Entretanto, do outro lado do Atlântico multiplicam-se os sinais de crise. A Merrill Lynch anunciou um passivo de 8 mil milhões de dólares devido às aventuras especulativas do crédito imobiliário. O director prepara-se para ser despedido. Não sem antes levar para casa uma recompensa de 159 milhões de dólares. Quando mais de dois milhões de norte-americanos se preparam para perder as suas casas, é bom ver como o capitalismo norte-americano consegue repartir bem o fardo da crise.
Por acaso o neo-liberalismo tem muita piada com esta coisa dos depedimentos.
ResponderEliminarSe for um trabalhador normal, pode ser despedido porque o patrão acordou com essa vontade. Leva uma palmadinha nas costas.
Se for um CEO a ser despedido, que até pode tomado um conjunto de decisões desastrosas, tem sempre direito uma uma indeminização régia. CEO ou membro da elite gestora estatal (são cada vez mais o mesmo grupo).
Diz muito sobre o que realmente move esta gente. Isto não tem nada a ver com flexibilidade e mais eficiência do sistema. Tem a ver previlégios para a elite e simultaneamente menos poder para quem trabalha.