tag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post5627570933293793903..comments2024-03-27T17:38:13.505+00:00Comments on Ladrões de Bicicletas: É só fazer as contas, doutor MaçãesNuno teleshttp://www.blogger.com/profile/07713327330820459193noreply@blogger.comBlogger7125tag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-2394847293062292232014-02-06T21:50:33.193+00:002014-02-06T21:50:33.193+00:00
(1) Para reestruturar a dívida não é necessário s...<br />(1) Para reestruturar a dívida não é necessário sair do euro. A dívida da Grécia foi reestruturada sem que o país saísse do euro. Reestruturar a dívida nada tem a ver com a moeda que o país utiliza.<br /><br />(1) Reestruturada pelo sector privado não pelo ECB. O qual detêm a maior parte da divida. A reestruturação terá sempre que envolver o ECB, senão não serve de quase nada.<br /><br />(2) Sair do euro não nos faz diminuir a dívida. Pelo contrário, fá-la aumentar em termos da nossa moeda se esla fôr contrafeita e desvalorizada. A desvalorização da moeda nacional faria com que o valor da dívida, nessa moeda, aumentasse.<br />(2) A saída do euro permite o aumento da inflação a qual diminui o valor da dívida e as expectativas inflacionistas a médio e longo prazo da dívida irão levar a que se vendam no mercado secundário a valores mais baixos. Isso permite QE pelo nosso Banco de Portugal(se alguma vez voltar a existir como tal).<br />(3) A industrialização de Portugal sempre foi feita por agentes privados, quase nunca pelo Estado. Não é o Estado quem, através da multiplicação da massa monetária, conseguirá alguma vez industrializar o país. Ademais, Portugal, como dito no post, não pode concorrer através dos salários baixos.<br />(3)Isso é factualmente incorrecto, o Estado teve durante o século XX(para o bem e para o mal) intervenção directa na política industrial. Mas não é isso que eu<br />defendo. Para haver política industrial na globalização actual, o Estado tem que actuar. Em 3 vertentes: 1-ciencia e educação e 2-criação de bancos regionais como acontece na Deutschland, os quais apoiam as PMEs e com capital de risco agressivo.<br />3-eliminação total de rendas nos monopólios com limites máximos na energia, por exemploAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-47284403250824836622014-02-06T12:53:32.018+00:002014-02-06T12:53:32.018+00:00precisamos de política fiscal e monetária própria ...<i>precisamos de política fiscal e monetária própria para reindustrializar o país e reduzir a divida e reestruturá-la</i><br /><br />(1) Para reestruturar a dívida não é necessário sair do euro. A dívida da Grécia foi reestruturada sem que o país saísse do euro. Reestruturar a dívida nada tem a ver com a moeda que o país utiliza.<br /><br />(2) Sair do euro não nos faz diminuir a dívida. Pelo contrário, fá-la aumentar em termos da nossa moeda se esla fôr contrafeita e desvalorizada. A desvalorização da moeda nacional faria com que o valor da dívida, nessa moeda, aumentasse.<br /><br />(3) A industrialização de Portugal sempre foi feita por agentes privados, quase nunca pelo Estado. Não é o Estado quem, através da multiplicação da massa monetária, conseguirá alguma vez industrializar o país. Ademais, Portugal, como dito no post, não pode concorrer através dos salários baixos.Luís Lavourahttps://www.blogger.com/profile/07913924552073821855noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-55298901037523760142014-02-05T18:17:14.622+00:002014-02-05T18:17:14.622+00:00Certo que as negociações entre os sindicatos da ed...Certo que as negociações entre os sindicatos da educação e o negociador ministro tem levado a que nos indices das escolas os colegios privados(os maus) tenham ocupado abusivamente todos os primeiros lugares até(30?), com o nivel salarial-atenção só o salarial semelhante á Finlandia -só das escolas publicas(as boas). Claro que por isso o horror a tudo o que cheire a avaliações e transparencia. já alguem viu um ministro assumir-se com da educação? e actuar como tal? nãonao estou a falar denegociadores com os trabalhadores, estou a perguntar sobre politica da educação? eos paisinhos já repararam que desde o 25 abril os "problemas" da educação são os problemas laborais? nãoacham estranho? quando comprarem um peicxe não deixem de abrir e cheirar as guelras.senão acontece-vos comona educaçãodos v.filhos= vãopelo que vos dizem ser. Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/05485023401502083828noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-57173072725617114312014-02-05T16:50:36.342+00:002014-02-05T16:50:36.342+00:00 Este que tal Maçães teve uma bolsa da FCT (dinh... Este que tal Maçães teve uma bolsa da FCT (dinheiro nosso, claro) para se doutorar em Harvard.?. Mas para aprender o quê.? <br /> Para aprender a ajudar a fazer as malfeitorias que este Governo vem fazendo, ou seja para cuspir na mão de quem lhe deu de comer.?<br /> Este tal Maçães devia era pagar uma renda ao país que lhe deu o doutoramento.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-18994558869274870972014-02-05T13:44:11.369+00:002014-02-05T13:44:11.369+00:00Não sou especialista, mas questiono-me se parte di...Não sou especialista, mas questiono-me se parte disso não terá a ver com o valor relativo do dinheiro. <br /><br />Explicando, o salário ser baixo ou alto depende de quanto se gasta. Para quem tem uma renda de 300€ para pagar+contas+comida+transportes, um salário de 500€ (antes de descontos) é manifestamente pouco. Se mudarmos para a realidade holandesa (por exemplo), uma renda de 600€+contas+comida+transportes, têm um impacto diferente nos 1200€ (mais coisa menos coisa) que leva para casa (antes de impostos). Para se perceber essa mesma dimensão basta ver o peso relativo daquilo que são as respectiva rendas.<br /><br />Assumindo que a desvalorização resultante da saída do euro afectaria os dois lados da balança de forma semelhante (penso que o efeito num e noutro já foram explicados anteriormente aqui e fazia-me sentido), teria esse acontecimento o condão de no mínimo estimular a procura interna. Ou para quem só percebe cifrões, aquela estratégia que a própria China quer seguir após o último Concílio lá do partido.R.B. NorTørhttps://www.blogger.com/profile/13069646900946575595noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-43700548113031608502014-02-05T11:11:27.018+00:002014-02-05T11:11:27.018+00:00Caro Luis, porque precisamos de política fiscal e ...Caro Luis, porque precisamos de política fiscal e monetária própria para reindustrializar o país e reduzir a divida e reestruturá-la. No Euro não temos autonomia para quase NADA, nos termos actuais da EZ.<br />Conhece aquela piada em que Deus disse a Abraão acerca dos 2 novos orgãos que lhe deu mas só lhe permitiu ter sangue suficiente para funcionar um de cada vez? No nosso caso precisamos que funcionem os dois. Uma política monetária e uma política fiscal. E uma a curto prazo em complemento a outra a longo prazo.<br /><br />Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-48086931006109192892014-02-05T09:46:58.738+00:002014-02-05T09:46:58.738+00:00a ideia de que a competitividade do país deve asse...<i>a ideia de que a competitividade do país deve assentar nos baixos salários tem a sua própria morte mais que anunciada no quadro da concorrência internacional</i><br /><br />Concordo. Mas, se isso é assim, por que motivo se insiste neste blogue na demanda do abandono do euro e da desvalorização monetária através da impressão maciça de dinheiro pelo Banco de Portugal? Se já se sabe que não é através dos salários baixos que Portugal poderá competir, por que se insiste neste blogue na demanda de uma política de contrafação da moeda, política essa que foi chão que já deu uvas?Luís Lavourahttps://www.blogger.com/profile/07913924552073821855noreply@blogger.com