A contradição que o «caso Relvas» ilustra pode ser curiosa, mas nem por isso é menos real. Com efeito, ela permite reflectir sobre uma engenharia baseada em três capturas, que funcionam em conjunto: a captura do Estado, a captura das ideias disponíveis e a captura da cidadania.
Não deixem de ler o editorial de Sandra Monteiro sobre capturas inaceitáveis num número de Junho com vários artigos de economia política – do trabalho e suas classes aos “cortes que cegam” no ensino superior e ciência, passando pela auditoria cidadã à dívida em Portugal ou pela “saída da crise, saída do euro” na Grécia.
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