quinta-feira, 27 de julho de 2023

Da divisão política do trabalho intelectual


Quem segue as publicações do brinquedo ideológico herdado por pequenos grandes ditadores, vulgo Fundação Francisco Manuel dos Santos, já deve ter reparado no seguinte padrão: por um lado, entregam os tópicos sumarentos, onde o capital está investido – segurança social, saúde, relações laborais, habitação – a intelectuais neoliberais com visões de mercado, por outro lado, para poderem alardear pluralismo, entregam os tópicos mais imateriais, digamos, a intelectuais de esquerda. É a divisão política do trabalho intelectual.

1 comentário:

  1. "Governo envia funcionários para recrutar trabalhadores de Marrocos, Timor, Índia e Cabo Verde"

    https://www.dn.pt/dinheiro/governo-envia-funcionarios-para-recrutar-trabalhadores-de-marrocos-timor-india-e-cabo-verde-16764182.html

    É o Estado Capitalista português a criar fluxos de imigração de mão de obra barata.
    O Estado português está reduzido a uma agência de recrutamento de trabalhado precário, ao ponto a que isto chegou...
    Digam lá se o Partido "Socialista" não é amigo do capitalista.
    Ainda têm dúvidas de que o Partido "Socialista" é inimigo do trabalhador?
    A espinha do trabalhador português tinha que ser quebrada, o Partido "Socialista" está aqui para isso!

    "A ministra do Trabalho assegura que serão valorizados"

    Não assegura isso aos trabalhadores portugueses mas vai assegurar aos trabalhadores de Marrocos, Timor, Índia e Cabo Verde...
    Mais gente amontoada em casas sem condições, mais gente a ser explorada de forma que o trabalhador português já não tolera, e tudo para servir os predadores capitalistas!

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