terça-feira, 21 de outubro de 2008

Desigualdades: o trabalho conta

Paulo Pedroso tem toda a razão. Um dos dados mais salientes do indispensável relatório da Organização Internacional do Trabalho diz respeito ao brutal aumento das desigualdades salariais nos EUA. Consequências da globalização financeira. Mas não só. O relatório da OIT confirma aquilo que já aqui tínhamos dito sobre os efeitos perniciosos do rentismo activo, que se afirma sob a capa da inocente «criação de valor para o accionista», e sobre alguns dos principais mecanismos socioeconómicos que explicam a desgraçada convergência dos capitalismos. As aceleradas mudanças em curso nos países anglo-saxónicos como resultado da grande crise da financerização podem abrir um novo capítulo nesta história. Entretanto, e salvo raras excepções, as desigualdades não cessam de aumentar nos países europeus desde os anos noventa. Portugal, ao contrário de Espanha, não fez parte das excepções. Muito pelo contrário. Um estudo da OCDE vem também confirmar aquilo que já se sabia: México, Turquia, Portugal e EUA batem os recordes de desigualdade entre os membros desta organização. Os brilhantes resultados económicos estão à vista.

O relatório da OIT tem o mérito de sistematizar o conhecimento disponível, por exemplo, na área das desigualdades económicas. No primeiro capítulo, mostra-se como níveis elevados de desigualdade podem ter impactos muito negativos: aumenta a criminalidade, o conflito social, a corrupção ou a instabilidade macroeconómica; o poder acrescido do dinheiro concentrado distorce o processo político e enviesa as prioridades da despesa pública; as condições de saúde das populações deterioram-se e a esperança média de vida diminui; a mobilidade social é afectada. A desigualdade elevada é um desastre socioeconómico sem fim.

De resto é o que todos já sabemos: uma maior densidade sindical e uma maior incidência da negociação colectiva diminuem as desigualdades. O poder dos sindicatos está associado a um Estado Social mais robusto, com maior capacidade de redistribuição e de provisão. Enfim, os sindicatos são uma peça essencial de uma economia decente. É também por isto que a ofensiva anti-sindical em curso no nosso país tem sido denunciada por quem estuda o assunto. «E o que sobressai da leitura desta proposta governativa é que: primeiro, se pretende incentivar e favorecer o sindicalismo mais dócil (‘de mercado’) e mais próximo dos partidos de poder; segundo, criar condições para que as posturas autoritárias da maioria do patronato português continuem a sê-lo, agora escondidas sob a capa de estruturas de representação ‘democráticas’ no seio das empresas» (Elísio Estanque).

Impõe-se uma pergunta: por que é que os governos tributários da defunta terceira via ainda insistem em seguir, na prática, o falido modelo anglo-saxónico?

52 comentários:

  1. «por que é que os governos tributários da defunta terceira via ainda insistem em seguir, na prática, o falido modelo anglo-saxónico? »


    Porque são pagos para isso. Quem pensam que os subsidiam?

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  2. A desigualdade é desejável. Permite uma melhor qualidade de vida da elite. Não esquecer que a produção de riqueza não é proporcional às calorias gastas a trabalhar. E que a confiscação da mesma para nutrir a chantagem social das classes mais baixas é um travão à motivação, pelo que travará sempre o crescimento e a riqueza.

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  3. Para além de eu concordar (mas apenas até certo ponto e discordando da linguagem utilizada) com o que diz o Filipe Melo Sousa, pelo texto se nota perfeitamente que o vosso problema essencial são os salários altos dos administradores !

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  4. A desigualdade é desejável. Permite uma melhor qualidade de vida da elite.

    Até um dia...

    Depois os povos revoltam-se e as cabeças rolam... sempre foi assim



    António

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  5. O filipe agora já faz de propósito, ou resolveu não disfarçar?

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  6. "A desigualdade é desejável. Permite uma melhor qualidade de vida da elite. Não esquecer que a produção de riqueza não é proporcional às calorias gastas a trabalhar."

    Parece-me que o chantagista é outro que não aqueles que apontaste...

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  7. No texto é claramente referida a chantagem social: caso os mais aptos não se predisponham a ceder o valor que criam, a sua "segurança" será posta em causa. É o mesmo que apontar uma arma.

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  8. Filipinho, define "elite" e "classe baixa", por favor.

    E, já agora, diz-nos lá a qual tu pertences?

    :D

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  9. De resto, qual valor?
    Há algum "valor" em ter interesses protegidos pelo estado através de corrupção e nepotismo onde o lucro não depende de mais do que salários baixissimos, aceites por aqueles trabalhadores que ainda têm um pouco de moral para não roubar?
    Na verdade qualquer palhacito que tenha a sorte de nascer na familia certa consegue atingir o sucesso. Nada tem a ver com o mérito.
    Ou o Dubya nunca teria chegado à presidência dos estados unidos.
    Até tu conseguias, Filipinho.

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  10. Pertenço à classe media-alta, mas com muita vontade de melhorar isso ;)

    Não se esqueçam que o legado dos pais não é uma "sorte", mas sim o resultado de muito esforço pensado em prol dos filhos. E doado livremente. Liberdade essa que tanto vos irrita.

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  11. Ter nascido filho desses pais é uma sorte. Ou foi mérito da sua alma noutra encarnação?

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  12. A oferta entre pai e filho é livre. A minha sorte não o prejudica em nada. A sua inveja apenas demonstra um péssimo carácter. Culpe os seus pais, não a mim.

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  13. Culpo os meus pais, eles os avós, aqueles os pais deles... ainda chegamos a um antepassado meu e outro seu.
    Um tinha uma espada, o outro não.

    Já agora, e para que conste, os meus pais conseguiram mandar 5 filhos para a faculdade, coisa que os pais deles não puderam fazer a nenhum. As dificuldades porque passaram para conseguir tal coisa, só eles sabem.

    Também eu tive sorte. Mas eu sei que tive sorte. E não devia ser preciso.

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  14. Exacto, só eles sabem. Não há contas a prestar. Resta-lhe a si fazer o seu melhor pela vida.

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  15. "Não há contas a prestar."

    Ai há, sim. Mas não espero que as compreenda.

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  16. Compreendo perfeitamente. Mas não me deixo extorquir. O mal é um parasita rastejante que se alimenta do bem e apenas depende na boa vontade de sua vítima para se predispor ao saque. A não ser que enverede peça força bruta como atrás referido, caso não consiga vender a banha da cobra. Não me admirava, visto o mau carácter que demonstra.

    Faz parte das minhas convicções morais não prescindir daquilo que é meu por direito. Fair enough.

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  17. "força bruta"

    Passou-se... do que é que está a falar?

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  18. Não seja hipócrita. São aqui referidas ameaças à integridade física de quem não "apaziguar" aqueles que têm menos sucesso com valor monetário que eles não produziram.

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  19. "No texto é claramente referida a chantagem social: caso os mais aptos não se predisponham a ceder o valor que criam, a sua "segurança" será posta em causa. É o mesmo que apontar uma arma."

    Desculpa mas o teu texto contém uma chantagem identica ou pior do a que tu apontas:

    Se pensarem em redistribuir a riqueza então vocês ficarão mais pobres.

    É uma chantagem meu caro Filipe, pensem em ideias "malucas" e vocês ficarão pior...

    "Resta-lhe a si fazer o seu melhor pela vida."

    Pois é, se eu e mais alguns (muitos) pensarmos em fazer algo para que exista uma maior redistribuição de riqueza é mesmo isso que estamos a fazer... Portanto bem enquadrados na tua filosofia e nesse aspecto apoiados pelos teus incentivos...

    Caro L. Rodrigues,

    "Também eu tive sorte. Mas eu sei que tive sorte. E não devia ser preciso."

    Percebo e concordo 200%, aconteceu o mesmo comigo (no meu caso só eu fui para a faculdade)

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  20. Filipe,

    "Não seja hipócrita. São aqui referidas ameaças à integridade física de quem não "apaziguar" aqueles que têm menos sucesso com valor monetário que eles não produziram"

    Aonde é que leste isto? um exemplo por favor...

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  21. "aumenta a criminalidade"

    "Depois os povos revoltam-se e as cabeças rolam."

    as ameaças do costume...

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  22. Ah... fala das referências à guilhotina? Ah sim.
    Chama-se História. Aconselho-lhe. Aprende-se imenso.
    Nomeadamente que nem sempre quem tem poder e dinheiro o mereceu.

    Quanto à inveja, só invejo quem tem mais capacidade de produzir beleza do que eu. E quando a isso resigno-me, em admiração.

    Do que conheço do filipe, não tenho duvidas de que o "Mundo segundo Melo e Sousa" seria um lugar muito feio para se viver.

    Nada a invejar.

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  23. Muito bem, peço-lhe portanto que prescinda de confiscar o feio que tanto repudia. Agredeço

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  24. "Nem sempre quem tem poder e dinheiro o mereceu".

    Por vontade do L. Rodrigues, para alguém ter dinheiro (e poder, também) o respectivo mérito teria que ser avaliado.

    Mas fique sabendo que não reconheço legitimidade a ninguém, inclusivamente a mim próprio, para avaliar dos méritos nessa área. E a coisa começa logo aí, nem é preciso ir mais longe.

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  25. ""aumenta a criminalidade"

    "Depois os povos revoltam-se e as cabeças rolam."

    as ameaças do costume..."

    Caro filipe, não são ameaças, são resultados - repetidos através da história - que representam o comportamento humano na medida das sua necessidades. Vá à pirâmide das necessidades mais uma vez e tente-a compreender neste contexto.

    Ameaças ... lol

    Já agora, a sua noção de liberdade deve muito próxima da libertinagem. Talvez ande a confundir as duas. Liberdade é mais do que fazer aquilo a que temos direito, isso limita-se só à liberdade de acção. Liberdade também é a de consciência e a de pensamento - as quais alguns parecem usar muito de vez em quando - criadas na responsabilidade de pensar no bem-estar alheio.

    É claro que para isto isto tudo é necessário acreditar que o Homem pode ser enquadrado numa visão que vai mais além da miopia que o filipe apregoa. Não sei porque, não me sai da cabeça aquela imagem dos macacos no filme "2001-odisseia nos espaço" em que a "liberdade" é sempre a do mais forte, o que tem a arma, se não é com um osso é com um dedo no botão. Que belo futuro filipe ...

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  26. Você é livre de agir. Desde que as suas acções não limitem a liberdade de outros. Boa sorte. Não o limito em nada. Só não queira é confiscar aquilo que foi produzido por outros.

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  27. "Só não queira é confiscar aquilo que foi produzido por outros."

    Que expressão interessante...

    E quem é que produz?
    O trabalhador ou o investidor?

    outra frase interessante foi:

    "Desde que as suas acções não limitem a liberdade de outros"

    mas isto será para ser discutido mais à frente...

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  28. Produzem ambos nos temos que livremente negoceiam. A lógica confiscatória surge pós-acordo. Como bem sabes, Stran.

    Imagina que negociavas 25€ de mensalidade com a netcabo e o estado coagia-te a pagar 50... acharias justo?

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  29. O que o Filipinho ignora, é que grande parte das fortunas que apregoa e adora (no sentido regligioso) foram feitas precisamente limitando a liberdade dos outros.

    O poder económico influencia o poder politico de forma a serem criadas leis à medida que visam fragilizar as posições dos trabalhadores. O ataque á Segurança Social, a destruição do Sistema Nacional de Saúde é precisamente isso: um progressivo abate de todas as estruturas que permitem que o trabalhador negoceie livremente com as entidades patronais.

    E acho engraçado a forma como estes energúmenos tentam escamotear a verdade, como tem vindo a acontecer em relação a esta crise do sub-prime. Falam da crise do sub-prime como culpa do governo dos ee.uu, ignorando convenientemente que a esmagadora maioria dos créditos lixo foram emitidas não pela fannie ou freddie e nem mesmo por bancos abrangidos pelas recomendações de concessão de crédito. E também não os choca que as "elites" tenham vindo pedir de mão estendida o dinheiro que antes não havia para a saúde pública ou para uma educação decente para todos.

    Choca-me que pessoas(?) como o Filipinho tentem vender o peixe da liberdade quando isso é a maior falácia do sec. XX, a falácia que permitiu que situações trágicas de pobreza, miséria e desespero existam no sec. XXI quando existe mais do que suficiente para que todos neste planeta tenham uma vida digna e uma verdadeira oportunidade de singrar.

    De resto, Filipinho, o teu mérito em teres nascido numa familia mais remediada (classe media-alta o tanas ou nào terias essa necessidade pueril de afirmação) é absolutamente 0. Tiveste sorte em não teres nascido numa favela e se os teus papás têm posses sabe-se lá a quem as roubaram ou quem trapacearam para as conseguir. É que muito poucas pessoas enriqueceram de forma genuinamente honesta e, normalmente, é sempre à custa do estado que tanto dizem odiar.

    Enfim, eu fico por aqui porque já permiti que os teus bramidos me irritassem. Estás na idade de chocar e uns deixam crescer o cabelo outros colocam piercings e tu vens para aqui dizer disparates que só demonstram a besta que és. Tenho mesmo pena de ti, mas não vou mais perder o meu precioso tempo a responder-te.
    Ah, e excusas de vir para aqui com a conversa da inveja. Invejar o quê, exactamente? Ridiculo.

    Passa bem, pobre coitado. A pobreza moral e intelectual é a pior de todas...

    Wyrm

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  30. "A lógica confiscatória surge pós-acordo. Como bem sabes, Stran."

    Será? Então vejamos: donde surge o direito à propriedade privada? De Deus, da sociedade, dos Extraterrestres?

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  31. caro anonimo, se souberes de algum caso de apropriação indevida leva-a a tribunal. um "parece que há gajos que roubaram" é uma desculpa foleira para invejares o que me pertence

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  32. Melo Sousa,

    Para quem tem pretensoes de aristocrata falta-te alguma decencia e manifestas um QE tao pequenino que so mesmo o facto de teres nascido numa familia com possibilidades te pode possibilitar alguma vez dizeres que aspiras a classe alta. Eu se fosse a ti agradecia aos teus santos pais terem apostado em ti sempre que os visse, SEMPRE! Se tivesses nascido em Sao Martinho de Orgens filho de pais alcoolicos que pouco sabem sobre contracepcao, estavas bem tramado oh alteza com essas ideias de quem trocou o cerebro pelo intestino...
    Mas que disparate, que digo?
    De facto tu como qualquer ser vivo nao teve nenhuma sorte em ter nascido, tu so podias ser filho do teu pai e da tua mae, outro patrimonio genetico teria originado outra pessoa, outro espermatozoide teria originado outra pessoa.
    Mas tu e's portugues, um proto-aristocrata portugues, de Portugal claro, sem brazao mas com pretensao, do ultimo pai's Europeu a ter Idade Media, o ultimo a ter Inquisicao. Deves pensar que foi Deus, deves pensar que todos tiveram as mesmas oportunidades e tu pelo trabalho e talento conseguiste.
    Pobre insano, pobre demencia nacional, pobre espirito.
    Pensas que alguem te inveja, que te odeia?
    Oh menininho, oh menininho...
    Oh pequenino...
    Do tamanho de um botao, tens o papa no bolso e a mama no coracao.

    So mesmo em Portugal e' que te julgas alguem, nesta terra onde as grandes fortunas nao chegam ao calcanhar das 200 maiores fortunas do mundo e mesmo assim num pai's onde as mesmas grandes fortunas se constroem com o empurrao do Governo e das privatizacoes "transparentes".

    Cresce e aparece miudo!!!

    Upa lala, vai, corre!!

    Olha que os paises com as maiores fortunas do mundo acabaram com essas aristocracias da treta ha muito tempo, e o maior de todos nunca a teve.
    Vai aos EUA, vai a Dinamarca, a Suecia, mas nao de visita, vai la viver, aprender a comportares-te como um homenzinho, sai deste pai's que te guarda num ninho de fibra de vidro, sai canais porno e para de te vires masturbar para aqui.

    Alexandre Ribeiro

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  33. Caro Filipe,

    A fugires à questão:

    "A lógica confiscatória surge pós-acordo. Como bem sabes, Stran."

    Será? Então vejamos: donde surge o direito à propriedade privada? De Deus, da sociedade, dos Extraterrestres?

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  34. Torno a perguntar: como se pode invejar aquele que nada tem? Tanto quanto nós sabemos, não passas de um badameco que não tem onde cair morto mas que tem pretensões a aristocrata.
    "Classe Média-Alta"....

    Tadinho... :)

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  35. Lamento que existam pessoas com tanto rancor na alma. Esse posicionamento anti-elite demonstra uma clara falta de auto-estima, que obviamente nunca vai reconhecer. Recomendo vivamente uma análise introspectiva para descobrir o que o sr. AR falhou no seu percurso. Continuar-se a desculpar com os meus tetravós, que nem sei quem são, é uma fraca desculpa. Mas você é demasiado fraco para reconhecer os seus erros. Continuará a canalizar a sua frustração na inveja dos outros...

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  36. Caro Filipe,

    A fugires à questão:

    "A lógica confiscatória surge pós-acordo. Como bem sabes, Stran."

    Será? Então vejamos: donde surge o direito à propriedade privada? De Deus, da sociedade, dos Extraterrestres?

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  37. o Stran, claramente, inveja a extraordinária, e provavelmente hereditária, capacidade que o Filipe demonstra em fugir às questões ou em ignorar tudo o que é substancial nos argumentos que lhe são contrapostos.

    Um verdadeiro evasor de elite.
    Um digno representante da aristocracia do assobio para o lado.

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  38. "direito" para ficar com aquilo que se pagou para ter? desenvolvam que está-se a tornar divertido.

    com falta de argumentos para justificar moralmente o saque, todos os delírios entram em cena...

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  39. Creio que responder "inveja, inveja" a toda e qualquer critica não adiciona rigorosamente nada ao debate que, neste caso, morreu após a primeira "posta de pescada."

    Julgo haver uma definição na internet para quem utiliza este tipo de discurso: "troll"...

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  40. L.Rodrigues,

    "o Stran, claramente, inveja a extraordinária, e provavelmente hereditária, capacidade que o Filipe demonstra em fugir às questões ou em ignorar tudo o que é substancial nos argumentos que lhe são contrapostos."

    Lol. Na mouche, sou só inveja. Ah quem me dera dizer uns bitaites e depois fugir à confrontação... Isso é que era.

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  41. Filipe,

    ""direito" para ficar com aquilo que se pagou para ter? desenvolvam que está-se a tornar divertido."

    Não foi isso que perguntei. Passo a transcrever:

    "Será? Então vejamos: donde surge o direito à propriedade privada? De Deus, da sociedade, dos Extraterrestres?"

    Percebes a diferença?

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  42. Percebo perfeitamente que haja quem alegue novos tributos. Para além da compra, do imposto sobre o consumo, ainda há que considerar o imposto sobre o direito de comprar.

    A imaginação do ladrão não tem limites. Eu não fujo à questão. Fujo aos impostos, sempre que puder. E tenho todo o direito de o fazer.

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  43. Caro Filipe,

    Vai responder à questão ou não tens capacidade intelectual para o fazer?

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  44. Stran, eu fui claro. No acto da compra já fui roubado e tributado de todas as formas e feitios, supostamente para suprir esse "direito" que a máfia me impõe. Onde há margem para me roubar ainda mais?

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  45. Filipe,

    "Stran, eu fui claro."

    Não não foste e eu passo a explicar.

    Eu perguntei:

    "donde surge o direito à propriedade privada?"

    Ao que me respondeste:

    """direito" para ficar com aquilo que se pagou para ter?"

    Ora a tua resposta aponta não só para o presente, mas também para um periodo em que o proprio conceito de propriedade privada já existe. Obviamente não é essa a minha questão mas sim donde aparece o fundamento da propriedade privada, ou seja do conceito em si.

    Volto a te questionar:

    donde surge o direito à propriedade privada? De Deus, da sociedade, dos extraterrestre?

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  46. Stran, mais claro não poderia ser. Se eu discordo da premissa com que baseias a pergunta, não há o que responder. Seria o mesmo que perguntar-te "porque motivo costumas atropelar velhinhas na rua"? E ficar a melgar-te por uma resposta.

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  47. O Filipinho tem medo de te responder.
    Porque das duas uma, ou responde "de deus" e lá se vai metade da retórica, ou responde "da força" e lá se vai a outra metade. Ele é inteligente. Da mesma inteligência cobarde de que são dotados os banqueiros americanos que fizeram filinha para receber a esmola paga pelos impostos de todos os americanos. Mas desses impostos já deve o Filipinho gostar.

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  48. "E tenho todo o direito de o fazer."

    Não, sua besta, não tens. Tens de cumprir as leis como qualquer um de nós. Se discordas, emigra ou funda um partido político para conseguires um dia formar governo e, pela via democrática, revogar e criar as leis que te apeteçam.

    Até esse dia chegar, paga mas é os teus impostos, seu criminoso.

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  49. Engana-se, eu sou contra o plano Paulson. Obviamente, pois você vê a política como uma questão de campos, e não de direitos.

    Mas também sou contra a própria existência dos bancos centrais que levaram à falência dos bancos que eles estão agora a "ajudar".

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  50. "Stran, mais claro não poderia ser. Se eu discordo da premissa com que baseias a pergunta, não há o que responder."

    Ou seja se todos agissem como tu ficavas a palrar para o ar...

    Honestamente pensava que eras bem melhor num debate.

    P.S. tens de admitir que o teu exemplo foi um pouco ridiculo.

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  51. Já agora, a titulo de curiosidade, consegues fundamentar a tua discordância?

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  52. Eu, se fosse ao Filipe, ia ler um bocado. Olhe que neste blog são recomendados bastantes livros que poderão elucidá-lo acerca da situação económica mundial e, quem sabe, tornar o seu discurso ligeiramente mais inteligível.

    Cumprimentos.

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