«O meu trabalho tem tido uma finalidade essencial ou até, se se preferir, uma obstinação: entender a economia como uma disciplina em que os actores, os contextos, as instituições, as culturas, as regras sociais, a contingência e a diversidade, a proximidade, o inesperado ou os territórios interessam tanto como o mercado, o equilíbrio, o cálculo, a racionalidade pré-estabelecida e dominante, ou seja, aquilo que constitui a imagem corrente e regular da economia (...) De facto, foi em nome de um pluralismo obstinado e de uma tendência quase constante para a insatisfação teórica e conceptual que a aproximação institucionalista se formou».
José Reis, Professor Catedrático da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra na introdução, em pré-publicação no Público, ao seu livro promissoramente intitulado Ensaios sobre Economia Impura. Não é por acaso que a economia institucionalista é uma das mais frutíferas correntes heterodoxas na ciência económica.
O livro será apresentado por Francisco Louçã, em Lisboa, na livraria Almedina Saldanha (Loja 71), amanhã às 18h30. A não perder por todos os que, como os autores deste blogue, entendem que a economia é uma ciência social de combate.
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