«Um estudante que tenha média de 12 valores e opte por pedir ao banco 25 mil euros para financiar um percurso académico de cinco anos, e decida amortizar o empréstimo no prazo máximo de 10 anos, terá que preparar-se para desembolsar quase metade do valor contratualizado só em juros».
As contas estão feitas no Jornal de Negócios. A democratização do ensino superior não passará por aqui.
Ridículo. E abjectamente vergonhoso, claro está.
ResponderEliminarQuero apenas fazer uma pergunta: o sistema de empréstimos aos estudantes é viável em Portugal? Como é lá fora?
ResponderEliminarHaverá algum problema com a taxa de juros, Rodrigues? Se para um curso é assim, como será para uma casa, ou um investimento, ou um carro?
ResponderEliminarJá se perguntou porque têm subido tanto as taxas de juro? E meta as sebentas da faculdade no lixo. Comece a raciocinar:
O lucro do Millennium BCP atingiu 191 milhões de euros no primeiro trimestre do ano. Os resultados em base recorrente cresceram 16% nos primeiros três meses do ano.
O Banco Espírito Santo divulgou quinta-feira um lucro de 139,8 milhões de euros no primeiro trimestre, mais 33% que no período homólogo...
O BPI obteve um resultado líquido de 96,8 milhões de euros no primeiro trimestre do ano, um valor que corresponde a uma subida de 30 por cento face a igual período do ano anterior.
O resultado do Banco Bilbao Viscaya y Argentaria (BBVA) subiu para pouco mais de 1,25 mil milhões de euros, mais 23% no resultado líquido no primeiro trimestre de 2007.
O Banco Santander Central Hispano obteve um resultado líquido de 1,8 mil milhões de euros, no primeiro trimestre do ano. Este valor representa mais 21% que no período homólogo...
Ah pois é... Pelos vistos, com meia dúzia de contas se desmascara a "democratização do Ensino Superior" em curso. Reacções governamentais à notícia? Podemos certamente esperar sentados.
ResponderEliminarcuriosa a falácia do empreendedorismo bancário sobre a massa estudantil que quer mascarar a guilhotina de juros que aí vem para os incautos. incautos esses cujo destino previsível é o desemprego ou os trabalhos frustrantes no final do curso. falando de números, ainda gostava de saber quando maduros de inscreveram em mestrados e pós-graduações com o fito de adiarem o vazio do mercado de trabalho. olho para os lados e vejo que pululam. talvez a solução esteja na fé do país católico e de brandos costumes, altura em que se poderá orar também pelo aparecimento de alguém de esquerda no executivo em funções.
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