quinta-feira, 21 de março de 2024

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António Costa disse a verdade, mas disse-o num contexto e com um subtexto inadmissíveis. A extrema-direita não é contra a UE hoje em dia. O neoliberalismo agora militarizado que advogam na prática está aí inscrito. A moeda única, o mercado único e a política austeritária tendencialmente única são a base material da sua ascensão, até dada a impotência estrutural da social-democracia.  

3 comentários:

  1. Mais ou menos. A extrema-direita é eurocéptica. É verdade que Le Pen já não quer sair da UE mas é olhar para a AfD ou para os finlandeses e suecos.

    Neoliberalismo na extrema-direita? Na alemã, provavelmente nos nórdicos, sim. A francesa não.

    A moeda única...o mercado único...o BE também é contra? Então é não só contra a UE como é contra a antiga CEE. Já sabemos que é contra a liberdade de circulação de pessoas porque não quer franceses cá. Ficávamos aldeia do Asterix, paraíso albanês de Hoxha.

    Bom, só o Chega é que é extremista?

    Percebo que o BE queira uma frente comum de esquerda contra o novo governo, mas se o PS for na conversa é porque está doido.

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  2. muito bem, João Rodrigues, a reconhecer a «impotência estrutural da social-democracia», a qual, por certo, terá uma base económica (o chamado keynesianismo?). estás no bom caminho, a um passo de defender a revolução socialista-comunista!

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  3. O Chega não é contra a UE tal como o PS de Costa não é contra o neoliberalismo na verdade estes senhores andam há décadas a vender mentiras e a defender a política única onde não existe moral nem verdade. A democracia é um incómodo para a UE.

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