tag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post5634981846791044017..comments2024-03-28T16:41:45.001+00:00Comments on Ladrões de Bicicletas: Por uma Comunidade de Estados EuropeusNuno teleshttp://www.blogger.com/profile/07713327330820459193noreply@blogger.comBlogger24125tag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-19124249046615845242016-07-14T00:43:20.097+01:002016-07-14T00:43:20.097+01:00Porque eu sou da extrema-direita não-democrática e...Porque eu sou da extrema-direita não-democrática e comigo as coisas fiam mais fino e vir-te--ao contrariedades bem maiores<br />JoséAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-28835678203959025892016-07-09T11:34:28.796+01:002016-07-09T11:34:28.796+01:00Adelino,
Não te sobressaltes com esse «criar uma f...Adelino,<br />Não te sobressaltes com esse «criar uma frente genuinamente aberta ao centro e direita democráticos»-<br />Centro e direita democráticos são aqueles que concordam com a esquerda, e por aí não te virão contrariedades de maior.Josehttps://www.blogger.com/profile/17089003849614254348noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-30340115780483367932016-07-07T19:00:31.586+01:002016-07-07T19:00:31.586+01:00É bom também recordar que o “Não” islandês superou...É bom também recordar que o “Não” islandês superou pressões e chantagem. A decisão derrotou também as violentas pressões e a chantagem que se abateu sobre o país. Houve ameaças de bloqueio das exportações islandesas, nomeadamente os produtos piscatórios; paragem da ajuda financeira do FMI; bloqueio das negociações de adesão à União Europeia. As agências de notação também se intrometeram no voto islandês. Num comunicado datado de 23 de fevereiro, a Moody’s não teve rodeios: “Se o acordo for rejeitado, desclassificaremos sem dúvida a nota da Islândia para BA1 ou menos, levando em consideração as repercussões negativas que se seguiriam para a normalização económica e financeira do país”.Finalmente, havia a ameaça de que o Reino Unido e os Países Baixos iriam processar a Islândia em tribunal e ganhariam.<br /><br />Nenhuma destas ameaças atemorizou o povo islandês.<br /><br />Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-29876576542061787492016-07-07T18:56:42.985+01:002016-07-07T18:56:42.985+01:00Talvez seja bom lembrar que a Islândia não teve &q...Talvez seja bom lembrar que a Islândia não teve "mais sorte" pelo facto do RU ter assumido o que quer que seja, depois duma "negociação" como que banal.<br /><br />Os eleitores da Islândia votaram num referendo sobre o plano de reembolso reclamado pela Grã-Bretanha e Holanda devido ao colapso do banco Icesave. <br /><br />Os eleitores islandeses votaram acerca de um plano do governo para pagar 3,8 mil milhões de euros decorrentes de perdas de investidores privados na Grã-Bretanha e Holanda após o colapso do banco online privado Icesave, subsidiário do Landesbanki falido em 2008. <br /><br />A indemnização acordada pelo governo de Reykjavik sob a pressão da Grã-Bretanha e Holanda, e aprovada pelo parlamento, despertou intensa oposição do povo islandês. Cerca de 23 por cento dos islandeses assinaram uma petição a fim de forçar um referendo nacional sobre o assunto. O presidente islandês, Olafur Ragnar Grimsson, recusou-se a assinar a lei e decidiu submetê-la a referendo.<br /><br />Olafur Eliasson, que organizou a campanha contra o plano de pagamento e fundou o movimento Indefence, afirmava isto nas vésperas do histórico referendo:<br /><br />"Temos estado a tentar comportar-nos como um país civilizado, mas só nos deparamos com coerção e intimidação. Os islandeses são um povo independente e ficamos bastante OK em sermos isolados por algum tempo. Uma grande maioria nem mesmo quer entrar na União Europeia. A questão do Icesave consolidou este cepticismo. Toda a gente está a dizer que precisamos nos comportar de um certo modo para sermos parte da comunidade internacional. Bem, se este é o modo como a comunidade internacional se comporta – intimidar um pequeno país para pagar algo que não lhe cabe pagar – então não queremos fazer parte dela"<br /><br />A diferença também entre tê-los ou não no sítioAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-72197974181038445042016-07-07T18:41:57.393+01:002016-07-07T18:41:57.393+01:00Para tentar elevar um pouco o nível do debate sobr...Para tentar elevar um pouco o nível do debate sobre a Rússia e os jargões pueris ( e ideologicamente enviesados) a respeito deste país. Numa tentativa de abrodar o "mundo multipolar" e o conceito de "democracia soberana".<br />Um texto de Sapir de que não se subscreve tudo ( ainda bem) mas que obriga a reflectir e a afastar as teias de aranha estereotipadas<br /><br />Apenas um fragmento:<br /><br />"A Rússia soube adaptar-se ao que se conhece como “mundo multipolar”. Mas, se a Rússia extraiu, deliberadamente ou obrigada a isso, todas as conclusões que se impunham a partir da evidência de que o mundo já é multipolar, o mesmo não se pode dizer da União Europeia . É o que explica o crescimento dos desacordos entre UE e Rússia, que começaram bem antes da “crise ucraniana” e dos eventos dramáticos de 2014-2015 e que já se constatavam desde os anos 2003-2005.<br /><br />O mundo multipolar foi, durante décadas, um dos objetivos da política exterior da França gaullista e, depois, também da França de Mitterrand. Mas só se converteu em realidade a partir do início da década dos anos 2000, quando se constatou o fracasso do que poderia ter sido o “século norte-americano” – mas que provavelmente será o século chinês."<br /><br />http://outroladodanoticia.com.br/2016/06/07/a-russia-e-a-democracia-soberana/<br />Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-43556676898455662742016-07-07T18:24:19.377+01:002016-07-07T18:24:19.377+01:00E, no meio de outras coisas, os empréstimos hipote...E, no meio de outras coisas, os empréstimos hipotecários das famílias islandesas:<br /> "Um país que se recusou, através de um referendo (onde é que já se viu consultar as pessoas sobre decisões que condicionam a sua vida e a das 50 gerações que se lhes seguirão…), a assumir dívidas de bancos privados que andaram a brincar à especulação, quais paranóicos radicais de esquerda. Uma corja demente que elegeu uma primeira-ministra lésbica para governar um país de bem. Que raio se passa na cabeça destes islandeses?<br />Por exemplo, (nos finais de 2013), a polícia islandesa fez a sua primeira vítima mortal em 210 anos de existência. As forças de segurança ainda tentaram dialogar com o homem de 59 anos que, da janela da sua casa, disparava tiros de caçadeira para a rua. Mas depois de dois dos agentes no local terem sido atingidos, e dos apelos ao bom senso do homem terem falhado (soube-se mais tarde que sofria de distúrbios mentais, algo aparentemente habitual no país), as forças especiais de segurança viram-se obrigadas a forçar a entrada na casa e a abater o indivíduo. O caso foi tão peculiar que o próprio chefe da polícia endereçou as suas condolências à família do homem abatido.<br /><br />Mas a Islândia tornou-se para mim um país singularmente estranho quando descobri que o actual governo decidiu cumprir uma promessa eleitoral (sim, pelos vistos existem países onde isso acontece) no mínimo invulgar: o Estado islandês irá assumir até 24 mil euros de todos os empréstimos hipotecários das famílias islandesas. A medida irá custar 883 milhões de euros e, como seria de esperar, as instituições financeiras internacionais, sempre a velar pelo nosso bem-estar, vieram a terreiro avisar que se trata uma jogada perigosa. Segundo o FMI, Reiquiavique “tem pouca margem orçamental para um alívio adicional do encargo das famílias com dívidas”. E tem razão. Nestas questões da usura, não existe margem para aliviar as famílias que pagam impostos e resgates. Se forem famílias com bancos ainda se arranja qualquer coisinha agora pessoas normais? Qualquer dia ainda se lembram de criar regras para o sector financeiro…<br />(João Mendes)<br /><br />Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-86280983988234373512016-07-07T18:16:55.955+01:002016-07-07T18:16:55.955+01:00Veja-se por eexemplo este período perfeiutamente s...Veja-se por eexemplo este período perfeiutamente sintomático da forma como se fazem a posteriori as leituras tidas como convenientes:<br />"A Islândia teve mais sorte, foi o RU e outros Países que assumiram, depois de uma negociação, as dívidas dos bancos islandeses ao cidadãos desses respetivos países"<br /><br />Poderia Jaime Santos ver o que aconteceria se o dinheiro fosse dos islandeses.Poderia. Mas o que se passou foi que os islandeses ousaram fazer frente aos depositantes ingleses e alemães e tutti quanti.E aos governos das potências que se comportaram como coloniais.Talvez fosse bom lembrar as chantagens e ameaças que surgiram da parte destes. E a forma como a Islândia e os islandeses reagiram<br /><br />A "sorte" da Islãndia não surgiu do facto do RU e de outros países "assumirem as dívidas". Surgiu pela luta do seu povo<br /><br />"Na Islândia, autoridades com sentido da dignidade nacional e dos interesses do seu povo não adoptaram a postura servil de "bom aluno" frente aos abutres do capital financeiro. Tão pouco submeteram-se servilmente às chantagens da União Europeia e preferiram por o seu povo acima de qualquer outra consideração. Lá houve um Presidente da República com sentido de dignidade nacional que, impondo-se aos politiqueiros locais, obrigou à realização de um referendo acerca da assunção ou não por parte do Estado de dívidas de banksters privados – e o povo soube dizer não a essa tentativa de extorsão depois de uma intensa campanha popular. A Islândia salvou-se por isso mas – também e sobretudo – porque nunca perdeu a sua soberania monetária. Soberania essa que em Portugal foi abdicada por deputados do PS, PSD e CDS, sem qualquer mandato para isso. <br />O caso da Islândia encerra lições para Portugal e os demais países do Sul da Europa. A primeira é que a resistência popular é decisiva; a segunda é que é importante ter gente digna entre os governantes; a terceira é que é imperioso libertar o país dos grilhões do euro." <br />Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-27936115911069960402016-07-07T18:07:05.029+01:002016-07-07T18:07:05.029+01:00A data de detalhes fica assim encravada no detalhe...A data de detalhes fica assim encravada no detalhe de que há muitos mais detalhes do que aqueles que é dito existirem.<br /><br />Felizmente.<br />Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-47386476287046974512016-07-07T18:02:58.168+01:002016-07-07T18:02:58.168+01:00A análise sobre a situação na Rússia é duam pobrez...A análise sobre a situação na Rússia é duam pobreza confranedora.<br /><br />Assente na ideia que a Rússia ia ser fortemente penalizada pelas sanções do ocidente e que os baixos preços do petróleo iam colocar aquele país à beira da rendição era bom lembrar o que os economistas clássicos e os políticos ocidentais diziam e o que prediziam sobre aquele país.<br /><br />Veja-se a facilidade com que, apesar do preço dos hidrocarbonetos, a Rússia saiu do aperto de urso com que a queriam sufocar.<br />Mantendo a sua independência. E dando um baile nas sanções que prejudicaram mais a UE que a Rússia <br /><br />Ora bolas assim para leituras infantis sobre as economias produtoras de matérias-primas e sobre as cleptocracias.<br /><br />Porque para todos os efeitos , cleptocrata é este modelo de UE,governada pelo poder discricionário de pessoas que tomaram o poder político nos diversos níveis e que conseguem transformar esse poder político em valor econômico, por diversos modos.<br /><br />Basta ver. Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-12094749378710536542016-07-07T17:38:40.543+01:002016-07-07T17:38:40.543+01:00Sorry mas a derrota do nazi-fascismo era inevitáve...Sorry mas a derrota do nazi-fascismo era inevitável. Porque houve um levantamento contra a barbárie. Porque a União Soviética, a Inglaterra , os EUA e todos os outros souberam estarà altura.<br />Até mesmo a resistência francesa foi corroendo a ocupação alemã<br />E mais cedo ou mais tarde era inevitável a derrota dos países do eixo<br /><br />A estratégia é importante. Mas ai de quem pensa que se pode vencer apenas num tabuleiro estratégico. Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-57775509603742336042016-07-07T15:17:09.023+01:002016-07-07T15:17:09.023+01:00Para que os democratas do centro e direita tenham ...Para que os democratas do centro e direita tenham assento nesta frente, terão os democratas comunistas e bloquistas<br />serem postos a´ margem. Isto não tem nada de profilático<br />e no entanto... E´ compreensível a ambiguidade dessa Frente ou Movimento “democraticocentrista”.<br />Mais uma vez os comunistas são tramados!<br />Eles, os comunistas ate´ não são maus rapazes e raparigas mas… isto não e´ exclusão nem anticomunismo e´ só uma mera separação de águas. Ora caro Jorge Bateira..! <br />Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-64269492023480671012016-07-07T12:37:49.651+01:002016-07-07T12:37:49.651+01:00A Rússia começou a crescer aproveitando as suas re...A Rússia começou a crescer aproveitando as suas reservas substanciais de hidrocarbonetos. Mas como o seu modelo económico se baseia na sua capacidade de exportar petróleo e gás a bom preço, está de novo com problemas desde que os preços do petróleo e do gás entraram em queda (o mesmos que afligem Angola e a Venezuela, aliás). A Islândia teve mais sorte, foi o RU e outros Países que assumiram, depois de uma negociação, as dívidas dos bancos islandeses ao cidadãos desses respetivos países. Queria ver como seria se o dinheiro depositado nos bancos islandeses fosse de islandeses... Faço lembrar que Portugal não é (e ainda bem) um produtor de matérias primas, estes estados tendem a desenvolver modelos cleptocráticos (caso da Rússia e de Angola agora, da Venezuela antes de Chavez e do Brasil). A Economia portuguesa é uma Economia aberta, goste-se ou não. Enfim, uma data de detalhes, mas não há nada como uma boa dose de rancor ideológico e de sentimento de escândalo moral, para substituir bom planeamento estratégico. O Norte não ganhou a Guerra Civil Americana porque era anti-esclavagista, nem os Aliados ganharam a II Guerra porque eram anti-fascistas, mas sim porque eram mais fortes e tinham melhor estratégia.Jaime Santoshttps://www.blogger.com/profile/18024888447604466826noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-53890416374493719562016-07-07T01:38:13.835+01:002016-07-07T01:38:13.835+01:00Há um dado curioso .
O silêncio que paira sobre a...Há um dado curioso .<br /><br />O silêncio que paira sobre as saídas da Islândia e da Rússia da escravatura que lhes queriam impingir. Lembram-se dos toques a finados que tocavam a rebate?<br /><br />Escravaturas ha muitas e há quem queira impingir escravaturas acenando com o medo de outras escravaturas.<br /><br />Por isso o voto no Brexit foi uma vitória.Não da direita nem dos racistas. Mas uma vitória contra o medo. Contra o medo das escravaturas com que acenavam.<br /><br />E foi uma vitória indiscutível contra este modelo da Europa Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-57116980068981591482016-07-07T01:31:20.520+01:002016-07-07T01:31:20.520+01:00Claro que existem escravaturas piores. Há sempre a...Claro que existem escravaturas piores. Há sempre algo pior para relatar. Por exemplo o que se passa na Síria é muito pior.Por acaso na sua origem estiveram alguns dos representantes dos agora Remain. E vivem felizes e contentes não só com o saque aos 99% da população mas também com os apelos guerreiros com que nos querem arrastar a todos<br /><br />Porque esta história começa a estar muito mal contada. A escravatura da dívida vive de par com outras escravaturas. Perpetua outras escravaturas. E aproxima os países da guerra<br /><br />"A burocracia de Bruxelas foi sequestrada não só pelos bancos como também pela NATO. Ela pretende que há um perigo real de a Rússia montar uma invasão militar da Europa – como se algum país no mundo de hoje pudesse montar uma guerra terrestre contra outro.<br /><br />Esta ameaça fictícia é a desculpa para reservar 2% dos orçamentos europeus para gastos com compras de armas do complexo militar-industrial dos EUA e dos seus congéneres em França e de outros países. Belicistas de Bruxelas-NATO são utilizados para descrever a esquerda favorável ao trabalho como "frouxa" quanto à segurança nacional – como se a Europa realmente enfrentasse um problema de invasão russa. Oponentes à euro-austeridade são pintados como agentes de Putin."<br />(Michael Hudson)<br />Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-2854469839564151862016-07-07T00:53:24.861+01:002016-07-07T00:53:24.861+01:00Caro anónimo das 15:55, Eu compreendo a irritação....Caro anónimo das 15:55, Eu compreendo a irritação. Uma dívida impagável não se paga. Ou se negoceia com os credores um perdão parcial que normalmente implica condições sobre o devedor, ou se declara bancarrota. Neste caso, uma empresa veria o seu património ser vendido para amortizar as dívidas, os seus trabalhadores despedidos e depois deixaria de existir. A um Estado isso não aconteceria. Mas teria, no curto prazo, uma muito reduzida ou mesmo nula capacidade de se financiar externamente (perda reputacional, uma chatice), para suster o défice da balança comercial (os estados com superavits não vão à falência). Ou dispõe de reservas externas que lhe permitem suster esse défice até começar a gerar superavits, ou acontece-lhe o que aconteceu à Alemanha nos anos vinte, tem que imprimir dinheiro e a inflação sobe. Resta saber se a situação do seu sector económico depois do default lhe permite gerar esses superavits antes que as reservas acabem... Acredite que, olhando por exemplo para o triste estado da Venezuela, existem escravaturas piores do que a escravatura por dívida...Jaime Santoshttps://www.blogger.com/profile/18024888447604466826noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-11299411360784011262016-07-06T23:57:07.380+01:002016-07-06T23:57:07.380+01:00O Edgar Carneiro foi sintético, mas nem por isso m...O Edgar Carneiro foi sintético, mas nem por isso menos contundente. Nem escrevo mais nada: sugiro só que (re)leiam o que o homem escreveu.Joãonoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-56893433990958276932016-07-06T19:03:08.916+01:002016-07-06T19:03:08.916+01:00Caro Adelino Silva,
Se ainda acredita num possíve...Caro Adelino Silva,<br /><br />Se ainda acredita num possível entendimento entre PCP e BE para liderar um movimento contra o euro, bem pode esperar sentado. Aliás, sabe que o BE mantém uma posição oficial no mínimo ambígua.<br />Por outro lado, diz que estou a propor o "afastamento da esquerda antifascista". Na verdade, apenas digo que precisamos de criar uma frente genuinamente aberta ao centro e direita democráticos, o que implica que a liderança desta frente não pode ser dos partidos da esquerda, direi mesmo que não deve pertencer a partidos. Aliás, sendo conhecida a tradição de infiltração deliberada dos partidos nos movimentos sociais, ...<br />Note que a missão desta frente é a de lançar e manter vivo o debate sobre o euro/UE na sociedade portuguesa (assunto que é quase tabu nos media) e oferecer aos cidadãos argumentação informada e credível sobre as vantagens do fim do euro ou da saída de Portugal. Isto não colide com a actividade dos partidos e até os obriga a subir o nível do discurso que tem sido muito pouco qualificado. <br />Se os partidos da esquerda não forem capazes de articular o seu combate político com as iniciativas do resto da sociedade para, evitando lutas sectárias, atirar ao mesmo alvo (a UE germanizada), então ficaremos à mercê do rumo que a crise vier a tomar, o que seria péssimo. Os que sofrem com esta crise, e Portugal enquanto comunidade, merecem uma alternativa que lhes dê luz ao fundo do túnel em que estamos metidos.Jorge Bateirahttps://www.blogger.com/profile/08709300113469664219noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-75964122400052178902016-07-06T16:14:53.566+01:002016-07-06T16:14:53.566+01:00Se por um lado afirmam e e´ verdade “Tudo indica q...Se por um lado afirmam e e´ verdade “Tudo indica que, na maioria dos países europeus, os cidadãos já não aceitam ser governados por instâncias não eleitas funcionando com toda a opacidade.” <br />Faço lembrar que os comunistas e bloquistas fazem parte desses cidadãos !<br />Por outro lado afirmam também que “Em Portugal estamos atrasados neste processo. Mas, face ao que aí vem, temos de nos apressar, até porque, conhecendo as dinâmicas dos nossos partidos à esquerda, não é realista pensar que este movimento de libertação possa ser liderado por uma coligação (PCP+BE).” <br />Faço lembrar que sem os votos destes dois partidos (BE e PCP) a esquerda em Portugal fica decepada. <br />E diz mais; “O que, aliás, também não seria desejável, já que afastaria sectores da sociedade filiados no centro e direita soberanistas, indispensáveis se queremos o fim da colonização ordoliberal que, por vontade alemã, tenderá a ser reforçada no pós-Brexit.” <br />Quer dizer - afastar da liderança desse movimento a esquerda antifascista para dar lugar a uma direita pouco mais ou menos soberanista mas capitalista…<br />Tudo pode acontecer, mas pensar em exclusões de partes logo a partida… muito obrigada! <br />de Adelino Silva<br /><br />Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-53879705442085065622016-07-06T15:56:06.841+01:002016-07-06T15:56:06.841+01:00inda subsistem?inda subsistem?karl marchenoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-67740853935992023652016-07-06T15:55:28.530+01:002016-07-06T15:55:28.530+01:00o que acontece numa dívida explosiva e impagável?o que acontece numa dívida explosiva e impagável?Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-37284550123147122672016-07-06T14:51:17.729+01:002016-07-06T14:51:17.729+01:00Um documento sem dúvida interessante, assim como a...Um documento sem dúvida interessante, assim como a análise de Sapir. Restam os detalhes, como de costume. Convém primeiro notar que a UE atual é bastante mais intergovernamental que a de Delors (já sei que também não gostavam dela) e isso não é necessariamente uma vantagem, sobretudo para os países mais pequenos, como Portugal. Em segundo lugar, a ideia de que a rejeição da Europa quer sobretudo dizer rejeição do modelo neoliberal e tecnocrático é algo que merece ser posto em causa. Não é certamente essa a razão pela qual a maioria de britânicos que votou Leave o fez, convivem desde de Thatcher com esse modelo a nível nacional, a par de um feroz euroceticismo. Afinal, a financeirização do capitalismo começou no RU e nos USA com Thatcher e Reagan. As críticas à UE feitas pela Esquerda e Direita Soberanistas são de natureza distinta, por vezes de natureza oposta. Será difícil, para não dizer impossível, sentar estas partes à mesma mesa. Depois, Sapir passa bastante tempo a falar da questão da imposição de restrições à circulação de mercadorias, não fazendo qualquer referência se o princípio da livre circulação de pessoas deve ou não ser posto em causa. Finalmente, ele fala de política de crescimento mantendo a esperança de que este crescimento pode retomar valores vistos em décadas anteriores, quando essa hipótese é posta em causa não apenas devido à fraca eficiência do modelo neoliberal, mas também fruto de análises mais profundas, nas quais concorrem economistas de extração keynesiana (ver http://www.nytimes.com/2016/01/31/books/review/the-powers-that-were.html?_r=2). Lamento o pessimismo, mas o que é que acontece se a estagnação do crescimento da produtividade que tem sido observada nas últimas décadas e da capacidade de inovar referida no artigo citado acima, assim como a necessidade de preservar os recursos naturais impuserem mesmo limites estritos ao crescimento? É que me parece que todo o otimismo dos diferentes progressistas, sejam soberanistas ou transnacionais, assenta nessa hipótese que eu considero de cariz duvidoso... O que acontece numa sociedade de crescimento zero? É possível, como reclamam alguns, dispor de prosperidade sem crescimento?Jaime Santoshttps://www.blogger.com/profile/18024888447604466826noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-63890595698095125872016-07-06T14:23:46.055+01:002016-07-06T14:23:46.055+01:00A julgar pelo texto de opinião referenciado, o con...A julgar pelo texto de opinião referenciado, o controle da Alemanha sobre os órgãos dirigentes da UE não é tão eficaz como esperavam. Se ao menos se conseguisse passar sem o Conselho...R.B. NorTørhttps://www.blogger.com/profile/13069646900946575595noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-59835663615577499332016-07-06T14:07:49.697+01:002016-07-06T14:07:49.697+01:00"...a esquerda... não se sente representada n..."...a esquerda... não se sente representada nos actuais partidos..."<br />Quantas vezes já ouvi isto? Que nova via será esta? Já lhes perdi a conta!<br />Estou mesmo a ver o sr. Holande "na vanguarda desta grande tarefa".<br /><br />A Europa está a implodir porque o capitalismo enfrenta uma crise profunda, sistémica, e não será com a sua refundação mas com a sua superação que conseguiremos resolver os problemas que enfrentamos.Edgar Carneironoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-87574105430107122262016-07-06T13:14:26.376+01:002016-07-06T13:14:26.376+01:00Essencialmente numa primeira fase o que interessa ...Essencialmente numa primeira fase o que interessa principalmente é acabar com a hegemonia da Alemanha e o seu controlo total sobre os órgãos dirigentes da UE impondo uma política copiada da "Escola de Chicago" de Milton Frideman. Anonymousnoreply@blogger.com