segunda-feira, 4 de junho de 2007
Se não fosse um Blog de direita...
... a Convenção do Bloco passava despercebida.
É incrível a dualidade de critérios na cobertura mediática entre o Congresso do PP e do Bloco. Aguardarei pacientemente um estudo de Audiometria sobre o assunto. Embora menos escandalosa que a dos privados, a cobertura daquilo a que se chama, com manifesto exagero, o serviço público de televisão é, pura e simplesmente, uma violação da lei, que obriga a critérios mínimos de tratamento imparcial. Mesmo entre partidos que roubam votos ao Governo e partidos que roubam votos ao PSD.
Resta-nos o 31 da Armada, que foi creditado como imprensa pela organização da convenção. São dezenas e dezenas de postes sobre a convenção: provocatórios, insultuosos, distorcidos, reaccionários, arqui-reaccionários, engraçados, desportivistas, e até interessantes. É uma desgraça mas é melhor do que o silenciamento. Tristes dias estes em que os activistas de esquerda têm de aturar o Rodrigo de Moita de Deus...
Zé Guilherme,
ResponderEliminarEste assunto já chateia. A imprensa sempre deu enorme cobertura mediática ao BE, aliás o Bloco nasce do enorme protagonismo que sempre conseguiu da imprensa portuguesa.
Se alguém errou neste caso, foi o próprio bloco, que ao que parece teve uma convenção apagada e onde o debate estratégico pouco interesse teve para a opinião pública. Preferias ter uma cobertura mediática às intervenções do Gil Garcia sobre a Refundação Comunista e os assessores do BE? Ou então querias manchetes na imprensa sobre o aumento da votação na oposição interna?
Este joao gomes. Para nao mostrar divergencias ou "defeitos" o melhor é nao se falar (ou neste caso nao se ouvir)... É o argumento mais curioso que já ouvi para justificar a ocultacao de um acontecimento importante na vida politica portuguesa.
ResponderEliminarDe facto já houve tempo em que o BE tinha mais tempo de antena porque se queria castigar o PCP. Agora já nao convém, porque nao só o BE estava a comer no eleitorado PS, mas principalmente o tempo de antena era usado para incomodar alguns senhores que fazem de Portugal o que querem.