tag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post4621842491270170602..comments2024-03-28T16:41:45.001+00:00Comments on Ladrões de Bicicletas: LigadoNuno teleshttp://www.blogger.com/profile/07713327330820459193noreply@blogger.comBlogger10125tag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-54312873811805079502014-11-20T02:39:42.049+00:002014-11-20T02:39:42.049+00:00Mas há ainda um pequeno pormenor, dramático e reve...Mas há ainda um pequeno pormenor, dramático e revelador, na tentativa deste anónimo tentar defender-se da corrupção caseira <br /><br />É o aceitar desta forma passiva, no mínimo curiosa e a raiar a cumplicidade, a situação em que nos encontramos.<br />É fazer-se de cego e surdo. É comprovadamente mostrar que este modelo de sociedade já não tem defesa possível e que só restam estes joguinhos de comparação e de pseudo-quantificação.<br /><br />Alguém quer uma sociedade assim? O neoliberalismo apenas tem para oferecer coisas assim? Cala-se e consente, como aquela figura a um tempo sinistra, a outro tempo medíocre de cavaco a assobiar para o lado? Conivente com o saque e a pilhagem, garante da perpetuação da choldra e dos corruptos? <br /><br />Que agora chega aos príncipes dos boys.logo naqueles lugares e naquelas funções do estado que os ditos adeptos de Friedman nem sequer questionam: a polícia e os corpos especiais da dita. Mais o que adiante se verá<br /><br />Era o que mais faltava que esta situação seja tolerada por muito mais tempo.<br /><br />De<br />Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-1447323361228331512014-11-20T02:09:59.031+00:002014-11-20T02:09:59.031+00:00Quanto à corrupção
É clássico dizer que o pior ce...Quanto à corrupção<br /><br />É clássico dizer que o pior cego é o que não quer ver<br /><br />Passemos de lado a curiosa derivação para outros países. Já falámos de tais exercícios e sobre a falta de rigor a que se associam estas fugas. A suspeita que o que se pretende é branquear a corrupção, esta "nossa" corrupção, emerge de tais métodos.<br /><br />Mas verdade se diga que tal suspeita sai reforçada por frases como esta:<br />", a corrupção. É um fenómeno novo em Portugal? Tem aumentado em Portugal? Se aumentou, resulta dos últimos 4 anos de neo-liberalismo?<br /><br /><br />A corrupção não é um fenónmeno novo em Portugal. Nem o neoliberalismo é um fenómeno dos últimos 4 anos. Nos idos anos de 2006 e 2007 José Sócrates foi considerado por uma insuspeita revista como o primeiro-ministro europeu, em exercício na altura, mis neoliberal. Ou seja as ditas correntes governam o país há bastos anos. Com as terríveis consequências que estão à vista.<br /><br />A prova:<br /><br />"Os casos de corrupção reiterada a que assistimos em Portugal, os das falências fraudulentas dos bancos, os dos contratos desastrosos que o Estado fez das PPP, os do tráfico de influências potenciados pela circulação directa dos políticos entre ministérios e altos cargos nos grupos financeiros, as tramóias nos vistos gold, a contratação de escritórios que preparam simultaneamente as privatizações para o Estado e para os tipos que vão comprar as empresas por tuta-e-meia, não se devem a termos em cada esquina um Vale e Azevedo, mas a termos um regime de poder político em que um grupo social se apoderou dos bens públicos e do Estado em seu benefício."<br />Nuno Ramos de Almeida<br /><br /><br />Mas este retrato da choldra do pais e do capitalismo podre e corrupto tem-se agravado:<br /><br />"Eu não sei se Manuel Palos cometeu os crimes que lhe são imputados. Mas sei que as suspeitas que sobre ele pendem são especialmente graves porque arrastam o Estado para um novo patamar de abjecção e aviltamento político e porque essas suspeitas são sintomáticas de um capitalismo inapto para responder à sua própria crise sem se valer de modos e trejeitos cada vez mais mafiosos" <br />António Santos<br /><br />Não ver o que se passa no país, não ver o lodaçal onde estamos, não escutar os comentários dos homens vulgares é sinónimo pelo menos de cegueira. Cegueira política pelo menos. Mas também de cidadania e de decência. E mais outras coisas que agora me abstenho de especificar.<br /><br />De<br /><br />Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-65813773947579918522014-11-20T00:48:38.092+00:002014-11-20T00:48:38.092+00:00Muito bom.
Mais uma demonstração das teias que se...Muito bom.<br /><br />Mais uma demonstração das teias que se tecem com a UE a promover a reprodução de todo o tipo de bicharada seja metafórica ou real, a promover a desigualdade de todas formas, directa ou diferida sobre os vulneráveis, na forma de custos sociais, ambientais ou outros.<br /><br />Boa referência também por De ao texto de NRA reforçando a exposição da corrupção institucional da democracia e a desigualdade resultante, e coincidindo nessa consciência essencial.<br />vernonnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-22293385020115644232014-11-19T23:11:07.860+00:002014-11-19T23:11:07.860+00:00"Há dois anos, técnicos de uma empresa de cer..."Há dois anos, técnicos de uma empresa de certificação energética e de qualidade do ar interior identificaram a Legionella num lar de idosos no interior do país. As bactérias estavam num depósito de água quente numa casa de banho.<br /><br />Era uma situação de elevado risco. Um simples duche – ao vaporizar a água em pequenas gotículas – poderia levar a bactéria para pulmões já debilitados. Seria a combinação perfeita para mais casos de Doença do Legionário em Portugal.<br /><br />Os técnicos fizeram o que a lei mandava. Realizaram um “plano de acção correctiva”, eliminaram a bactéria da água e o problema ficou resolvido. “Ficaram muito felizes por se ter detectado o problema atempadamente, não se tendo verificado qualquer baixa entre os idosos”, afirma José Afonso, responsável pela Engiprior, a empresa que realizou o trabalho.<br /><br />A situação só foi detectada porque lares, hospitais, centros comerciais e muitos outros tipos de edifícios eram obrigados, desde 2006, a submeterem a qualidade do ar interior a auditorias periódicas. Desde Dezembro do ano passado, no entanto, as auditorias deixaram de ser obrigatórias, numa alteração legislativa alvo de muitas críticas.<br /><br />Segundo a lei anterior – sobre a qualidade do ar interior e a certificação energética dos edifícios –, as auditorias deveriam ser feitas de dois em dois anos em escolas, centros desportivos, infantários, centros de idosos, hospitais e clínicas; e de três em três anos em estabelecimentos comerciais, de turismo, de transportes, culturais, escritórios e outros.<br /><br />A preocupação com a poluição do ar interior – um problema grave a nível mundial – criou um mercado. Abriram-se empresas, compraram-se equipamentos, certificaram-se peritos. Mas em Agosto de 2013, o Governo reviu a legislação e as auditorias desapareceram. As normas existem e têm de ser cumpridas. Mas agora cabe à Inspecção-Geral da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território (IGAMAOT) verificar se de facto estão a ser respeitadas.<br /><br />“Deixou de haver uma atitude proactiva, remetendo-se apenas para os operadores a realização de avaliações de forma voluntária e a fiscalização (inexistente, de facto) para um organismo da tutela”, afirma Serafin Graña, coordenador da Comissão de Especialização em Engenharia de Climatização da Ordem dos Engenheiros. “Não é certamente o melhor procedimento quando estamos a lidar com questões de saúde pública”, completa.<br /><br />Segundo Serafin Graña, nas auditorias que antes eram feitas, os principais problemas detectados tinham a ver com bactérias e fungos acima dos valores legais.<br /><br />Não faltaram avisos dos riscos que a alteração legal traria. “Tentámos falar com deputados, ainda fomos recebidos por alguns, mas não nos ouviram”, diz José Afonso, que é membro da direcção da Associação Nacional de Peritos Qualificados.<br /><br />“É evidente que houve lobbies para que houvesse esta alteração”, completa Fernando Brito, da Associação Portuguesa da Indústria da Refrigeração e Ar Condicionado, entidade que, na altura, também manifestou a sua discordância e tentou falar com governantes. “Era um retrocesso em relação ao que tínhamos feito até então. Quando entrou o novo Governo, deu tudo para trás”, afirma.<br /><br />O PÚBLICO tentou ouvir o Ministério da Economia e do Emprego, a quem coube a iniciativa de alterar a legislação, mas não obteve resposta."<br /><br />Os lobbies e os interesses sórdidos que escondem.E que este governo, tal como outros, servem e priveligiam<br /><br />Com a alteração à lei de 2006, o governo PSD/CDS eliminou a obrigatoriedade de auditorias obrigatórias e periódicas a edifícios de serviços com climatização.<br /><br />Isto é um facto. Que teve a tradução prática no presente surto de Legionella.Com os mortos que acarretou e com os custos que provocou.<br />Uma vergonha de facto.<br /><br />DeAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-70689275267995571652014-11-19T23:09:49.758+00:002014-11-19T23:09:49.758+00:00O usar como desculpa a hipotética situação doutros...O usar como desculpa a hipotética situação doutros países assemelha-se como já se disse a um exercício de fuga.<br />Que escamoteia o essencial.Mais , que esconde objectivamente o essencial.<br />E o essencial já foi dito.<br />( e não,não se pode fazer o mesmo exercício com qualquer acidente. Só se este tiver resultado de modificação legislativa como foi o caso presente.)<br /><br />De<br />Como ao que parece o referido anónimo assobia para o lado vamos ser mais claros<br />Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-26651154264158874862014-11-19T22:46:48.605+00:002014-11-19T22:46:48.605+00:00Comecemos pelo fim, pela frase que apontei como oc...Comecemos pelo fim, pela frase que apontei como oca e não fundamentada.<br /><br />Assemelha-se a uma frase anónima colocada no post do Ricardo Mamede em que este era acusado que "não estar à altura da sua responsabilidade" <br /><br />Agora um anónimo vem dizer exactamente o oposto:<br />"Ricardo Paes Mamede, um exemplo de reflexão cuidada"<br /><br />A>pós uma salutar gargalhada sublinhemos este "curioso" método de debater. Género pulsões sentimentais" <br /><br />De<br />Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-18780134006333651642014-11-19T21:42:22.212+00:002014-11-19T21:42:22.212+00:00"O que expressamente se refere é a “flexibili..."O que expressamente se refere é a “flexibilização das regras ambientais” e a modificação legislativa operada em 2013."<br /><br />O post não mostra a causalidade concreta neste caso (que até pode existir). E assim sendo, pode fazer o mesmo exercício quando ocorrer um qualquer outro acidente.<br /><br />Apesar da dita flexibilização, a regulação ainda é muito mais extensa do que nos outros países que mencionei como exemplo.<br /><br />Finalmente, a corrupção. É um fenómeno novo em Portugal? Tem aumentado em Portugal? Se aumentou, resulta dos últimos 4 anos de neo-liberalismo?<br />Se resulta, então seria de esperar que em países que não sofrem desse mal (neo-liberalismo) o fenómeno não ocorresse ou, a ocorrer, fosse mitigado. É o caso?<br /><br />Quanto à minha frase final. O problema foi ter acabado de ler o post do Ricardo Paes Mamede, um exemplo de reflexão cuidada (o João Rodrigues já escreveu posts desses).Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-10308320956332337982014-11-19T18:48:58.628+00:002014-11-19T18:48:58.628+00:00Mais uma vez um excelente post do João Rodrigues.
...Mais uma vez um excelente post do João Rodrigues.<br /><br />O que torna ainda mais confrangedor, pelo contraste, o comentário dum anónimo de 19 de Novembro de 2014 às 17:12.<br /><br />Vejamos:<br />-Sobre o ponto 1 o referido anónimo fala na "inevitabilidade dos acidentes".<br />Não terá lido , meditado, reflectido , ou reparado ou não querido reparar que não era a divina providência que estava em causa?<br /><br />O que expressamente se refere é a “flexibilização das regras ambientais” e a modificação legislativa operada em 2013. Por um governo neoliberal até à medula,que procura a "transferência de custos sociais para a comunidade" a todo o custo.<br /><br />Assiste-se "à violação das mais elementares regras de conduta ambiental" e um anónimo vem falar em "acidentes"<br />A que se segue a fuga um pouco tonta em direcção à China e à Russia, como justificação para o descalabro governativo.<br /><br />Estamos esclarecidos.Claramente<br /><br />- A questão da corrupção segue o mesmo caminho.Num gesto assaz curioso que se assemelha um pouco à defesa (mesmo que involuntária) dos corruptos, eis mais uma vez o endosso para o lado. Já nem se desmentem os factos: "corrupção ... radica num processo de transformação institucional produzido pela combinação tóxica de austeridade e de neoliberalização numa sociedade cada vez mais dependente". de tal forma eles são esmagadores.Aponta-se para o lado e tenta-se esconder que a corrupção não é uma questão de polícia, mas sim uma questão de política.<br /><br />Há um texto que considero muito bom do Nuno Ramos de Almeida a este respeito:<br /><br />"Não é preciso ser particularmente revolucionário para perceber que a corrupção é um dado permanente deste regime que expulsou o povo da democracia"<br />http://www.ionline.pt/artigos/iOpiniao/mais-problema-poltica-polcia/pag/-1<br /><br />Uma nota final. O final do comentário do referido anónimo ("Desculpe que lhe diga mas a sua ânsia de escrever desta vez atraiçoou-o") manifesta uma opinião estritamente pessoal do referido anónimo. <br />Como opinião pessoal é válida, como argumento contraditório infelizmente não passa duma frase vazia.Um pouco triste e pobre,convenhamos, mas sem qualquer base de sustentação.<br /><br />De<br />Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-31656145048593966432014-11-19T17:12:00.730+00:002014-11-19T17:12:00.730+00:00Ponto 1. Infelizmente, por muita regulação e fisca...Ponto 1. Infelizmente, por muita regulação e fiscalização existente, continuarão sempre a existir casos destes. Quando surgir (esperemos que não) um acidente de trabalho, um acidente rodoviário, um incêndio, ... poderá sempre rever adaptar este post e reaproveitá-lo. No limite o que advoga seria um investimento sem limites em regulação e fiscalização, e mesmo assim não estaria em condições de garantir que casos destes (ou similares) não aconteceriam.<br /><br />Ponto 1. " “flexibilização das regras ambientais” e à sua tradução regulatória concreta em contexto de austeridade e de neoliberalização" É nos países não-neo-liberais (como a China, ou a Rússia, por exemplo) que as regras ambientais são mais rígidas. Claramente.<br /><br />Ponto 2. "corrupção ... radica num processo de transformação institucional produzido pela combinação tóxica de austeridade e de neoliberalização numa sociedade cada vez mais dependente". A corrupção é um fenómeno que não existiu (existe) em países comunistas, claramente anti-neo-liberais e intransigentes na defesa dos valores do merecimento e da ética do serviço.<br /><br />Desculpe que lhe diga mas a sua ânsia de escrever desta vez atraiçoou-o.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-84210564443381864522014-11-19T10:27:10.731+00:002014-11-19T10:27:10.731+00:00Antes de Castro, dizia-o Correia Pinto:http://poli...Antes de Castro, dizia-o Correia Pinto:http://politeiablogspotcom.blogspot.pt/2014/11/a-legionela-e-o-neoliberalismo.htmlAnonymousnoreply@blogger.com