Pedro Lains, um economista liberal que vale a pena ler e ouvir, parece por vezes acreditar que os mercados não pressupõem maciças doses de intervenção política na sua criação, estabilização ou legitimação. O liberalismo é sempre um activismo político, por vezes mascarado por uma retórica naturalista de “deixar que as coisas sigam o seu curso”, que é apenas a expressão de uma preferência pelo statu quo, depois de alcançadas as vitórias políticas e as transformações institucionais desejadas.
Mas vamos aos mais relevantes pontos convergentes na questão da chamada desvalorização fiscal. Lains concorda que está em curso uma maciça redistribuição do rendimento, regressiva, claro, “que é aquilo com que este governo parece querer ficar na história”. Lains sublinha três pontos importantes adicionais: a mexida na TSU e no IVA não tem impactos estruturais relevantes, tem efeitos recessivos no “curto prazo”, ou seja, tem impactos recessivos ponto, e intervém em contribuições sociais que estão abaixo da média da área euro.
Além disso, sublinho eu uma vez mais, o peso do regressivo IVA na estrutura dos impostos já está acima da média, exprimindo um Estado que sobrecarrega mais os que são mais pobres, os que não podem deixar de consumir todo o seu rendimento. É o tal Estado fiscal de classe, o que beneficia as fracções do capital mais poderosas, como os bancos, uma realidade socioeconómica que o governo de Gaspar recusa ver, mas que as suas políticas se encarregam de tornar cada vez mais visível. Só espero que ninguém à esquerda tenha a ousadia de aceitar esta opção e, já agora, que alguma direita a rejeite também...
Os jovens não têm poupanças, não têm empréstimos, não têm cartões de crédito (muitos não têm rendimentos). O dinheiro que entra nas contas bancárias via recibos verdes, bolsas e estágios cai e vai sendo gasto até ao fim do mês, quando a conta está quase a zero.
ResponderEliminarO que acontece se muitos destes jovens encerrarem as contas que têm nos bancos?
Será que isto poderia ter impacto suficiente para minar o sistema financeiro especulativo? Qual teria que ser a dimensão para isso acontecer?
Portugal como não podia deixar de ser é um país sui generis.
ResponderEliminarAqui a redistribuição faz-se em sentido inverso, isto é, os pobres têm de ajudar os ricos a pagar a crise e não o inverso.
Mas também na UE, ao nivel dos países,isso acontece. Veja-se o nosso caso em que os países que nos ajudam (chiça, vejam lá se não fosse ajuda o que eles nos faziam com a benção dos politicos traidores.!!!!), ainda ganham uns trocos (largos trocos...)com o empréstimo.
De novo os pobres(países) a ajudar os países ricos.
Mas como isto ainda vai acabar mal, pode ser que então os tais meninos sejam chamados a contribuir.
De qualquer modo ninguém entende por que é a troika externa a governar o país e não os portugueses.!?
Os politicos traidores ( do PSD/CDS e PS)por mais que se ponham a faladrar não conseguem justificar-se.
Abaixo os politicos aldrabões e vigaristas, ou seja, PSD/CDS e PS.
Cê Jura?
ResponderEliminarPensei que fosse historiador?
Tirou o curso na chamada Nova, na Covilhã ou em Évora?
Pela qualidade do discurso apostaria na Covilhã do Passos Morgado ao tempo das FP-25
Os jovens não têm poupanças,(olha filha aqui há muita caixa de supermercado e gajinha canda na estiva com depósito ou certificados de aforro a serem descontados
e têm 18 19 20 e poucos anos
salário mínimo ou menos
não têm empréstimos, não têm cartões de crédito (muitos não têm rendimentos)o cobre está carote
é só serrar as tubagens de gás
na gandaia também há uns cobres
. O dinheiro que entra nas contas bancárias via recibos verdes, bolsas e estágios cai e vai sendo gasto até ao fim do mês, quando a conta está quase a zero......
se calhar deviam ter arranjado um emprego em part-time
em 85 havia 15% de estudantes trabalhadores
em 95% andavam pelos 8% creio
em 2005 a maioria dos que tinham o estatuto arranjavam nas empresas
pagando ou pedindo ós papás
como será que viveriam os jovens
em 1965 ?
sem poupanças cartões de crédito
e no Haiti?
se não tomas
ResponderEliminare estás num desses cursos
argumentativos-operativos
lamento muito
mas não estão a fazer grande trabalho
envia o nome do curso ao ministério
com indicação para extinção
Penso que não, Diana, porque o capital deve ser pouco. O que eu gostaria de ver era o pessoal jovem a emigrar todo e a deixar de sustentar as empresas que utilizam mão-de-obra qualificada de forma quase gratuita. Devia ser um rombo brutal.
ResponderEliminarTenho uma outra pergunta: porque é que os montantes mínimos para ficar isento de comissões nos depósitos a prazo estão tão altos? No BES, por exemplo, o montante mínimo para não ter que pagar ao Banco o facto de lhe ter emprestado dinheiro é de €3.500. Ser pobre ou não ser suficientemente rico sai caro. Este é o chamado imposto aos pobres.
Parece que os Bancos sabem que o público tem de ter conta bancária. Realmente, nunca vi ninguém a quem fosse proporcionado receber o ordenado através de dinheiro vivo.
Algo não bate certo...
ou de outra prebenda
ResponderEliminarse o tal Pedro Lains é economista daqueles de via marxista
espero que as ditas aulas de economia que dá
ou os estudos que faz
dependendo s e é um instituto dependente ou similar
deixam muito a desejar
P.S. ou P.S.D os quadros do Hieronimus que não era boche
apelam a maníaco-depressivos e exaltados (ao contrário dos control -freaks que preferem os geométricos e os bucolistas
cê é milenarista né?
Há jovens de partidos vários com uns centos de milhares nas suas contas
ResponderEliminarInclusive um ex-candidato à freguesia de Santa Maria de Belém
mas retirar dinheiro da Suiça não tem grande impacto no sistema português
a não ser que os mais velhotes os tirassem e pussessem tamém cá
é limpar o cu a velhotes na suiça
ResponderEliminaré limpar esgotos e latrinas
é ser cuspido pelos locais e afiliados
é dormir em quartinhos sem quecimento
em casinhas com buracos no tecto
O que eu gostaria de ver era o pessoal jovem a emigrar todo e a deixar de sustentar as empresas que utilizam mão-de-obra qualificada de forma quase gratuita. Devia ser um rombo brutal.
para ela devia
como aquelas bielorrussas que foram trabalhar pra itália em 2002
eram engenhêras e até sabiam alguma coisa do negócio
infelizmente tamém eram giras
rendiam mais noutros serviços
Tenho uma outra pergunta: porque é que os montantes mínimos para ficar isento de comissões nos depósitos a prazo estão tão altos? No BES, por exemplo, o montante mínimo para não ter que pagar ao Banco o facto de lhe ter emprestado dinheiro é de €3.500.
ResponderEliminarPorque a CGD paga ordenados mínimos ao pessoal do quadro de 1500 para cima
e os lucros no mercado interno
foram-se todos
custos operativos + lucros descendentes dá?
ainda não?
deve ser por estarmos em euros
ResponderEliminarou isso ou 4 milhões de salários e 5 milhões de subsídios e pensões
a uns 7 mil milhões ao mês
são deixa cá ver
700 milhões de notas de 10
70 milhões das de 100
35 milhões das de 200
14 milhões em quinhentolas
que é raro ver
excepto em cofres de ditadores tunisinos
e políticos portugueses
e directores de empresas ligados
à asfaltização nacional
e autarcas
a coisa de São Facundo é gira
ResponderEliminarAntropologia era coisa que dava uns cobres quando a sociologia era rainha
agora nem a arqueologia dá...
se quiseres ir para um museu britânico a
200 libras por semana
arranjo-te emprego
de resto podes arranjá-lo tu
está online
228 libras por semana com os descontos deve ficar a 190 e tal
Isto está a melhorar
ResponderEliminarem 19 anos 400% de aumento
são só 300% e tal
ResponderEliminarna Suiça dá uns 1200 francos ao mês
mas é preciso saber alemão ou franciu
os dos cantões do sud só querem italianos
Isto os economistas veêm tudo a negro
ResponderEliminarOu a vermelho como o presidente da câmara de Montemor o Novo
Carlos Pinto? acho que tirou na nova
Pedro Lains +João Rodrigues
ex-colegas na nova?
como dizia um compadre do vitorino
(magellan-gordinho por acaso magrito que nem um espeto)
da área económica temos que meter os nossos rapazes nos lugares de decisão
que eles depois puxam outros
era a época do bom bate unibersitário
e inda é
com esta escassez de lugares
Redistribuir, passa por muitos sósias de Pedros Lains e Dianas Tomás sairem de instituições improdutivas e entrarem no mercado de trabalho?
ResponderEliminarÉ que cortar na despesa afecta meio-milhão de funcionários acima dos 1500
500 mil a 1500 dá 750 milhões por mês
a 14 meses dá 7500 + 600 milhões
ora 8100 milhões é quanto do PIB
8100 milhões em salários
ResponderEliminare faltam 300 mil funcionários de menos monta e de empresas púbicas
Quase 2000 funcionários a 2000 de média que saem este mês
são 4.milhões
17000 este ano
pois infelizmente é isto que ninguém quer cortar
querem milionários inexistentes
ou com contas na banca suiça
reduzir a TV que o desempregado e a velhota veêm 10 horas por dia
jámé
dum modo ou doutro
em escudos ou em euros vamos alegremente
para o nosso limite natural
e a 30% do PIB em exportações
nos próximos 2 anos vai ser mau
nos próximos 12 vai ser pior
emigrar para onde?
só se for prá china
eu cá não faço perguntas parvas
ResponderEliminaros senhorzinhos raramente respondem
e as respostas valem o que valem
isto serve para descongestionar do afundanço do único dos sectores europeus competitivos
a Finança- 7,9 triliões
ou milhões de milhões ó escalas longas
é um sistema matemático do XIX
não é ecu nómico
espero que a agricultura aguente mas com os francius a despejarem as Pavias alentjanas e o pêssego españolito
ou os chineses têm um verão (agrícola) mau ou a estepe russa arde outra vez
senão estamos mal (europeus e afins)
Há jovens gricultores de 40 anos com umas continhas no banco razoáveis
ResponderEliminare tinham crédito
deixaram foi de ter à cause dos pepinos alemães
ser agricultor tem mais risco que bancário
De quê?
ResponderEliminarDe Funcionários?
E esses indíces de confiança em mínimos de 30 anos?
ResponderEliminar7,9 x 10elevado a 12
retiradas do mercado num só mês é muito
mesmo em macroeconomia
ó MarxEcu Nomine Deo Mistas (tostas)
Diana Tomás e Miguel Rocha postam cada um o seu comentário
ResponderEliminarO resto são restos de coisa nenhuma a cheirar a estrume.
O que se lastima
Até pelo carácter perigosamente ofensivo como o estrume escreve("Diana tomas?")
Estrume que nem sequer lê a mensagem original "...Pedro Lains...um economista da via marxista"
estrume é bom para as terras ó camarada
ResponderEliminartomara todo o país ser estrume
amanhã tenho duas camionetas
camarada
Duarte Ferreira do Tramagal...
querres sujar as mãos
ó funcionário
isto ó coisa funcionalista é qué insulte
maquineta burocrata
Carissimo,
ResponderEliminarFiz link.
Obrigado.
Um abraço.
A propósito da desvalorização fiscal, vale a pena ler o post e o paper produzido por dois economistas portugueses do College of William & Mary,aqui:http://theportugueseeconomy.blogspot.com/2011/08/on-economic-and-budgetary-impact-of.html
ResponderEliminarPara além de trabalharem com pressupostos falso e ignorarem completamente os impactos da conjuntura actual, chegam a uma conclusão totalmente inacreditável: "On the consumption side, despite the higher IVA, private consumption remains stable.". Leram bem, é isso mesmo que eles escreveram.
O análise mais detalhada neste post: http://semtapete.blogspot.com/2011/08/its-stupid-economy.html.
Miguel Rocha, penso que em cheque, pelo menos, deve ser possível. O problema é que os cheques têm que ser comprados, não é?
ResponderEliminarA questão é saber qual é a importância ou o peso para o mercado financeiro/especulativo dos ordenados baixos, porem certos, que caem ali todos os meses. Se a classe média (de ordenado certo, uma conta poupança e empréstimo da casa) desaparecer, como ficarão os bancos?
PS: Queria mandar o pessoal todo que acha que me conhece e que escreve ofensas dissimuladas de opiniões com conteúdo para a puta que vos pariu. (Porque eu, para ofender, faço-o sem zelo.)
Não pode ser para outra?
ResponderEliminarQuer dizer isso do incesto está muito valorizado, mas convenhamos
só funciona em Electras e mães electrificadas aos 12 anos
Diferença geracional
Conhecimento por interposta geração
Ó Clockwork orange Girl
chamada Diana Tomas
faço-o como tudo sem zelo
e isto diz muito
se quiseres umas consultas gratuitas
como isto pró ano vai andar em baixo podemos fornecer o adequado apoio psi cu lógico...
A questão é saber qual é a importância ou o peso para o mercado financeiro/especulativo (1º associa finança a especulação..antropologia não deve ter uma introdução à economia presumo só aos potlach's industriais)
ResponderEliminardos ordenados baixos (mercado dos ordenados baixos?), porem certos,
(porem ou porém?) que caem ali todos os meses (ordenados suicidas que se atiram-sensação de queda etc...condição vulgar). Se a classe média (de ordenado certo, uma conta poupança e empréstimo da casa) desaparecer, como ficarão os bancos?
Esta é uma milenarista
Ó filha ou bisneta (que pareces ter 11 anos em corpo de 18)se a classe média não desapareceu em nos 80's soaristas com os juros a 30% na CGD no BNU no Totta & açores e Fonsecas & burnay
que eram todos do estado
e a 31% a 33%no Montepio que não era..
com uma inflação de quase 50%
se não desapareceu então
finava-se agora?
não moçoila papoila agressiva-depressiva
isto que escreves é ainda mais confuso que yo
estou estarrecido....
Bona Fides
Não te mando ó Ἠλέκτρα para Ἀγαμέμνων
porque se calhar até ias.....
Não te mando ó Ἠλέκτρα para Ἀγαμέμνων
ResponderEliminarporque se calhar até ias.....
não sei se ...apanhaste
antropologicamente o mito do in cesto
é perpetuado pelos insultos
das mininas piquininas
Em cheque deve ser possível, depois era só ir trocando cheques....
ResponderEliminarÉ a moderna theorista dos ass i gnats
assignats...apesar de não duvidar que tenhas ass uma vez que revelas medo
logo grande medo....etc
Repara ´pá
ResponderEliminarOs jovens não têm poupanças, não têm empréstimos, não têm cartões de crédito
quando a conta está quase a zero.
O que acontece se muitos destes jovens encerrarem as contas que têm nos bancos?
se não têm nada
e fossem pagos em cheques ou em notas ou em sal ou em vacas e ovelhas ou em cauris
ou em miúdas e miúdos
havia o problema clássico
de resto a 100 mil nasciturnos por ano
1,800,000 entre os 18 e os 36
(apesar de jovem agricultor ir até aos 40)
recebendo em média só a partir dos 25 ^(com 20% de desemprego e subemprego
dá digamos 600 euros x 1,200,000
720 milhões por mês
100 mil professores a 1750 por mês
são 175 milhões(poucos abaixo dos 30)
400 mil funcionários quarentões a 1500 dá
600 milhões
210 mil reformados do estado
a 2000 por mês
são 400 milhões
logo gajinha a influência dos depósitos jovens que como tu própria dizes são gastos rapidamente em bebes y phodes
é pouco significativa
se tirarem as contas dos pais
ou matarem os pais depois de lhes comerem a mioleira à louva-a-deus
então Diana Tomas
teria algum significado
impacto a nível dos gastos via multibanco
isso de certeza
8.000 milhões de gastos
a 3%
dá uma perda de lucro razoável
para o pessoal dos cartões
saravá ó elecktrika personage