tag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post2649054550865238375..comments2024-03-28T21:19:50.901+00:00Comments on Ladrões de Bicicletas: Lutas de classes e capitalismosNuno teleshttp://www.blogger.com/profile/07713327330820459193noreply@blogger.comBlogger6125tag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-85807267202079570472008-10-09T10:14:00.000+01:002008-10-09T10:14:00.000+01:00“As rupturas não estão à vista…Os erros grosseiros...“As rupturas não estão à vista…Os erros grosseiros da privatização da GALP e da entrega dos investimentos públicos estratégicos ao humor da iniciativa privada ou as alterações ao código do trabalho”.<BR/><BR/>Subscrevo.<BR/>Nunca perder de vista que o Estado tem que se pôr no seu devido lugar, e nunca mascarar o interesse e a salvaguarda do que deve ser público, com os interesses e as iniciativas privadas. Os múltiplos exemplos que nos chegam dia-após-dia, têm mostrado a promiscuidade que corre no Estado.<BR/>Ora, um Estado destes também não interessa à cidadania (como bem disse Boaventura Sousa Santos, é urgente a reforma e a democratização do Estado).<BR/><BR/>Agora que “toda a gente já se insurge contra aquela ideia luminosa do estado mínimo e da mão invisível”, é importante lembrar o fundamental: Estado sim, mas com ética republicana!Diashttps://www.blogger.com/profile/05885873438646711899noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-22666682377445513592008-10-09T02:39:00.000+01:002008-10-09T02:39:00.000+01:00O mais irónico desta crise, com epicentro nos EUA,...O mais irónico desta crise, com epicentro nos EUA, é a saída que os próprios mercados financeiros parecem apontar. Neste período de instabilidade aguda, o único activo a valorizar-se (talvez à excepção do ouro), último reduto da confiança que escasseia na esfera privada dos negócios, são as Treasuries americanas!!! Quando as taxas de juro do mercado interbancário sobem incessantemente, independentemente da liquidez que os bancos centrais insistem em injectar no sistema, os mercados financeiros apenas confiam... no Estado!<BR/><BR/>Os pruridos relativamente à recapitalização das instituições financeiras com recurso ao Estado só se podem entender por mero preconceito ideológico. De todo o modo, espero que mais cedo que tarde, estou em crer que a realidade vai mostrar que a confiança não se compra no mercado, o mercado pressupõe-na (de outro modo não funciona). Não bastará pois encharcar o sistema de liquidez para varrer os problemas. Por isso, não confio na capacidade da política monetária em ressuscitar os mercados de crédito. Actuar sobre as taxas directoras dos bancos centrais não é suficiente porque não vai ao cerne do problema: a confiança. Este tem de ser atalhado pela recapitalização das instituições financeiras e por um regresso a uma maior transparência nos seus negócios e activos. Só assim, podem os mercados de crédito retornar à "normalidade" e permitir que os mecanismos de transmissão da política monetária sejam repostos. De outra forma, não será possível impedir o agudizar dos efeitos desta crise sobre a economia "real".<BR/><BR/>Pedro RibeiroAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-1112665462250033992008-10-09T00:54:00.000+01:002008-10-09T00:54:00.000+01:00Mas há alguma alternativa prática à "economia de m...Mas há alguma alternativa prática à "economia de mercado" ?<BR/><BR/>A social-democracia não se baseia numa "economia de mercado", que quando há grandes excedentes faz umas "flores sociais" ?<BR/><BR/>Há alguma proposta para uma engenharia social em que a procura e a oferta não sejam, no essencial, livremente decididas pelos agentes económicos ?F. Penim Redondohttps://www.blogger.com/profile/00731930206082899728noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-34539129841159480952008-10-09T00:35:00.000+01:002008-10-09T00:35:00.000+01:00Fabian Society! Que saudades... Um dia hei-de segu...Fabian Society! Que saudades... Um dia hei-de seguramente voltar.Luis Gasparhttps://www.blogger.com/profile/11454112181711670376noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-80217260434135562772008-10-08T16:43:00.000+01:002008-10-08T16:43:00.000+01:00JR,Temos visto, nos EUA e em alguns países europeu...JR,<BR/><BR/>Temos visto, nos EUA e em alguns países europeus, pelo menos, que a solução para os colapsos de empresas de investimento e até bancos tem sido a de o Estado "injectar capital". Sob esta capa, esconder-se-ão seguramente as diferenças entre os vários tipos de injecção, mas fiquemo-nos pela ideia de que tem sido o Estado, com capital público, a manter vivas as empresas deficitárias. <BR/><BR/>O que lhe pergunto é o seguinte:<BR/>Pressupondo que essas empresas eram totalmente detidas por privados, a intervenção do Estado representa o quê? Que passam a empresas públicas? Que passam a empresas com "golden share estatal"? De que falamos quando nos referimos a "nacionalizações" dessas empresas?<BR/><BR/>Esta questões prendem-se com uma de maior importância: para si, é razoável, tendo em conta o estado actual das relações económicas e o modelo de mercado instituído, defender uma nacionalização dos meios de produção, no sentido clássico da expressão?<BR/><BR/>p.heinzAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-36074956417144534342008-10-08T14:55:00.000+01:002008-10-08T14:55:00.000+01:00Joao,Sou licenciado em economia, mas afastei-me da...Joao,<BR/><BR/>Sou licenciado em economia, mas afastei-me da disciplina há muito, fugindo para outras paragens. Esta crise e muito do que tenho lido aqui reaproximaram-me da coisa. Os working papers sobre a financeirização da economia, que linkou há dias, foram excelentes leituras. É muito bom saber que há mais economia para além dos neoclássicos e austriacos. Eu estudei na Nova, por isso deve estar a perceber o meu fascínio...<BR/><BR/>Cumprimentos,<BR/>Joao GalambaJoao Galambahttps://www.blogger.com/profile/13273896923408398918noreply@blogger.com