terça-feira, 8 de junho de 2010

Luta de Classes ao vivo, hoje à noite

"Presidente da CIP e líder da CGTP frente a frente no SJ para debater a crise

António Saraiva, presidente da CIP, e Carvalho da Silva, secretário-geral da CGTP-IN, são os convidados do Sindicato dos Jornalistas (SJ) para o debate sobre a crise e o PEC a realizar na sua sede, no dia 8 de Junho, às 21 horas, com a moderação da jornalista Helena Garrido. Pretende-se nesta conversa com o secretário-geral da maior central sindical portuguesa e o presidente da associação patronal perceber o que pensam os trabalhadores e os patrões portugueses acerca da crise nacional e quais as medidas que consideram mais eficazes de sair dela.

Será que o PEC e as políticas de austeridade que se seguem são a única solução possível? Ou, pelo contrário, esta fortíssima austeridade decretada em toda a Europa vai apenas provocar uma profunda recessão económica? Estas são algumas das questões que estarão sobre a mesa no debate do próximo dia 8 de Junho às 21 horas na sede do Sindicato dos Jornalistas, na Rua dos Duques de Bragança nº7, em Lisboa."

4 comentários:

  1. O conceito de luta de classes mostra logo à partida facciosismo... ou se defende cegamente um lado ou o outro... logo mostra falta de objectividade.. e, bem assim, de razão. Sobretudo num país onde a esmagadora maioria das empresas é pequena e média e onde a esmagadora maioria dos seus proprietários veio das classes mais baixas.

    Entre 10 a 15% dos portugueses votam nos extremistas do PCP e do BE. Todos eles gostam de montar as suas teorias da conspiração sobre a Banca e os Capitalistas. Ah e tal que a banca rouba-nos e os Capitalistas apropriam-se da riqueza gerada pelo trabalho. ENTÃO É SIMPLES! vocês não são poucos! criem um banco que "não roube" e criem empresas que paguem salários acima dos preços do mercado! Certamente atrairiam clientes e os melhores trabalhadores.. e pelo caminho fariam algo de útil!

    Mas não.. são todos uns mansos que só sabem é mandar filetes... fazer.. investir... não.. isso não é para nós... mas quem o fizer.. que faça o favor de passar para cá o nosso quinhão! porque temos "direitos" e vivemos num "estado social"... cambada de ociosos, hipócritas e sanguessugas...

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  2. P.S. E eu sou trabalhador por conta de outrém! Mas quem me paga paga porque quer. Paga o que ambas as partes acordaram, e quando quiser deixar de pagar é livre para isso! E não quero nenhuma indemnização.. pois um dia que saia também não pagarei nenhuma.

    A minha aversão à mudança, o meu desejo humano de querer "ganhar mais" ou a minha necessidade de estabilidade, não me podem turvar a vista e querer minar a LIBERDADE dos outros!

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  3. O "Caporegime" até pode ter alguma razão; tem certamente, nas considerações que faz sobre a relação entre trabalhadores e patrões. Mas, embora sendo trabalhador por conta de outrem, suspeito que, ou ainda é muito jovem e sem compromissos e pode dar-se ao luxo de mudar quando lhe apetecer; ou então é um trabalhador muito especializado numa área com muita procura e pouca oferta e por isso tem poder para negociar os seus termos com os seus eventuais empregadores, o que não é o caso da maioria. Avaliar tudo em função apenas da nossa experiência pode ser redutor.

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  4. Eu percebo isso perfeitamente. E por isso é que defendo o subsídio de desemprego para o qual eu e a empresa (numa parcela que é mais do dobro da minha) pagamos BASTANTE para segurança social sobre o rendimento de 14 meses anuais, quando só se produz durante 11, e quando há encomendas.

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