Visto que a maioria das economias asiáticas tem as suas moedas ancoradas ao dólar, parece caber à Europa o custo do ajustamento norte-americano. Com o euro a valorizar-se como nunca e um BCE que pode, mas nada quer fazer em relação ao assunto, as economias europeias perderão inevitavelmente competitividade externa face aos EUA.
É verdade que uma parte importante da desvalorização cambial tem pendido sobre as empresas europeias. No entanto problemas inflacionistas na China têm levado a uma revalorização ainda que lenta do yuan. As restantes moedas asiáticas ganham assim espaço para também se valorizarem. O impacto será uma menor pressão às empresas europeias mas também uma maior pressão inflacionista na Europa que parece estranhamente elevado dada a missão do banco central.
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