Ontem Paulo Portas mostrou este gráfico no frente-a-frente com José Socrates. Parece uma daquelas fotografias onde se apaga o que se não quer mostrar e se estica o que mais interessa. Não, Portugal
não foi o país da União Europeia, nem da Eurozona onde a dívida mais cresceu entre 2005 e 2011.
Aqui está bom jornalismo económico a mostar que mais depressa se apanha...
Mas Paulo Portas disse que Portugal era o país da União Europeia onde a dívida mais cresceu entre 2005 e 2011 ou usou o gráfico para mostrar que muitos outros países se tinham endividade menos ou mesmo reduzido a sua dívida?
ResponderEliminarPode clarificar-me isso, pf? Não vi essa parte do debate.
Obrigado!
O gráfico de Portas não indica o critério de escolha de países.
ResponderEliminarSeria interessante separar a parte gasta/emprestada ao sistema financeiro e a parte usada para "estímulos" à economia.
Acho que aí veríamos que Sócrates aplicou à economia portuguesa um tratamento tão vigoroso que em vez de uma recessão provocada pela crise internacional vamos ter uma recessão muito maior e uma intervenção estrangeira provocadas pela "cura" de Sócrates.
Com um "médico" destes, não seria melhor afastá-lo antes que mate de vez o paciente?
É ver e pasmar em http://www.tvi24.iol.pt/videos/video/13426221/1 a partir do minuto 10
ResponderEliminarO problema não é só escolher paises que convêm e esquecer outros. Os números estão errados.
Portugal foi o quinto país da União Europeia e o terceiro da Zona Euro, onde o rácio da dívida pública sobre o PIB mais aumentou em pontos percentuais: 27,2.
ResponderEliminarsó....de facto é um exagero em 27
fomos o 23º...o homem é de facto exagerado
confundir o 27º com o 23º
- Portugal foi o 12º país da UE e o 7º da Zona Euro onde, ao longo deste período, a variação percentual do peso da dívida no PIB foi mais expressiva: 44%. Em 2005 era de 61,7% do PIB e em 2011 ficará nos 88,8%.
não era nos 92? em 2010 com os 9,...tal de esparramanço?
é que se for nos 92%
sempre sã mais uns pontitos
os números estão errados...viva
hoy gente da sua geraçãO e mais velhotes eram à duzia em cada meia-hora saiam uma centena de milhares
dos vários aforros públicos
meio-milhão talvez numa só manhã
numa única estação de correios
apesar da grande concentração de reformados e funcionários públicos nesta zona uns 15.000
é preocupante...
principalmente para as vossas futuras pensões
...ou seja : estamos entregues aos bichos! :)
ResponderEliminarr. matias
Paulo Portas e José Sócrates: ohohoh!... Tenho pena de não ter visto...
ResponderEliminarDeve ter sido de facto impagável. Cada um deles com uma relação mais sui generis com as questões (ou os "detalhes") da verdade factual; cada um deles mais ilustração ainda do que o outro de como a falsidade e a mentira, quando produzidas poeticamente, tendem a confundir-se com a mitopoiese, logo com a respiração - ou finalmente com a própria vida...
Deve ter sido de facto um espectáculo...
Portas apresentou um gráfico em que o melhor país do gráfico é governado por um governo que certamente é competente. Sabe manter o país com uma variação negativa da dívida. É excelente. Que inveja. Só faltou dizer que o Chipre é governado por COMUNISTAS.
ResponderEliminarPois, estive agora a ver essa parte do debate. Portas nunca disse que a dívida portuguesa tinha sido a que mais tinha crescido, ele disse foi que em muitos outros países cresceu menos (sendo que em alguns ainda se reduziu), pelo que o que o Primeiro Ministro disse é que era mentira. E este post é simplesmente uma mentira (assim como artigo que linka).
ResponderEliminarCaro R,
ResponderEliminarPortas omitiu países e falsificou números para fazer aparecer Portugal no gráfico com o maior crescimento. A isto chama-se manipulação. Já chega a nossa situação tal como é, não precisamos de um Portas para a pintar ainda de cores mais negras.
Omitiu a Irlanda, a Grécia, o Reino Unido e a Letónia que ficaria mal no gráfico à frente de Portugal.
Inventou números. Se está a falar em crescimento da dívida/PIB em pontos percentuais, para Portugal devia ter dito 27,2 e não 30,2, para Espanha 26,7 e não 17,1, para França 20,5 e não 15,2. Aligeirar a realidade dos outros e carregar a nossa.
Que diabo R. se não quer reconhecer que Portas mentiu (que é muito feio) diga que se enganou e que vai ter de corrigir o tal graficozinho.
Já agora, o gráfico de Portas é uma resposta muito clara às mentiras de Sócrates. Façam favor, está aqui: http://www.youtube.com/watch?v=X5srV5oP1H0 . É a partir dos 2m30s . "Não há um único país do mundo desenvolvido que não tenha hoje mais dívida, mais desemprego e mais dificuldades de acesso ao financiamento."
ResponderEliminarE agora, as afirmações mentirosas de Sócrates, não interessam? Eu o que vi nesse gráfico foi a prova cabal de que as dívidas de outros países cresceram bastante menos, e outras até se reduziram, e que Sócrates mente de forma repetida. E isso é mentira? É mentira que Sócrates tenha mentido de forma expressa e que Portas o provou mentiroso?
Quem acusa outro de mentiroso, coisa que o Portas se fartou de fazer, deverá ter no mínimo o decoro dele próprio não mentir ou manipular os factios senão além de mentiroso é um hipócrita e para isso mais valia ter ficado calado!!
ResponderEliminarNem todas as mentiras têm a mesma gravidade, ainda para mais se levarmos em conta as responsabilidades dos mentirosos.
ResponderEliminarTratar tudo por igual nestas mentiras só convém ao pior dos mentirosos.
José M. Castro Caldas disse...
ResponderEliminarCaro R,
Portas omitiu países
Que se o diabo não quer reconhecer que quem não diz toda a verdade mentiu (que é muito feio) diga lá o que é a tal verdade
num gráfico com 192 países até parecemos viver no paraíso
e até vivemos
para alguém que acha que as netas vão ler o teatro camoniano....
para gerações que se dão ao luxo de ter netos aos 50
e que esbanjam a herança desses netos
nas suas pensões e mordomias estatais
é uma geração seguramente com poucos bisnetos
alguém com filhos e netos e aparentemente 50 e muitos anos
ResponderEliminardeveria pensar mais na salvaguarda dessas gerações do que em minúcias
enfim....são opções