segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Diz-me onde não cortas dir-te-ei o que está a passar-te pela cabeça

Em tempos de cortes a torto e a direito (‘transversais’) pode ser mais revelador olhar para o que não se corta do que para aquilo que é cortado. O governo diz que não cortar na ‘segurança’ é estratégico para o país. Evoca-se o turismo e a vulnerabilidade dos mais fracos.

Mas será mesmo isto? Ou pelo contrário, há uma fina pelica ‘democrática’ que está já a abrir fendas para deixar ver o que na realidade sempre esteve lá dentro?

3 comentários:

  1. Alberto João Jardim é que fez bem: não cortou (nem vai cortar segundo as suas últimas declarações) nem a torto nem a direito. A Madeira tornar-se-à assim um bastião do primado da política sobre os técnicos economicistas e ultra-neo-liberais lacaios dos mercados. Um farol para o mundo!

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  2. Um caos organizado por alguns - a superclasse: um neo-feudalismo, uma nova ordem a seguir ao caos.


    -> A superclasse (alta finança internacional - capital global, e suas corporações) não só pretende conduzir os países à IMPLOSÃO da sua Identidade (dividir/dissolver identidades para reinar)... como também... pretende conduzir os países à IMPLOSÃO económica/financeira.
    .
    -> Marionetas dos 'Bilderbergos' (ex: Sócrates e afins) fizeram o seu trabalho: silenciaram 'Medinas Carreiras', e armaram a RATOEIRA para a falência: endividamento esperando um - ILUSÓRIO - crescimento perpétuo...

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  3. Jardim não cortou mas "arrecadou" e não foi pouco; Jardim é parte do problema - não da solução. o problema de portugal começa precisamente neste tipo de "arrecadamentos", feitos com maior ou menor talento, em maior ou menor volume, há mais de 20 anos, durante os sucessivos governos ps/d: a nacionalização do bpn (ps), tão bem feita q ela foi e a sua posterior "venda" (psd+cds), um exemplo ainda melhor; os submarinos (psd+cds) e posterior "investigação", tentando apurar quem recebeu subornos (ps)- para dar 2 exemplos recentes e suficientemente graves.

    curiosamente, ps, psd e cds são os partidos q subscreveram o memorando da troika, ou estarei enganada? são tb aqueles q defendem q receita neo-liberal austeritária como solução para crise, ou terei percebido mal? e os mesmos q apregoam a mantra "vivemos acima das nossas possibilidades e agora precisamos de sacrifícios" - ora diga-me lá, antónio carlos, acima das possibilidades de quem é q o senhor vive?

    F.

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