Quais são os reais problemas enfrentados pela generalidade das empresas portuguesas? Impostos? Leis e custos laborais directos e indirectos? É claro que não. Essas são as obsessões dos preguiçosos ideólogos do patronato mais reaccionário. Segundo os dados do próprio Banco de Portugal, o principal problema, o que trava o investimento, é a falta de procura. Seguem-se as condições que a banca impõe numa relação demasiado assimétrica – hoje soubemos, através do Público, que a banca está a cobrar às empresas juros que atingem 12 por cento.
Perante as dificuldades que resultam do aumento do crédito mal parado, consequência da austeridade que a banca apoiou, esta tem até um quarto do PIB disponível em apoios públicos directos e indirectos, sem quaisquer contrapartidas de controlo. Muito poder, pouco stress. Sobre a sempre privilegiada e branqueada banca, leia-se o estudo de Eugénio Rosa, que tem chamado a atenção para o facto de o crédito ter sido há muito canalizado essencialmente para a economia do imobiliário e muito menos para os sectores de bens transaccionáveis. A falta que faz uma robusta política pública de crédito, parte de uma política industrial digna desse nome...
O autor já deve ter criado várias empresas com dezenas ou centenas de trabalhadores por isso percebe tanto do que fala.
ResponderEliminarAcho que o autor apenas está a fazer um exercício intelectual!
ResponderEliminarNão é necessário ser-se empresário para se falar de competitividade!
Nuno
Caro João Rodrigues,
ResponderEliminarFaço link.
Obrigado.
sim vocemecê tem razão
ResponderEliminaro preço do algodão subiu
o custo das anilinas nacionais produzidas em españa (sabe-se lá porquê) também devido aos petrodólares que custam
as peças para as máquinas que datam na sua maioria dos anos 90
são produzidas na china...
tem razão são aqueles patrões que começaram a vida como operários
e dinamizaram empresas de 20 a 30 pategos muitos deles do seu núcleo familiar
vão com a vergonha de serem ladrões
pelas costas....cambada de reaccionários
decretada a morte cerebral da geração que nunca viveu à rasca
mas felizmente para lá caminha.....
a imbecilidade paga-se
a incompetência geralmente rende
vamos fazer greve porquê se o Jão tá quase falide
és estúpido pá....queres ganhar o que tens direito
ou deixar o teu falso "amigo" João
viver à custa do teu trabalho escravo
Sindicalista com perfil televisivo
Vale do Ave 198...e tal
o Jão anda a remexer no lixo in gay Paris
o resto do pessoal anda na suiça e no lux a limpar casas e esgotos
um tem um bistro em Carcassone
o sindicalista tem um bruto Audi
com matrícula de 2009
exercícios intele cu ais
em morte cerebral nã funcionam
felizmente nasci estúpido...
ResponderEliminarOH JOÃO RODRIGUES! O ESTADO ESTÁ ENDIVIDADO ATÉ AO TUTANO! NÃO PODE CRIAR PROCURA ARTIFICIAL! SÓ LÁ VAMOS PELA COMPETITIVIDADE EXTERNA! E SIM! PARA A COMPETITIVIDADE EXTERNA OU PARA A ACTRACÇÃO DE IDE COM VISTA À EXPORTAÇÃO A FISCALIDADE CONTA! CAPISCE??
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ResponderEliminarNo capitalismo, o lucro é a "justa recompensa" pela iniciativa e pelo risco de perder.
ResponderEliminarSe a iniciativa de produzir é frustrada com juros elevados e se os erros estratégicos já não são castigados com a falência, isto já nem é capitalismo. É fascismo!
Senhor one hundred trillion dollars porque escreve comentários com tantos espaços?
ResponderEliminarcaro anónimo,
ResponderEliminartalvez o senhor 100 trillion dollars seja pago ao caracter com espaços e receba bónus de produtividade por comentários com mais de 3 parágrafos..
senhor Capo, competitividade externa como e onde - com ou sem a "fiscalidade" q tanto lhe agrada - se o preço do euro se mantiver ajustado às necessidades económicas alemãs? não seria melhor, dada essa imposição externa, ao menos garantir q os portugueses têm dinheiro para consumir?
F.
Como encontrar melhores empresários se os que existem não são suficientes ?
ResponderEliminarA taxa de desemprego é de 12%, então o que fazer ?
Caro F.
ResponderEliminara zona euro também é mercado externo e, curiosamente, o maior destino das nossas exportações, nesse sentido, a competitividade fiscal tem ainda importância alavancada! Tanto nas decisões de investimento como na competitividade.
pois , é a falta de procura . e os custos fixos- salários ,energia , manutenção de edificios ,etc - da altura (que a maioria não nasceu no tempo das vacas magras ) em que havia excesso de procura , paga com cartão de crédito ,of course.. e pedir emprestado à espera do milagre da recuperação económica , como fez o estado , para pagar aos funcionários e tal não me parece nada boa ideia. de aí que fechem portas e arrumem as malas.
ResponderEliminaràs vezes fecham e abrem ao lado , no tamanho adequado a vacas magras. e quem os pode xingar por isso ? eu não. se não as deixam emagrecer legalmente , que é que elas hão-de fazer? afundar-se com dignidade social ? pois , isso come-se?
ResponderEliminare disse cartão de crédito porque indirectamente a banca financiou outros produtos que não o sector imobiliário , não é ? e às carradas , desde agências de viagens , à indústria textil e ao mobilário e electrodomésticos. e passando pela famosa indústria automóvel !! por exemplo , há 15 anos , as maiores fábricas cá no sítio eram de componentes para carros , desde cablagens a assentos. até os moldes da marinha grande trabalhavam prós popós comprados a crédito.
ResponderEliminarA verdade pura e dura é que o nosso consumo é deficitário.. aumentar o consumo interno através de divida pública ainda vai é alavancar mais a dívida por via do consumo... estes "keynesianos" não entendem que já não há espaço para mais dívida!!
ResponderEliminarpois é , Capo. parece que há algumas pessoas que nem com desenhos lá vão. havia muita procura cartão de crédito , essa berrou e vai daí querem agora cartão de crédito prás empresas? ora , se isto não é loucura vou ali e já venho.
ResponderEliminare digam lá ao senhor Eugénio Rosas , de quem até gosto , que faça as contas tendo em conta como as pessoas consumiram outros bens que não casas : a crédito , dado pelo banco.
decrescimento sustentável , não ? habituem-se , porque é essa a única solução. sem bancos , de preferência.
a mim faz-me muita impressão que não perceba que pede agora a outros que metam a corda ao pescoço, senhor João Rodrigues.
como disse alguém aí para cima , abra uma empresa , contrate pessoas , venda produtos , peça empréstimos e depois disso tudo , então , debite sentenças. é qiue eu conheço um be que depois de fazer essas coisas todas para ajudar um filho desempregado já teve 2 infartos , pois foi. ser patrão é lixado.
Caro Capo,
ResponderEliminarcomo sabe, as nossas exportações para zona euro têm sido estrategicamente mantidas muito abaixo daquilo q importamos da zona euro - é essa a razão de ser das "economias periféricas", foi para isso que nos ajudaram a destruir a nossa produção agrícola, por exemplo, a produzir tomates, para depois os enterrar, enquanto compramos tomates alemães - não me parece q a política vá mudar, mas tlvz saiba alguma coisa q eu não sei. a única coisa q exportamos agora mais do q importavamos da zona euro é mão de obra qualificada- talvez seja altura de a privatizar também, digamos, a bem da nação?