«Notáveis vão ajudar a gerir universidades: A direcção das instituições do ensino superior público vai deixar de pertencer em exclusivo à comunidade académica». Por detrás deste projecto está a amputação da gestão democrática das universidades. É evidente que já sabemos que «notáveis» na nossa sociedade são aqueles que têm dinheiro. Muito dinheiro. Assim se diminui também a autonomia das universidades em relação ao poder económico.
e esquece-se que também há "boys" que são notáveis...
ResponderEliminarÉ esta a ideia do governo de "abrir a Universidade à sociedade": abri-la aos interesses económicos e governamentais.
ResponderEliminarA grande maioria da sociedade vai continuar arredada do meio universitário.
João Rodrigues,
ResponderEliminarNão concordo com o novo regime jurídico, mas de qualquer forma, acho que foste pegar no promenor que é menos irrelevante. De facto, já existem universidades que têm personalidades de mérito reconhecido na sociedade, principalmente nas suas áreas de actuação, no seus corpos de direcção. Exemplo disso mesmo é a Universidade de Lisboa, onde estudo e faço parte do Conselho-Geral da AAUL.
O maior problema desta lei é possibilitar a transformação de estabelecimentos de ensino público em fundações de direito privado. O que vem desvirtuar por completo, aquilo que eu entendo por ensino público universitário.
Outra enorme regressão que nos é trazida por este novo regime jurídico, é a diminuição do número de representantes dos discentes nos órgãos de direcção das instituições.