quarta-feira, 27 de junho de 2007

Querem saúde? Paguem (II)

Em Portugal, os pagamentos directos de despesas de saúde representavam, em 2004, 22,5% da despesa total no sector. Em França, na Holanda ou no Reino Unido esta percentagem era de cerca de 10%. No Público de hoje. Isto significa apenas que, em Portugal, os mecanismos de exclusão pelo preço, tão caros aos nossos liberais, têm já um lugar relevante. E o pior é que o governo prepara-se para expandir a sua esfera de actuação.

2 comentários:

  1. Provavelmente serão da opinião que a saúde não é um negócio.

    Certo, têm então a opção de se abster de fazer negócio com a saúde, não consumindo este serviço. E eu, como entendo de outra forma, pretendo fazer negócio com quem me assegure um seguro de saúde.

    Qualquer outra opção passa por subjugar (à força) um homem ao outro, no sentido de lhe pagar serviços, não usufruindo deles. Ou por escravizar médicos e técnicos de saúde, para os obrigar a trabalhar em troca de retribuição nenhuma.

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  2. FMS: Espero que arranje um bom seguro de saude, mas cuidado: ficará a saber que só poderá estar doente até aos 65 anos, saí em diante quando ficar doente comece por escrever o testamento...
    Enfim, lá vou te d relembrar que o melhor serviço do mundo de saúde é da França, que segundo a OMS ficou em 1ºº lugar. Portugal tem o 12ª melhor, por muito que a TVI insista em mostrar o contrário, e os EUA, essa meca do capitalismo, ficou em 35ª . É a vida...

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