domingo, 12 de junho de 2011
Reacções à crise
Escrevi dois textos recentes para digerir uma derrota política: socialistas na economia e para lá dela, no esquerda; salada russa como futuro ideológico, no arrastão. Concentrei-me naquilo que está nas nossas mãos. Para além das referências que faço nos textos, gostei também de ler este artigo de João Ricardo Vasconcelos sobre as respostas à questão que importa:"No fundo, como é possível que em tempos de crise, a direita suba?" Segurança, inevitabilidade e ordem, como reacções a uma economia do medo, ao desemprego de massas. Andrew Gamble, cientista político de Cambridge, defendeu, numa introdução à política das crises económicas, que a experiência histórica das grandes crises não tem sido geralmente favorável aos socialistas de todos os partidos, em parte por razões convergentes. A crise, ao contrário da tentação milenarista, não é uma oportunidade para nada, mas sim um imenso desperdício, uma imensa regressão...
Como é que a esquerda pode compactuar com TGV's e PPP's ?
ResponderEliminarComo é que a esquerda não tem propostas para o denvolvimento económico e para a diminuição do desemprego ?
não é salada russa
ResponderEliminaré realismo político ao estilo de Lenine durante o NEP
ou de Estaline durante a deskulakização
matam-se uns mas doma-se o partido
como se chama o tal partido
isso pouco interessa
o fim último é o phoder
http://www.wook.pt/ficha/o-que-resta-da-esquerda-/a/id/198429
ResponderEliminare ver nos milénios o fim
ResponderEliminare regressões em todas as crises
é não ver que não existem crescimentos contínuos
nem movimentos perpétuos
os homens e as sociedades gastam-se e morrem ó avô do meu avô
A esquerda não viu (ou não quis ver?) o tsunami da dívida. Quando não se vê algo desta dimensão, que credibilidade se tem para governar?
ResponderEliminarA esquerda anda muito entretida a criticar a Jerónimo Martins, que tem tido relações difíceis com o poder. Mas não vê o elefante no meio da sala, que são os donos de Portugal que têm sido donos dos governos de Portugal.
Não bastam boas intenções e ideias justas quando estas intenções e ideias, mesmo involuntariamente, estão ao serviço de quem suga o país em proveito próprio.
Quando a esquerda recuperar objectividade talvez volte a ser uma alternativa credível.
http://mitpress.mit.edu/catalog/item/default.asp?ttype=2&tid=12352
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