sexta-feira, 28 de setembro de 2007

James Crotty: um macroeconomista rebelde

A macroeconomia é uma das áreas da ciência económica mais interessantes e importantes (até pelas implicações que tem na condução da política económica). Também é uma das áreas mais policiadas pela ortodoxia neoliberal reinante na esmagadora maioria dos departamentos de economia.

Mas há excepções. A Universidade de Massachussets em Amherst, com o seu heterodoxo departamento de economia e o seu magnífico Centro de Investigação sobre Economia Política, é certamente uma delas. Aqui pontifica, entre outros, James Crotty que será em breve homenageado. A sua síntese criativa de Marx e de Keynes faz dele um dos mais interessantes, e talvez menos conhecidos, macroeconomistas da actualidade.

A brilhante identificação das contradições do regime neoliberal global, a teoria marxista-keynesiana das dinâmicas de investimento, as análises da crise asiática ou do processo de financeirização do capitalismo norte-americano são parte da sua agenda de investigação e fazem dele um macroeconomista de combate a estudar por todos os que acham que a economia não tem de estar confinada aos «Doutores Pangloss» desta vida. Esses que se limitam a dizer que tudo correria bem no melhor dos mundos se deixássemos o «Mercado» funcionar e que de qualquer forma «depois da tempestade [gerada por definição por um qualquer evento exterior ao «Mercado»] virá a bonança» (Keynes).

1 comentário:

  1. Money Masters - Documentary on The Federal Reserve Bank and How International Bankers Gained Control of America

    The Money Masters documentary discusses the topic of money (as it relates to central banking and fractional reserve banking), debt, taxes and their development throughout the modern world.

    Private central banking and fractional reserve banking The documentary criticises the control aspects of modern centralized banking systems and regulation. The film uses as evidence the history of money and banking, showing the viewer how central banks came to be what they are today, and how they operate. It supports its assertions by references and quotations from past Presidents and major players in the banking industry.

    Media control The film contends that by the end of World War I private central banks owned and controlled much of America's large media, paper and film outlets, and that they achieved this through the large consolidation of wealth generated by Fractional-reserve banking and later a fractional based finance system. The film contends this alleged near-monopoly of the financial system goes largely unnoticed or redacted from the human history because of the control of human information exchange through this mainstream media ownership.

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