tag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post4081061996586478972..comments2024-03-28T21:19:50.901+00:00Comments on Ladrões de Bicicletas: DesequilíbriosNuno teleshttp://www.blogger.com/profile/07713327330820459193noreply@blogger.comBlogger8125tag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-81860570674171838102015-02-18T22:49:46.963+00:002015-02-18T22:49:46.963+00:00Caro António Silva, a moeda única é um colete que ...Caro António Silva, a moeda única é um colete que restringe políticas económicas. Disso não deve haver dúvidas. <br />E não vale a pena "chamar o Zimbabwe".<br />O que é que propõe para aumentar a competitividade da nossa economia? Aumentar as exportações não é uma coisa que dependa muito da nossa vontade...sobretudo a curto prazo.SFFnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-78561335729317417612015-02-16T21:22:31.688+00:002015-02-16T21:22:31.688+00:00No meu comentário acima, quando me referi à poupan...No meu comentário acima, quando me referi à poupança do setor privado, especifiquei entre parêntesis que se tratava do rendimento disponível (isto é, após os impostos) das famílias e das empresas "menos o consumo", mas deveria ter dito "menos as suas despesas", de consumo e investimento.<br /><br />HMAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-225311818047747932015-02-16T21:21:19.069+00:002015-02-16T21:21:19.069+00:00Mas o que tem o Euro a ver com os desequilíbrios m...Mas o que tem o Euro a ver com os desequilíbrios macroeconómicos portugueses? Eles existiam tanto no tempo do padrão ouro como no das flutuações cambiais.<br />As formas de lidar com o problema estão todas fora dessas limitadas quatro. Desvalorizar a moeda leva ao Zimbabwe e no futuro à adopção unilateral do Euro ou Dólar ou qualquer outra moeda estável. Se as importações estão elevadas há é que aumentar as exportações. Estagnação económica é o resultado de défices orçamentais continuados. Défices orçamentais continuados não são resultado de opções cambiais mas sim de opções de gastar mais do que se angaria.<br />A continuada insistência em culpabilizar outros só desvia a atenção do verdadeiro problema, o da economia e administração portuguesas serem pouco eficientes e competitivas. Isso é que é preciso resolver.António Silvahttp://www.example.com/noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-87942135281517949602015-02-16T19:03:21.824+00:002015-02-16T19:03:21.824+00:00Tem razão quando afirma que a identidade macroecon...Tem razão quando afirma que a identidade macroeconómica é verdadeira devido à forma como cada uma das variáveis é definida, mas já tem menos quando diz que não se baseia em nenhuma teoria.<br /><br />A igualdade entre a poupança e o investimento, ou equivalentemente, entre a poupança do setor privado (rendimento disponível das famílias e empresas menos o consumo) e o défice governamental mais o excedente externo (exportações líquidas) não é nada que se possa garantir previamente – reparei que a descreveu mais apropriadamente como <i>ex-post</i> –, mas também não é nada que seja assegurado automaticamente, nem sequer a prazo demasiado curto, tendo em conta que é razoável esperar ciclos de ajustamento entre a oferta e procura agregadas de pelo menos três anos.<br /><br />A utilização das identidades macroeconómicas, da poupança e investimento, da oferta e procura, dos balanços setoriais, a cada momento, só é válida com o <i>truque contabilístico</i> de incluir a variação <i>indesejada</i> dos inventários dentro do investimento, que em rigor deveria cingir-se ao investimento fixo pretendido e à alteração de inventários <i>intencionada</i>. Ou seja, de transportar o desequilíbrio para dentro de uma variável, de modo a obter, artificialmente, a igualdade.<br /><br />Não basta repetir três ou quatro vezes que se trata de identidades para validar, de forma quase tautológica, as suas implicações, porque são identidades <i>contabilísticas</i> que, com o “truque” mencionado, acomodam <i>quaisquer saldos</i> dos três setores.<br /><br />As implicações extraídas da consideração dos balanços setoriais são relevantes e pertinentes, mas é preciso, por assim dizer, dar tempo suficiente “para que funcionem”, com a gravitação da oferta e procura em torno uma da outra, ou, equivalentemente, com a oscilação dos inventários <i>indesejados</i> em torno de zero, que tem a sua morosidade.<br /><br />A economia neoclássica, com o absurdo habitual, assume que o equilíbrio é instantâneo e permanente e a tradição keynesiana geralmente oferece a si própria o luxo de ignorar o problema.<br /><br />Receio bem que discordaríamos muito mais quanto à ficção da <i>taxa de câmbio natural</i> da economia, se por isso se entender a que equilibra o comércio externo, com um saldo nulo, que nem sequer valor normativo tem, dado os fundamentos em que assenta (a irrealista teoria ricardiana das vantagens comparativas) e o flagrante desmentido empírico da persistência, longa persistência, dos défices (e inversamente dos excedentes) comerciais no mundo, seja em países que adotaram uma moeda comum, seja em países que têm moeda própria, qualquer que seja o regime de câmbio.<br /><br />Não obstante, apesar das prováveis diferenças de análise, concordo com o absurdo, e a violência para a economia portuguesa, que significa manter uma moeda fundamentalmente ajustada, ao longo do tempo, à capacidade produtiva e exportadora, aos níveis de produtividade e ao perfil comercial, de países como a Alemanha.<br /><br />HMAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-67673583024310947192015-02-16T19:00:12.773+00:002015-02-16T19:00:12.773+00:00Atenção. O jose fez uma pergunta com algum interes...Atenção. O jose fez uma pergunta com algum interesse académico.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-38321908800387218882015-02-16T17:05:33.433+00:002015-02-16T17:05:33.433+00:00O exercício bate certo se os factores estiverem es...O exercício bate certo se os factores estiverem estáticos.E é esse o recado do sr Draghi = aqui vai o dinheiro reclamado, mas se o gastarem apenas, o problema volta pior; a gestão é da responsabilidade de vexas.<br />Há razão para receios= as tres bancarotas passadas em fase de grande "gastos" publicos.Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/05485023401502083828noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-3823427843258723922015-02-16T16:21:43.685+00:002015-02-16T16:21:43.685+00:00A análise feita pelo Alexandre Abreu é excelente.
...A análise feita pelo Alexandre Abreu é excelente.<br /><br />A questão dos défices externos é importante porque o sector privado até se endividou mais do que o sector público até ao eclodir da crise.<br /><br />Logo, a hipótese dos défices gémeos não se coloca.<br /><br />Ou seja, mesmo que o défice público fosse reduzido a 0 seria pouco provável que a economia conseguisse apresentar superavites externos.<br /><br />O problema sempre foi o sector privado e os incentivos de uma taxa de câmbio desajustada.<br /><br />Na prática, enquanto existir financiamento Portugal será sempre um país com desiquilíbrios externos no quadro da UEM.<br /><br />Tanto faz que os défices sejam públicos ou privados.<br /><br /><br /><br />Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-72006291855388673112015-02-16T15:51:14.657+00:002015-02-16T15:51:14.657+00:00Tudo muito claro, menos quanto a uma questão.
Pres...Tudo muito claro, menos quanto a uma questão.<br />Presumindo o pagamento da dívida, em que é que a austeridade induzida pela desvalorização cambial ganha vantagem à austeridade induzida pela realização de saldos orçamentais?Josehttps://www.blogger.com/profile/17089003849614254348noreply@blogger.com