinheiros públicos.
Pouco importa que os episódios de recurso repetido à IVG sejam residuais. Isabel Vaz escolhe as mentiras que quer tornar verdade, jurando que "isto não tem nada a ver com ser ou não católico" (o facto de o discurso ter sido feito em Fátima será mera coincidência). Da mesma forma, não nos restam dúvidas que ao defender que “é preciso acabar com o mito dos malefícios das Parcerias Público-Privadas”, Isabel Vaz fá-lo na qualidade de cidadã consciente e preocupada e não como Presidente do BES Saúde.
Segundo Isabel Vaz, é fundamental que se discuta "o que deve ser de facto pago por todos nós", porque "não há dinheiro para pagar tudo".
Aceitando o repto, sugiro à Espírito Santo Saúde que poupe nas dezenas de milhares de euros que gasta com publicidade institucional na PPP do Hospital Beatriz Ângelo em Loures, incluindo a sua revista ilustrada (100.000 exemplares por tiragem, em papel de qualidade). Para além dos benefícios financeiros, poupava-nos a sensação de que andamos todos a pagar a propaganda dos movimentos 'pró-vida' e de grupos económicos predadores.
Para esta senhora ter saúde é um luxo. Que lixo!
ResponderEliminarMas o que o Estado paga ao grupo Espírito Santo é mais barato que o paga aos hospitais do SNS para um tratamento equivalente? Essa é que é a questão fundamental. Porque é com base nessa contabilidade que se decide se devemos subconcessionar mais aos privados ou não. A função da Isabel Vaz é garantir um cumprimento do acordo com o Estado e se penalizada caso existam falhas. Nada mais. Ela não tem nada de opinar sobre a política de saúde de PT.
ResponderEliminarPílula do dia seguinte, uso do 8º ao 12º ano num universo de 18 turmas de 4 escolas, total de alunas 187, dos 13 aos 21 anos, consumo total declarado: 387 pilulas por 103 alunas no ano lectivo de 2007-2008, das 84 restantes, 49 tinham uso regular da pilula receitada pelo centro de Saúde local ou por consulta no Hospital, dessas 49, 38 ainda não tinham as 3 tomas da vacina HPV.
ResponderEliminarA IVG pode ser feita por via hormonal, certo?
Caro anónimo das 17.39,
ResponderEliminarClaro que as mulheres que se esquivam da pílula ou da IVG por via hormonal o fazem de propósito. A predilecção pela pela IVG realizada em ambiente operatório deve dar muito mais gozo, certamente.
DESCULPEM LÁ LINGUAGEM,, É AMINHA,,, QUE SÓ SEI MESMO MANDAR VIR,,, MAS NÃO ACHAM QUE A SENHORA,,,,
ResponderEliminarESTÁ A LIMPAR O CU ANTES DE CAGAR ?
Quando se diz que o que se paga a um privado é menos do que a um público, penso que convêm refletir no seguinte: exemplo: se eu for extrair o liquido de 5 quistos numa mama, pago 5 quistos. (procedimento tecnicamente exigente mas com um preço assustador) e a ecografia mamária. Todos sabemos que ninguém cobra 5 quistos na privada. O preço de um dá lucro para 10, até o preço da eco se calhar chegava. No público tem de se cobrar tudo senão dizem que não se trabalha. Ou sejam eu no privado não vou levar uma fortuna a ninguém que passado 6 meses pode ter que voltar. No público não se pode fazer estes jogos de cativar o cliente . Assim, o público é mais caro, realmente. Uma coisa é certa, quando não existir público a privada vai cobrar os 5 quistos. Essa senhora é uma tonta e mais não digo
ResponderEliminarcs
De facto este é o verdadeiro e real problema do país.
ResponderEliminarUma cambada de anormais, em que a única coisa útil que sabem fazer, é esconderem-se atrás de um Blog para dizer umas graçolas ou para serem mal educados.
Aprendam a pensar 10m, antes de fazerem este tipo de posts.
Qualquer revista ou jornal que é distribuído gratuitamente, é feito apenas porque existem entidades que a troco de publicidade, suportam financeiramente o dito meio.
Aposto que quando na rua recebem o jornal Metro ou outro qualquer gratuito, devem espancar verbalmente quem o oferece.
Já Luís de Camões, se queixava dos velhos do restelo.
Se não contribuem com nada de positivo, façam-nos um favor... estejam caladinhos.