«Recorde-se, de resto, que o êxito da versão dinamarquesa da flexigurança é o resultado de um longo processo histórico assente numa série de compromissos entre parceiros sociais, na evolução do Estado-Providência e num desenvolvimento gradual de políticas activas para o mercado de trabalho. Em suma, não é a flexigurança que gera por si só o desenvolvimento, mas é sim o desenvolvimento que pode - ou não - exigir maior flexibilidade ou maior segurança».
Agora que parece que o governo se prepara para dar mais poder aos patrões, desequilibrando ainda mais as relações laborais, vale a pena ler esta excelente reflexão de Elísio Estanque e de Hermes Augusto Costa. Num blogue justamente intitulado a boa sociedade. Só lamento que Elísio Estanque não escreva com mais regularidade. A blogosfera bem precisa de mais contributos da sociologia crítica.
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