segunda-feira, 19 de setembro de 2011
O novo paradigma do Dr. Medina Carreira
O Dr. Medina Carreira voltou noutro canal. Um longo tempo de antena, sem contraditório. Na primeira parte nada de novo: sangue, suor e lágrimas sem saída como dantes. Pelo meio a mesma crítica fácil ao que ele pensa ser o keynesianismo: não funciona em economia aberta [o que é interessante porque significa que pode ser verdadeiro num mundo que até ver é uma economia fechada].
Mas, na segunda parte uma descoberta extraordinária. Uma coisa – diz o Dr. Medina Carreira - “de que ninguém fala”: a globalização, a mobilidade dos capitais e a consequente desindustrialização e decadência do ‘Ocidente’. Contra isso tudo ouvi-o mesmo proferir a palavra tabu - ‘proteccionismo’.
Satisfação com esta evolução anti-liberal do Dr. Medina Carreira? Pelo contrário. A mistura de austeridade e de anti-liberalismo não anuncia nada de bom.
O Dr.Medina Carreira incomoda muita gente...
ResponderEliminarMau. Então o J. Castro Caldas está contra o liberalismo mas também está contra o anti-liberalismo? Não entendo.
ResponderEliminarO Dr.Medina Carreira, diz tantas ou tão poucas bacoradas que até mete dó.
ResponderEliminarEnfim, tempos de antena concedidos a quem interessa, não é.?.
Uns tempos após o 25 de Abril um professor do Liceu da Covilhã, retinto salazarista, perguntou aos alunos o que pretendiam os mineiros que estavam acampados à frente dos Paços do Conselho. Ao que um respondeu que queriam melhores salários. "Para quê?", retorquiu o dito professor, "quanto mais ganham, mais gastam!".Voltei a ouvir uma lapidar frase deste género a Medina Carreira no saudoso programa humorístico "Plano Inclinado". Perguntado por Mário Crespo se obras como o TGV, em abstracto, não teriam um impacto positivo na economia pela via da criação de emprego, Carreira respondeu qualquer coisa como "sim, mas depois esses trabalhadores vão gastar os salários em bens importados!..". Mais à frente, e posto perante este problema obviamente insanável, lá balbuciou que só se resolveria "num quadro de neo-proteccionismo, talvez ao nível da UE" (estou a citar de cor). Por isso não foi a primeira vez que utilizou o termo. Porque o homem não é completamente destituído e já se apercebeu que os remédios que defende, numa economia globalizada, conduzem a um beco sem saída.
ResponderEliminar"O Dr.Medina Carreira incomoda muita gente.."
ResponderEliminarOs neofascistas normalmente incomodam os democratas.Mas não é só ele a falar sem contraditório.
O Camilo Lourenço,outro neoliberal
também faz a sua propagandazinha mentirosa e ordinária diáriamente sem contraditório.Diz o homenzinho que Arnaut faz um discurso ideológico
quando este apresenta soluções sociais democratas e ele faz um discurso mentiroso e neoliberal,mas já não está a ser ideológico.Da TVI temos que esperar tudo,afinal ainda não têm suficientes ex líderes do PSD a comentarem para a parede.Eu, recomendo o Fernando Nogueira e já agora o Manuel Monteiro que anda esquecido e é muito imparcial.
Quem critica o Medina são as obreiras dos partidos que à custa das palavras caras,liberdade, salazarismo, blablabla vão sacando o País, roubando e mamando sem precedentes!!!
ResponderEliminarSem querer criar confusão, deixe-me dizer que o Sr. António Dias e o Sr. Anónimo [20 de Setembro de 2011 13:51] preconizam o chico espertismo que prevalece na sociedade portuguesa. Se fizessem sequer a mínima ideia do que realmente o Dr. Medina diz e a crua verdade dos seus comentários Portugal com certeza seria um país de primeira linha. Sem querer ofender, são semi ignorantes sem o percebem. À falta de melhor expressão estes "comentadores" são obviamente very edumacated.
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