segunda-feira, 17 de março de 2008
Superar escolhas trágicas
Para não variar, a Reserva Federal norte-americana veio em auxílio de mais uma instituição financeira (Bear Sterns) à beira do colapso. Isto facilitou a sua aquisição a preço de saldo pela JPMorgan. Perante isto, Helena Garrido conclui: «Vai ser preciso reflectir sobre o que é afinal o mercado. . . mais para uns que para outros». Vai ser mesmo preciso reflectir sobre o que é o mercado, sobre as regras que o estruturam, sobre o grau de liberdade dos seus vários agentes e sobretudo sobre as suas fronteiras e a sua extensão. Só assim é possível superar as escolhas trágicas que o neoliberalismo criou: socialização dos prejuízos ou uma crise financeira de dimensões ainda maiores. Sobre isto vale a pena ler Dean Baker (as virtudes das nacionalizações em época de crise) e A. Cabral (a recessão como o custo do programa de salvação financeira).
O A. Cabral (ainda) não escreve para o FT. (ver o link)
ResponderEliminarolha tantas citações
ResponderEliminarÉ completamente inaceitável que o Estado ajude empresas prinadas em risco de falência, deixando-as em mãos privadas. Quem paga, compra. Qualquer ajuda do Estado que evite a falência deve resultar numa nacionalização da empresa em causa.
ResponderEliminarLá chegarás A. Cabral...
ResponderEliminarA propósito de mercados e da sua "vulnerabilidade moral"...
ResponderEliminarhttp://economistsview.typepad.com/economistsview/2008/03/morality-and-ma.html
Obrigado Rui Pedro Ribeiro pela referência.
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