quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Pluralismos
Porque nem todos os economistas são legitimadores profissionais do statu quo; porque nem toda a economia é autista; e porque unidos temos mais capacidade de começar a provocar, se não a superação do caduco paradigma dominante, pelo menos um maior pluralismo nas revistas científicas, departamentos de economia e curricula académicos...
...vale a pena conhecer, aderir e apoiar o que fazem duas associações internacionais, criadas há relativamente pouco tempo, que visam promover o pluralismo crítico na Economia e articular em rede economistas e outros cientistas sociais insatisfeitos com o distanciamento entre muita da prática dominante em Economia e os problemas reais com que as sociedades se confrontam.
A primeira é a World Economics Association, lançada em Maio deste ano por uma comissão de que fazem parte nomes como Ha-Joon Chang, Jayati Ghosh, James Galbraith ou Tony Lawson e à qual aderiram já mais de 7.000 economistas e outros académicos comprometidos com a promoção do pluralismo, competência, relevância, abertura e ética nesta disciplina.
A segunda é a International Initiative for Promoting Political Economy (IIPPE), que foi criada em 2006 com o objectivo de promover a economia política, marxista e não marxista, através do diálogo crítico e construtivo com a economia mainstream, as alternativas heterodoxas, a interdisciplinaridade e os movimentos activistas. Realizará a sua 3ª Conferência Internacional, subordinada ao tema "Political Economy and the Outlook for Capitalism", em Julho de 2012, em Paris (call for papers aberto até 31 de Janeiro de 2012).
ética? economia?
ResponderEliminarmaniqueísmo? marxismo?
é um bom exemplo do pluralismo
caught in the organ draft?
é a economia de motor apocalíptico que funciona
vem aí a gripe
vem aí o fim do euro
vem aí o fim dos tempos
o medo rende
a ética nem por isso
e falar de pluralismos em espaços virtuais fechados sobre si mesmos é....um economista at the top of is field
ResponderEliminar«e articular em rede economistas e outros cientistas sociais»
ResponderEliminarModéstia não falta por aqui!
Entretanto, pouco ou nada é dito sobre o facto do BCE estar impedido de emprestar aos Estados Nacionais, mas poder emprestar aos bancos comerciais a 1%, que depois emprestam aos Estados a um juro muito maior.
E depois, nada é dito sobre o facto de, graças ao fractional reserve system, os bancos comerciais poderem criar dinheiro a partir do nada e emprestá-lo a bons juros e spreads a Estados, Empresas e Famílias.
Em suma, nada é aqui dito sobre o factor mais importante de desenvolvimento das economias dos países.