George Soros, um conhecido especulador e filantropo popperiano, continua a escrever sobre a crise financeira. Lançou esta semana um livro e publicou um artigo no Financial Times. Pelo menos
a tradução do artigo é mais do que merecida. É certeiro na identificação de um importante elemento da actual crise financeira: «nos últimos 25 anos, as autoridades e as instituições financeiras que elas regulam foram guiadas pelo fundamentalismo de mercado: a crença de que os mercados tendem para o equilíbrio (. . .) as inovações ficaram por regular porque as autoridades acreditaram que os mercados se auto-corrigem».
Sendo o mercado a expressão da livre acção individual sem intervenção, deixar o indivíduo agir livremente é aqui chamado de fundamentalismo.
ResponderEliminarA "liberdade não fundamentalista" consiste em coagi-lo a decidir de outra forma.