A política agrícola comum (PAC) é justamente criticada por ínumeras razões como, por exemplo, os subsídios às exportações ou a captura dos apoios por parte de alguns países (França, Alemanha) e dos grande latifundiários. Contudo, não devemos esquecer os três grandes objectivos que conduziram à criação desta política europeia: (1) Modernização da actividade agrícola; (2) Criação de mecanismos de compensação e garantia que se traduzissem na estabilização de preços; (3) Posse de reservas estratégicas que façam face à volatilidade dos mercados agrícolas.
Devem ser estes os princípios para a criação de políticas de intervenção pública entre blocos regionais mais ou menos homógeneos que preservem a actividade agrícola e garantam a segurança alimentar. Contudo, a criação destes blocos tem que implicar uma forte regulação da posse e usos da terra. Como assinalava o Financial Times, em editorial, no dia 12 de Maio: «um governo soberano pode, se achar que o deve fazer, usar as tarifas e quotas de forma a prevenir que bens alimentares sejam exportados, não atendendo a quem é o dono da terra. Um governo soberano pode, se assim o escolher, insistir que os pequenos agricultores tenham acesso à terra».
Convém sublinhar que os países ricos têm uma forte responsabilidade na ajuda à criação destes blocos regionais. No entanto, a ajuda internacional para a modernização agrícola passou de 16% da ajuda total nos anos oitenta para menos de 4% actualmente.
Nao encontro o editorial do FT, qual é o link directo?
ResponderEliminarobg,
filipa
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ResponderEliminarCara Filipa,
ResponderEliminarEnganei-me no dia de publicação ddo editorial. Foi a 12 de maio e não 13.
Aqui fica o link:
http://www.ft.com/cms/s/0/76df89f2-2051-11dd-80b4-000077b07658.html?nclick_check=1
Nuno