O baixo crescimento é o problema fundamental e está intrinsecamente relacionado com o Euro. Ou as normas e prioridades da Zona Euro e do Euro mudam substancialmente ou seremos obrigados a abandoná-los. Com custos pesados, mas que ao menos mostram luz ao fundo do túnel.
Octávio Teixeira
E se reduzíssemos todos os salários, depósitos e contratos em 30%? Não retomaríamos imediatamente o crescimento a partir daí?
ResponderEliminarA saída do euro resulta no que Carlos Albuquerque afirma, ou não? A desvalorização da moeda também desvaloriza salários, ou não?
ResponderEliminarRealmente! Descendo-se ao fundo do poço, a única alternativa é subir... E não é o que nos estão a fazer, devagariiiiiinho?
ResponderEliminarNão é necessário sair do EURO.
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É preciso é reduzir as importações e aumentar as exportações recorrendo a incentivos fiscais e à mobilização total das universidades portuguesas e do sector publico em geral para esse fim.
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É preciso pensar como estivessemos numa guerra e mobilizar o país para o objectivo de ganhar a guerra e não andar com floreados bacocos.
Depois da "Kriegsideologie" de Thoman Mann (a propósito da guerra de 14-18) e dos "philosophers of War" do Perry Anderson (a propósito das tomadas de posição belicistas e neocoloniais de Bobbio, Rawls e Habermas quanto às mais recentes "intervenções humanitárias"), ainda precisávamos da argúcia, da profundidade, da lucidez, da coerência e da honestidade intelectual de Paulo Pereira para sermos capazes de decantar a essência lógica da "official wisdom" da economics actual. É, de facto, de guerra interminável de todos contra todos e de "mobilização total" que bem no fundo se trata.
ResponderEliminarEuropeísmo neoliberal E barbárie. Europeísmo neoliberal como reverso ideológico/alucinado, compensação imaginária por uma realidade feita de barbarização sem fim à vista das relações sociais...
Proponho, é claro, que o Paulo Pereira vá à frente e seja o porta-estandarte na próxima vez que tivermos de sair da trincheira: há que saber levar a coerência até ao fim...
Sair do Euro com dividas publicas e privadas da ordem dos 350 mil milhões de euros parece-me um suicidio colectivo.
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A guerra que falo é a guerra do crescimento económico, é a guerra contra a ideia parva de que o mercado por si só vai resolver os nossos problemas.
É a guerra contra a ideia de que estamos condenados a ser pobres, é a guerra contra a ideia de que o desemprego elevado é um mal necessário.
É uma guerra contra o laissez-faire que existe no sector publico e nas universidades, que não ligam nada à questão da necessidade imperiosa de equilibrar as contas externas.