Uma das razões invocadas pela teoria económica dominante para a liberalização do mercado de trabalho é a possibilidade de uma maior adequação dos desejos dos trabalhadores com os dos patrões. Infelizmente, a teoria não encaixa na realidade portuguesa. Segundo o DN, o número de insatisfeitos com actual emprego duplicou face a 2000. Além da natural insatisfação com as condições de trabalho, a segunda razão apontada é precisamente a precariedade do vínculo laboral. Só os desejos dos patrões são assim satisfeitos com a progressiva precarização do mercado laboral nacional. Um caminho que o actual Governo parece querer continuar a seguir.
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