tag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post5939506555163013447..comments2024-03-27T17:38:13.505+00:00Comments on Ladrões de Bicicletas: Grandes transformações: no século XIX e hojeNuno teleshttp://www.blogger.com/profile/07713327330820459193noreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-42216391479306805412008-06-30T02:49:00.000+01:002008-06-30T02:49:00.000+01:00Este é realmente o debate que vale a pena levar a ...Este é realmente o debate que vale a pena levar a cabo: as respostas não são fechadas e o dogma não pode ser levado a sério. <BR/><BR/>É certo que não há nada que obrigue a que o défice orçamental na União Monetária seja zero; excepto talvez o PEC. Bom, não é bem assim: depende da dimensão das economias: Portugal tem um efeito marginal nos fundamentais da zona euro: inflação, tx de juro, balança comercial. Como é que estas variáveis se relacionam relacionam com o défice público português e por sua vez com a taxa de câmbio é uma coisa que cabe à teoria deslindar; mas, sim, já todos sabemos que ela não tem vida fácil. <BR/><BR/>Comparar a zona euro ao padrão-ouro é pura estupidez; que é perdoável, por o autor da afirmação apenas marginalmente ser da área de conhecimento a que a questão se refere! Logo para arrumar, em padrão-ouro, nunca um país poderia sustentar no tempo um défice da balança comercial como o que portugal adquiriu sem uma correcção "automática" dos fundamentais (o que envolveria, potencialmente, circulação de outro entre países e/ou intervenção de especuladores - estes benignos). Mas onde é que ele [o ouro] está agora, meus senhores? <BR/><BR/>Porém, um única semelhança entre os dois sistemas, é que o nosso espaço económico nacional estabelece um câmbio fixo com o exterior. Resta saber o que muda. Mas antes, é preciso que se constate que tanto a desenho ideal do funcionamento do padrão-ouro como da trocas que é suposto regerem a união monetária se fundam, muito elaboradamente até, no pressuposto do equilíbrio (referenciais neoclássicos), que é uma coisa muito difundida, mas muito nefasta também. <BR/><BR/>Equilíbio de quê? Bom, grosso modo, das trocas económico-financeiras. Haveria aqui um longo caminho a percorrer, mas vou-me ficar pelo essencial, e usar os argumentos do adversário:<BR/><BR/>1. Está a eco. portuguesa em equilíbio? Desagregando, senhora, três putativos equilíbrios podiam ser identificados: produto potencial; saldo orçamental; balança transacções correntes + balança de capital (a nova, não a antiga, que agora se chama financeira). <BR/>1.1 É consabido que Portugal atravessa de uma "recessão grave" pelos próprios parâmetro da CE, o que se traduz por crescimentos dos PIB abaixo do potencial, conceito teórico, artimanha estatística. <BR/>1.2 <BR/>1.3 <BR/>.... deixo para os outros considerarem.Luíshttps://www.blogger.com/profile/14522436475739902529noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-78685968515539024912008-06-29T12:04:00.000+01:002008-06-29T12:04:00.000+01:00Escrevo este comentaario na esperanca de que nao s...Escrevo este comentaario na esperanca de que nao se perca a discussao. Na verdade, nao haa nada na teoria econoomica, ou nos mecanismos de gestao financeira do estado (atravees dos processos actuais de manutencao de liquidez nas contas correntes do estado no banco central) que obrigue a que numa uniao monetaaria os deeficits de cada paiis sejam zero... NADA!!! As afirmacoes de Saldanha Sanches sao erradas no que ao paralelismo entre a zona euro e o tempo do padrao ouro.<BR/><BR/>Caros ciclistas (ou ladroes de bicicletas), nao percam este debate...<BR/><BR/>Caro Tiago Ramalho, eu tambeem me lembro da conversa de que o crawling peg deixava de molho a necessidade de reformas estruturais... no entanto, uma economia ee bem mais complexa que a fotografia simplista que nos ofereceram haa uns anos... na verdade, num processo de catching-up e mudanca estrutural (que enfrenta falhas de mercado do tipo "self-discovery" - vide Eichengreen, Rodrik, Hausmann), uma taxa de cambio favoraavel ee fundamental para a economia, em resposta a choques ou nao, se refugie nos sectores nao transaccionaaveis...<BR/><BR/>Abracos<BR/>Joao FarinhaAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-32518232378680695982008-06-29T10:12:00.000+01:002008-06-29T10:12:00.000+01:00Isto é tudo uma parvoíce. Ainda bem que temos o eu...Isto é tudo uma parvoíce. Ainda bem que temos o euro. Em primeiro lugar, não nos podemos esquecer que importamos mais do que exportamos, logo, ficamos a ganhar porque as importações ficam mais baratas. O facto de a política monetária ser controlada pelo BCE permite que tenhamos altíssimas taxas de juro que rondam os 4, 5% (antes tinhamos taxas de juro de 20%). Em último lugar, é óptimo para S. Bento que não se possa fazer a estupidez de desvalorizar a moeda. Isso é uma estúpida máscara que afasta os políticos dos caminhos certos a seguir: políticas estruturais. Quando tínhamos o escudo tudo era muito simples: temos uma quebra nas exportações? então vamos lá desvalorizar a moeda que aumentar a competitividade nos preços e na qualidade é mais custoso. Ainda bem que temos o euro. Ainda mal que essa "esquerda radicalmente do contra" ainda está entre nós.Tiago Moreira Ramalhohttps://www.blogger.com/profile/07685529070249211904noreply@blogger.com