O sindicalismo de classe da CGTP é condição necessária para qualquer lógica antifascista digna desse nome, até porque é esteio da democracia e do Estado social que a protege.
Aliás, basta ver como, perante uma ofensiva, desencadeada politicamente pelo governo PSD-CDS, visando reduzir os direitos laborais e aumentar os patronais, a greve geral é a resposta que coloca o conflito político onde importa, no trabalho, ali onde Chega-IL confirmam que não passam de expressões políticas das frações mais reacionárias do capital. E isso ajuda a fazer distinções clarificadoras e produtivas: quem são os amigos e quem são os inimigos?
Se quiserem debater estas questões, estarei por Setúbal e Lisboa, não sem antes aderir à greve geral.

Nunca ninguém responde a duas perguntas simples: onde está o fascismo em Portugal, e o que é um fascista. Nunca. Falam de fascismo e acusam pessoas de serem fascistas. Mas nunca elaboram. Suponho que tirando o caso italiano, onde verdadeiramente se encontra a cronologia e geografia do fascismo, o resto é retórica de imbecis. Pode ser que algum "anti-fascista" perca o medo e venha aqui fazer-me rir.
ResponderEliminar"Nunca ninguém" é a opinião de quem não lê para lá da sua área política. Pode começar pelo livro que se indica (ou, ainda melhor, por Fernando Rosas ou por Manuel Loff ou por...). O fascismo é o nome da tendência autoritária sempre presente no capitalismo sem freios e contrapesos sociais e políticos, nacionais e internacionais, à altura. Um "vírus capitalista", chamou-lhe Karl Polanyi. Chega e sobra.
ResponderEliminar