sábado, 7 de abril de 2012

Et voilà!


Aí está o segundo programa da troica, apresentado como um inocente guarda-chuva a abrir em caso de necessidade, isto é, em caso de fracasso no prometido “regresso aos mercados” em 2013.

Na realidade, será mais um empréstimo acompanhado da respetiva “condicionalidade”. Um programa destinado a prolongar a “austeridade” e o “ajustamento estrutural” para lá de 2017. Será o tal novo programa que nunca existiria e que Krugman dizia não devermos aceitar por nada deste mundo.

4 comentários:

  1. Gerir expectativas é o ponto de ordem, mesmo que isso implique atraiçoar, enganar e mentir, para esta gente tudo é justificável.

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  2. Aproveito para felicitá-lo pelo excelente texto que invoca, publicado no Auditoria Cidadã: "Mais Dívida e mais Tempo? Não, Obrigado".

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  3. Caríssimo José Castro Caldas,

    Os tempos em que a confiança na política e na economia era possível parecem ter já passado para os atuais líderes que dizem e se desdizem a cada momento de acordo com a dança dos mercados. Entretanto, os indicadores de desemprego vão-se tornando alarmantes e a economia não avança. Ora só uma mudança sistémica pode pôr cobro à crise Ética: colocar os mercados a serem regulados por um organismo supranacional, fazendo descer à terra as finanças que criaram mecanismos de mera ficção. Só fazendo regressar a economia às atividades produtivas será possível criar transparência e sociedades mais justas. Em suma, é urgente o abandono deste paradigma ideológico, "totalitário", que está a pôr de "pantanas" o planeta e regressar à reflexão dinâmica que equacione num sistema aberto a ideologia com a utopia. De outra forma, já estamos como dizia no outro dia Manuel Villaverde Cabral num liberalismo pós-democrático e isso sinto que os cidadãos do mundo não aceitam!!

    Saudações cordiais, Nuno Sotto Mayor Ferrão
    www.cronicasdoprofessorferrao.blogs.sapo.pt

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