Face à inflação e à escalada dos preços da energia, o governo alemão decidiu reduzir temporariamente o preço dos transportes públicos. A experiência durou três meses e os resultados, que começam agora a ser conhecidos, são bastante positivos: a redução do uso de carros diminuiu as emissões de C02 em 1,8 milhões de toneladas, o equivalente ao abastecimento de 350.000 casas durante um ano.
O documentário Cidades Impossíveis, realizado por Ricardo Moreira, já tinha demonstrado os benefícios do transporte público gratuito na promoção de padrões de mobilidade mais sustentáveis, usando o exemplo do Luxemburgo, onde a medida se encontra em vigor desde março de 2020.
Em Portugal, um estudo publicado em 2019 pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes concluiu que a redução dos preços dos passes teve consequências semelhantes: mais utilização de transportes públicos, menos recurso aos carros e menos emissões de dióxido de carbono. Dados úteis para afastar dúvidas sobre a importância do investimento público numa rede de transportes gratuitos e abrangentes.
E o problema em Portugal é que há poucos ou quase nenhuns transportes públicos na província. Para muita gente não há qualquer maneira de escapar a terem de utilizar o automóvel para as suas deslocações diárias obrigatórias. Na Alemanha há autocarros e comboios para todo o lado. Pode-se viver bem sem automóvel.
ResponderEliminarE já agora o pessoal da província não deveria pagar os transportes públicos das grandes cidades
EliminarNas aldeias nem entre elas há transportes públicos só entre estas e a sede do concelho e é duas vezes por dia ou menos, aqui nem a redução do custo dos passes puseram em prática quanto mais gratuitos, como não há postos de trabalho nas aldeias vai tudo de pópó trabalhar na cidade concelho para pagar o carro e viver como se pode.
ResponderEliminarÓ anónimo das 21:52, o pessoal das grandes cidades não devia pagar as autoestradas onde apenas passam meia dúzia de carros por dia.
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