Os salários dos gestores das principais cotadas na bolsa de Lisboa não seguiram a tendência geral de perda de rendimentos que se verificou em 2011. As remunerações dos presidentes executivos destas 20 empresas aumentaram 5,3%, para 17,6 milhões de euros. Já a média salarial dos trabalhadores caiu quase 11%.
O processo de redistribuição do rendimento de baixo para cima está em curso, mostrando como é fraudulento o discurso que presume que estamos todos no mesmo barco. De resto, sabemos que a desigualdade salarial é uma das principais fontes da desigualdade económica, que, por sua vez, é uma das principais causas da crise económica e de problemas sociais.
Não só estamos no mesmo barco -dizem eles - como os sacrificios são repartidos por todos - diz o outro.Além de um salário mínimo decente, que não temos em Portugal, devia existir um tecto, dentro de uma empresa - de quantos salários mais baixos podiam auferir os gestores de topo..mas esses valores têm - se afastado nos ultimos trinta anos, certo? liberalismo exuberante
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