Jerónimo de Sousa, que falava no final de uma reunião de dois dias do Comité Central, voltou a defender “uma convergência” à esquerda, que junte “todos os que estão empenhados num projecto claro de ruptura com a política de direita” em vigor. Contudo, neste espaço de “forças políticas e sociais” de esquerda Jerónimo não inclui a “ala esquerda” do PS e o BE porque, argumenta, as mudanças não se fazem “com paliativos” ou com “bons sentimentos”.
Mais do mesmo,
ResponderEliminarPreferem ver a Direita no Governo a abdicar pela conquista do eleitorado a qualquer preço...
Não entendi que outra esquerda é que Jerónimo se quer juntar?
ResponderEliminarÉ um cómico este sr sousa! Diz estas coisas e ainda há alguém q o leve a sério?
ResponderEliminarÉ incapaz de falar contra regime totalitário violento e opressor do Mugabe. Assim se vê a incoerência do PC, são hipócritas chegando mesmo a ter comportamentos criminosos! Outra coisa não seria de esperar desta cambada de conservadores!
É realmente paradoxal esta quezília. Parece que ninguém quer fazer oposição ao centrão.
ResponderEliminarSe calhar era um discurso interno, um apelo aos renovadores para se unirem...
ResponderEliminar(ironia)
Eu tenho um grande respeito pelo PCP, mas tenho a percepcao de que historicamente o PCP sempre lutou com igual afinco contra as outras oposicoes e contra os governos. Na altura do Fascismo, o PCP queria liderar o espaco de oposicao a Salazar e empenhou-se muito em trair e virar as costas a tudo o que era esquerda para alem do PCP. Eu compreendo que na altura havia uma URSS a financiar o PCP que exigia o ataque ao Trotsquismo e a proibir aliancas com outros movimentos de esquerda, mas agora...
ResponderEliminarNao percebo. Mesmo, gostava de perceber, mas nao percebo...
Jerónimo de Sousa não disse isso. Se ouviram, se leram, honestamente têm que admitir que Jerónimo não disse isso. Disse, isso sim, que deseja convergência e pactos à esquerda, mas assentes em ideias e políticas comuns e não em compromissos, concessões, cedências e negócios de lugares.
ResponderEliminarSe o BE enfia a carapuça, será porque, através de José Sá Fernandes na CML, tem tido o comportamento contrário ao que seria desejável numa coligação de esquerda. Não tem lutado pelas políticas que lhe deram o voto, traindo mesmo o eleitorado nele depositou confiança. Isso, Jerónimo nao faz e não fará. Seria um rude golpe em todos os comunistas que crêem que o seu voto conta, é forte e é político.
Por outro lado, o Alegre Manuel. Tão tonitruante em frente às câmaras, tão poeta na ribalta, mas que na assembleia da república, diploma atrás de diploma, orçamento atrás de orçamento, vota a favor ou abstém-se, NUNCA votando contra as políticas do PS. A Sócrates dá jeito, o Alegre... Sempre que que é preciso, está lá a oferecer o seu voto à maioria absoluta do PS. Sempre que, por outro lado, for necessário, faz um teatrinho junto da comunicação social para simular que o PS tem o ala esquerda. É giro o Manuel.
O PCP fará acordos com o BE quando:
- o BE não fizer concessões à direita como as que faz na CML;
- quando o BE passar a votar contra negociatas como a da troca dos terrenos do parque mayer (pois é. os eleitos do BE votaram a favor da negociata que depois o PCP colocou em tribunal);
O PCP fará acordos com Alegre, no dia em que Alegre assumir na política, na acção e no voto as suas tão propaladas convicções de esquerda.
João Pedro Delgado
"O PCP fará acordos com o BE quando:
ResponderEliminar- o BE não fizer concessões à direita como as que faz na CML;
- quando o BE passar a votar contra negociatas como a da troca dos terrenos do parque mayer (pois é. os eleitos do BE votaram a favor da negociata que depois o PCP colocou em tribunal);
Sejamos sérios, uma coisa é aprovar a venda de património público, outra coisa é aprovar as condições em que essa troca foi feita. O BE fez a primeira, não fez a segunda. Sá Fernandes denunciou o caso de corrupção, colaborou inclusive com a polícia através de escutas que são um elemento "palpável" de acusação...
E o meu caro quer dizer que houve complacência com "negociatas", isto não é uma questão ideológica, é uma questão de falta de seriedade.
É incrível, mas, acho, que nem a direita se lembrou de acusar o BE de ser complacente com estas negociatas, tinham de ser os camaradas de esquerda a realizar tal "proeza".
A viagem rumo a “Amanhãs Que Cantam” é infinitamente mais longa que a do transiberiano. E chata.
ResponderEliminarJoão Dias e anónimo:
ResponderEliminarO PCP já aceitou pelouros em Câmaras do PSD sem qualquer tipo de condições.
Não me venham falar de concessões à direita...
Zé Guilherme:
ResponderEliminarEu acusei alguém de fazer concessões à direita, por acaso?
João Dias, tem razão. Não li a segunda parte do seu comentário. Mil desculpas.
ResponderEliminarNão há problema. A primeira parte era uma citação, a segunda parte era o comentário a essa citação.
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