Cavaco: "obviamente não vou comentar"
Menezes: "sem impacto na economia"
Sócrates: "veremos para o ano" [sobre nova descida para 19% em 2009]
Juntando estas declarações como se peças de puzzle se tratassem, dá vontade de dizer que esta descida de imposto, "sem impacto na economia", "é um pequeno passo" para que o PS consiga a tão desejada maioria absoluta nas legislativas de 2009. Cavaco "obviamente" não comenta e José Sócrates fica à espera das sondagens para ver se precisa de baixar ainda mais o imposto "para o ano".
Que a insatisfação continue, e que o Sócrates tenha a leitura de que é preciso continuar a cortar impostos.
ResponderEliminarCaro João Rodrigues, sem ser um especialista em matéria económica, penso que a questão do défice é uma questão artificial. Há algum livro de finaças públicas que refira que o défice tem necessariamente de estar abaixo dos 3%?
ResponderEliminarRelembro que, quando a direita chegou ao poder, quis que o défice orçamental de 2001 fosse calculado pelo Banco de Portugal. O Banco de Portugal chegou a 4,1%, valor acima dos 3% máximos impostos pelo PEC(Pacto de Estabilidade e Crescimento). O PS, quando em 2005 volta a governar,ao contrário do que afirmava na oposição em que crticava a obsessão pelo défice(e com razão) faz exactamente o mesmo: desconfiava dos 2,9% de défice previstos pelo Governo anterior e volta a pedir ao Banco de Portugal que calcule o seu valor. Desta vez o resultado é 6,8 por cento. Perante isto, atrevo-me a afirmar o seguinte: o valor do défice é bastante subjectivo. Depende dos critérios que são utilizados para o seu cálculo. Pode portanto, haver valores de défice para todos os gostos. Foi, infelizmente utiilizado com arma de arremesso politico pelo actual Governo e pelo anterior , como querendo demonstrar que o pais estava num estado lastimoso quando chegaram ao poder, devido a incompetência do Executivo antecendente.
Esto a dizer alguma asneira João? Se estiver, corrige-me.
Cavaco: "obviamente não vou comentar"
ResponderEliminarhá gente que vota nisto.
Mas não será importante dar um sinal aos portugueses de que os sacrifícios foram pedidos em nome de alguma coisa? Não será um sinal de prudência não fazer desde já a descida do IVA para o nível inicial e esperar, como se fez, pela situação do
ResponderEliminarpróximo ano? Os portugueses perceberiam se nada se fizesse? A conclusão a que se chega é que seja lá o que o Governo fizer, para um lado ou para outro, os mesmos, sempre os mesmos, falam mal. A bitola do argumento é que vai mudando! "Morto por ter cão, morto por não ter!" É a vida!
É um pequeno passo porque desceu,mas se subisse aí estavam os politicos da oposição aos berros.Quanto ao calculo do deficit não tem nada de subjectivo,a matemática é uma ciencia exacta.O facto de o defict ter de estar abaixo dos 3% decorre das regras definidas e aceites do PEC.
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