As acções de Sócrates e o carácter que estas revelariam são escrutinados e debatidos até à exaustão. Fala-se muito do autoritarismo do primeiro-ministro e da sua necessidade de controlo da agenda mediática. Curioso é que muitos dos seus recentes críticos na imprensa passaram anos a entoar loas às suas determinação e coragem "reformistas" contra os chamados "grupos de interesse": estranhamente, o empresarialmente correcto dominante só usa esta expressão para se referir aos sindicatos e às suas lutas. O resto da minha crónica no i pode ser lido aqui.
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
A irrelevância de Sócrates
As acções de Sócrates e o carácter que estas revelariam são escrutinados e debatidos até à exaustão. Fala-se muito do autoritarismo do primeiro-ministro e da sua necessidade de controlo da agenda mediática. Curioso é que muitos dos seus recentes críticos na imprensa passaram anos a entoar loas às suas determinação e coragem "reformistas" contra os chamados "grupos de interesse": estranhamente, o empresarialmente correcto dominante só usa esta expressão para se referir aos sindicatos e às suas lutas. O resto da minha crónica no i pode ser lido aqui.
Li esse livro há 3 anos, logo após o "The Corporation". Seria fundamental que ambos estivessem traduzidos para português a acessíveis a um público mais vasto, para haver mais pessoas a abrir os olhos para a terrível realidade que se vai abatendo sobre nós.
ResponderEliminarDas irrelevâncias percebem bem os Bilderberg e a Trilateral.
ResponderEliminarValha-nos a nossa memória se quisermos intervir de facto.
Lembramo-nos bem que do início do primeiro mandato socrático, dos desígnios do Compromisso Portugal. Havia um verdadeiro romance entre os media/empreendedores e a coragem “reformista” do governo - contra as corporações, lá dizia o outro - o que na prática significava cortar a espinha aos sindicatos. Uns resistiram de forma tenaz, outros passaram a vegetar.
É facto que o espaço público que se queria multi-dimensional, vai-se contraindo. Passada a “recessão técnica” e feita a recomposição do capital, esperemos pelo melhor…Mas não sentados!
Exactamente!!
ResponderEliminarEstou a lembrar-me de uma arenga na televisão (SIC?) em que o famoso José Manuel Fernandes dizia, entusiasmadíssimo, em Setembro do 1º ano de Sócrates: "É bom que agora a comunicação social não se deixe tentar pelas movimentações que se anunciam e lhe sirva de caixa de ressonância" Falava-se, claro da previsão de reacções "duras" das "corporações" (prof. juízes, f.públicos etc.). quem diria!
Pois é os que não gostam de sócrates só falam do que não interessa e ocultam o que não lhes dá jeito.
ResponderEliminarO costume
-portanto, o novo aeroporto criará 67 mil empregos e depois sócrates é que não presta.
http://apombalivre.blogspot.com/2010/02/portanto-o-novo-aeroporto-criara-67-mil.html