Passos sabe que tem de ganhar as eleições. E tem de ganhar por muito mais do que as sondagens lhe dão. Se não, a coligação de direita ficará em minoria no Parlamento e, a repetirem-se as dificuldades históricas de haver uma estratégia conjunta à esquerda, a possibilidade de o CDS - já sem Portas - se entender com o PS é mais que muita. Se a coligação de direita perder as eleições, Passos perde o partido. E quem sabe?, talvez haja quem no PS ache o novo PSD atraente e, juntos, arranjem até um candidato presidencial. As eleições legislativas parecem, pois, servir para escolher quem será o parceiro do PS no próximo Governo. Caso parte da História se repita, a História tenderá a repetir-se forçosamente. Sempre numa lógica de curto prazo.
Na campanha, o medo será o grande argumento político da coligação de direita. Mas até pode ser convincente. O medo é uma emoção básica.
Isso e repetir o pouco que a coligação de direita conseguiu - o controlo do défice orçamental (agitando a humilhação da Grécia - mais medo!), o acesso aos mercados (com o BCE por detrás e rezando para nada aconteça aos mercados - ainda o medo!) e a subida recente do emprego. E nesta última parte, a subida do emprego será usada, mesmo que tenha a ver com tudo o que a coligação de direita sempre combateu: com o aumento do consumo privado, a descida da poupança, o aumento dos subsídios públicos para "pagar" empregos (incluindo no Estado), o relançamento dos "malditos" sectores não transaccionáveis, o aumento do Salário Mínimo Nacional, a incapacidade de cortar despesa pública e a subida tendencial do défice externo.
O PSD sabe o que fez e o que não fez. Não mudou o país como queria; apenas o asfixiou. Não fez as reformas estruturais que prometeu. Nem no Estado, nem no sector privado. Baixou os salários, cortou rendimento social, atabafou a Saúde e a Educação, deu mais recursos às empresas, deu-lhes mais benefícios fiscais, tudo isso porque isso fazia parte do ideário e dos negócios. Apenas melhorou o défice externo, tal como melhoraria se matasse 12% da população, que assim deixariam de comer e consumir. Na verdade, o défice externo melhorou com a maior emigração de sempre.
Aliás, quando o Governo falhou, quando Vítor Gaspar foi "despedido" em Julho de 2013, quando o Governo mudou de política sem o anunciar, quando o PSD adoptou a política do PS, a economia começou a recuperar. A tempo das eleições.
Ouvir Passos Coelho com quatro anos de delay é a prova do fracasso e do descaramento actual. (Minuto 3:00)
"Nós tínhamos acabado de ver o que se tinha passado com a Grécia há um ano atrás. E toda a volatilidade financeira, toda a incerteza nos mercados financeiros, permitiu que no ano passado, o principal partido da oposição que era o PSD, tivesse proposto ao governo de então uma proposta ampla que permitisse no curto prazo, com o aumento de impostos, corrigir a situação financeira, mas depois implementar um programa de reforma estrutural da economia portuguesa que começasse no Estado, mas que abrangesse também todas as estruturas económicas. Demorámos um ano a adquirir o direito a fazer essa mudança."
"Era preciso, mais do que mudar de governo, mudar de vida no país, fazendo uma reforma que permitisse que aqueles que com mérito queriam criar emprego, aqueles que procuravam atrair capital estrangeiro, aumentar o espaço da iniciativa privada, responsabilizar mais os agentes públicos, trazer uma outra ética para os cargos políticos, dizer aos mais jovens “não estamos a gastar por conta daquilo que vocês hão-de ganhar no futuro", essa proposta ambiciosa tornou hoje o país, depois das eleições, mais confiante porque os portugueses que os sacrifícios que vamos fazer e que estamos a fazer são para acabar com o empobrecimento e com a dívida, para virar uma página negra na nossa História e abrir uma página de esperança para aqueles que querem olhar com a cara lavada e de espinha direita o futuro e os mais jovens em Portugal. O ambiente que se respira é, portanto, totalmente diferente."
"Não andamos a atirar culpas uns aos outros. Não andamos a prometer aquilo que não sabemos se podemos fazer. O país, de certa maneira, regressou hoje à normalidade. Com a normalidade que é necessária para que as pessoas façam o que têm de fazer sem andar a recriminar os outros. Já disse várias vezes – mas quero repeti-lo porque é importante – não iremos construir o nosso futuro a ajustar contas com o passado. Vamos simplesmente fazer aquilo que sabemos que temos de fazer."
É isso mesmo, o PSD sabe o que fez (meteu tudo o que mexia e dava lucro no sector público dentro do bolso dos seus amiguinhos, nacionais e internacionais, do sector privado (nem o Oceanário escapou), e o que não fez,... mas pretende ainda fazer, no futuro: privatizar, por completo, a Saúde, a Educação e - a cereja no topo do lucrativo bolo - a Segurança Social.
ResponderEliminarO que muita da malta que, a 4 de Outubro, vai meter o seu votinho na urna ainda não entendeu é que a dupla de santinhos Pedro/Paulo já lhes lixou, completamente e por muitos e maus anos, a vidinha: a santa coligação, ao alienar todo e qualquer instrumento que permita ao país perseguir uma política coerente de crescimento, destruiu toda e qualquer possível independência económica desta pobre nação. E fez isso num país completamente falho de recursos naturais, num país onde até os maiores rios nascem no país do lado, num país que se dá ao luxo labrego de exportar para a Alemanha e a Inglaterra (mas não só...) os seus mais jovens e promissores quadros (segundo os geniais Pedro e Paulo, há-os cá em excesso e há que ser solidário com países de gente de fraca instrução, como o são as pátrias de Goethe e de Lord Byron). Da razia esbulhadora de PSD/CDS vai sobrar um só "investimento" público: o enterrar do dinheiro dos contribuintes no resgate dos magníficos bancos cá do rincão que, inexoravelmente e um após outro, entrarão em falência.
Uma próxima vitória eleitoral dos pombinhos arrulhadores do Pontal só uma coisa significará: o levar por diante de uma despudorada e ainda mais agressiva política de Robin Hood às avessas em que a roubalheira aos pobres e remediados encherá (ainda mais) os bolsos sem fundo dos super-ricos.
Dir-me-ão que o medo é uma arma de efeito não negligenciável na mão desta pandilha. Eu concordarei, em princípio, com a justeza dessa sábia advertência; só algo acrescentarei: quem ao medo se abandona, cuidando estar de pé de joelhos se coloca, e acabará, inexoravelmente, de bruços e com a cara no chão, comendo, vil e tristemente, o pó que confundirá com farto alimento espertamente mantido numa lógica de "podia ser pior e a este mal, pelo menos, já eu o conheço". Há, pois, que não subestimar o efeito do medo, medo esse que é inerente ao atávico conservadorismo de um povo.
A reforma do Estado só tem uma formula de efeito garantido: menos Estado.
ResponderEliminarTudo o mais são projectos condenados a alimentar a partidocracia, mais eleição menos eleição.
A esquerda, que sempre se vê a si mesma como assalariada do Estado, disso cuidou e disso cuidará.
Os burocratas do TC isso promoverão.
E o povinho, alimentado a treta e dívida há décadas, sempre vai pagar ou emigrar.
O único remédio e a única esperança é a acção dos credores e o medo que daí decorre.
A tanto monta a situação.
josé,
ResponderEliminarmenos estado com subsidios para as escolas privadas, para ser fiador, e de que maneira , dos bancos!
Vai dar uma volta com o duarte lima ao Brasil à procura do santo graal ou da Giselle ou, então, faz uma viajem à democrática Líbia!E, cala essa cloaca, seu nazi de merda!!!
É gente como você que não deveria ter nascido,seu traste!
Menos estado leva-nos aquilo que os africanistas passos coelho e soba jozé apreciam, o modelo Biafra ou Eritreu. Flecte, insiste.
ResponderEliminar“Baixou os salários, cortou rendimento social, atabafou a Saúde e a Educação…”
ResponderEliminarE sobretudo mentiu, traindo a confiança que as pessoas neles depositaram. Ninguém pode confiar em gente desta: com eles o futuro é de incerteza total. Mais impostos, mais sobretaxas, alguém sabe o que para aí vem?
Uma coisa é certa: há um desvio brutal do rendimento das pessoas para o capital, onde gente deste governo é cúmplice, pois ajudou a cavar os buracos (nem vale a pena voltar a repeti-los).
O Rui Tavares não foi outra vez dar aulas na Universidade do PSD como no ano passado?
ResponderEliminar"O único remédio e a única esperança (sic) é a acção dos credores e o medo (sic) que daí decorre." Ora cá está mais uma pérola que explica, numa única frasezinha plena de luminosa imbecilidade, toda a humanista mundividência desse tribuno da indigência mental que é Herr "José". Procedamos à autópsia da visão do mundo do intelectualíssimo Herr José": pensa(?) o eminentíssimo bolsador de alarvidades que os países e os povos só se portam com juízinho quando são tutelados por capatazes que lhes incutem um saudabilíssimo medo. Herr "José" pretende um mundo à sua imagem, um mundo em que os outros sejam manietados como o são os débeis mentais num asilo e em que o medo (de quê, Herr "José"? Do desemprego? Da fome? De ver os filhos com fome e sem acesso à Saúde ou à Educação? Do encarceramento? Da tortura? Da eliminação física?) seja a força motriz do progresso. Para Herr "José", o país (qualquer país) só progredirá quando todo e cada português ou portuguesa for guardado à vista por um dedicado PIDE (ou equivalente) sempre de atalaia e de porrete pronto.
ResponderEliminarExcusado será dizer que confunde Herr "José" o género humano com o Manuel Germano, pois, aqui, o único débil mental a necessitar de rígida tutela e de forte medicação é ele.
“Portugal não e´ falho de recursos, nem e´ pobretanas”
ResponderEliminarOs Portugueses, simplesmente, procuram o Rumo certo! Leva e´ tempo…
O Pontal nunca será Delfos!
O Pontal nunca será Fátima!
E bem sabemos que estes lugares “Sagrados” só deram e dão sinais de pobreza para os povos e grandes riquezas para os governantes.
Os que vão ao Pontal tem como lema «A quem tem dar-se-lhe-á,
A quem não tem, tirar-se-lhe-á ate´ aquilo que parece que tem»
A questão central companheiros, amigos e camaradas, e‘ que nos deixamos enredar demasiado numa cultura metafisical, sebasteanista
De Ceus claros, Sol e Praia apetecíveis, Rios e Ribeiras de águas cristalinas, terras fertilíssimas e mares de abundantíssimos alimentos.
Tivemos e temos os reinados da ignorância e do obscurantismo inculcados no povo pelas Piras da Inquisição, as Prisões políticas e a tortura sadomasoquista impingida pelo poder Terratenente!
O que e´ o Pontal comparado com os hospitais e prisões superlotadas?
O que e´ o Pontal ao pé de um Pais doente?
O que e´ o Pontal junto de gente Ladra?
O que e´ o Pontal visto do cimo da Pirâmide formada por balsâmicos banqueiros, ex-ministros, ex-deputados e ex-autarcas?
Se não houver mudanças e´ porque toda esta gente e´ do Pontal..!
De Adelino Silva
- "O FMI será óptimo para fazermos o que temos de fazer com rapidez e eficiência, garantindo que estaremos a sair do buraco daqui a, digamos, um ano... O melhor que poderia acontecer a Portugal era um plano à FMI imposto pela União. Em vez desta morte lenta, teríamos uma violenta, boa e rápida recessão. Para voltarmos de novo a crescer com saúde. (...) Helena Garrido versão 2010
ResponderEliminar- "O único remédio e a única esperança é a acção dos credores" Helena , perdão, jose , versão 2015.
- “O Estado tem de ter uma política policial, judiciária, militar e estrangeira. Todas as restantes políticas, e não excluo sequer o ensino secundário, devem voltar para a actividade privada dos indivíduos. Se queremos salvar o Estado, temos de abolir o Estado colectivista.” Mussolini, versão 1921
- "A reforma do Estado só tem uma formula de efeito garantido: menos Estado". Mussolin perdão, jose,versão 2015
De
Ler o comentário das 16 e 33 e confirmá-lo com esta frase saída do mais fundo das vísceras de jose/JgMenos:
ResponderEliminar"agentes da PIDE prestaram grandes serviços à Pátria - se é que sabes o que isso seja!"
De
Caro De, não conheço o personagem, mas o paralelismo com o fascista Mussolini não é uma pura coincidência. Porquê a necessidade imperiosa de tal personagem pairar por este Ladrões, quando a ideia da vida é completamente outra?
ResponderEliminar"O que me torna feliz é a exploração dos outros, o fascismo e o colonialismo (ai que saudades!)"
Ainda sobre a dispersão de candidatos e de votos do estrato politico dito de esquerda.
ResponderEliminarMais uma vez os sociais-democratas do PS empurram o cidadão eleitor, por via das dúvidas, a votar na direita.
E´ confrangedora a atitude desrespeitosa desta gente perante os trabalhadores, que são quem cria riqueza, os reformados e pensionistas --- os mais desfavorecidos!
Henrique Neto, Sampaio da Novoa e Maria de Belém da área do PS…
Quem mais se seguira?
Quem pode acreditar?
“Como a tristeza me invade, canto fado”, já la´ dizia o cego do Pinhal Novo……De Adelino Silva
Dias,
ResponderEliminarDeve considerar na sua avaliação a imperiosa necessidade de consolidar as suas convicções e a capacidade de resistência aos ataques dos seus adversários.
Recordo-lhe a imperiosa necessidade de se preparar para a luta, a não ser que, como é típico dos treteiros, esteja à espera que alguém lute por si.
Acontece ainda que o império do capitalismo está por todo o lado e tem raízes tão profundas que há quem assegure que até o seu primo chimpanzé é um refinado capitalista.
Daí que, Dias, seja imperioso que não venha a este site em bisca do colinho de um coral concordante mas que se confronte com uma qualquer dialéctica que o fortaleça tendo em vista as lutas necessárias, senão para a vitória final, mpelo menos para pôr um pauzinho às rodas do capitalismo.
A Bem da Nação!
Vossemecês brincam mas o caso e´ feio!
ResponderEliminarEntraram na roda livre sem saberem mexer nos comandos…foi o que foi!
Agora parecem bebés birrentos quando lhe mudam a Xuxa.
Não contentes com a Revolução de Abril de 74, derrubaram-na em Novembro de 75…
Aceitaram o Programa do MFA para o queimarem logo de seguida.
Fizeram uma Constituição “Socialista” em 76 para a logo depois lhe retirarem o socialismo. Metendo-o na gaveta…
Amaram o MFA, e os militares de Abril para logo de seguida os maltratarem e enfeudarem nos quarteis.
Honoráveis cidadãos, assumam de uma vez por todas o vosso ideal.
Temos de definir o vosso/nosso STATUS social…
Porque enquanto não se definirem os do Pontal e do Largo do Caldas vão delapidando o PAIS!
De Adelino Silva
Perito em dialéctica simiesca, o bom do Herr "José" é tão limitado que nem consegue entender convenientemente a etologia que sobjaz ao comportamento dos seus ídolos financeiro-macacais. Se um chimpanzé é um refinado capitalista, eu não o sei. Agora, uma outra coisa eu sei: sei que um refinado capitalista apanhado em macacadas tem, invariavelmente, o acto reflexo de esconder as bananas surripiadas no galho de um qualquer macaquito ou macaquita da família. É assim que o seu querido Dias Loureiro pode afirmar que anda a dieta forçada e que bananas nem cheirá-las, pois são fruta de rico, e ele, coitadinho!, é um pobrezinho de Deus. Também aquele Senhor Espírito, que é um santo da sua devoção, alegadamente passou as bananas-quadros, as bananas-jóias, as bananas-prédios, as bananas-herdades, as bananas-contas, todas para o galho de alguém chegado. E nem falemos daquele senhor que, numa de macho de dorso prateado a entoar o fúnebre sambinha do fim da macacada, fanou as bananas à velhinha amiga da macaca "Giselle". Nessa sua semiótica simiesca, Herr "José", só existe ruído e interesseira e patranheira conotação. Denotação, aquilo que em português se chama "chamar as coisas pelos nomes", é coisa que lhe não agrada, não vá um dia descobrir que a culpa da tragédia que ora vivemos foi... do macacório macaco.
ResponderEliminarPor haver dificuldade ou rejeiçao intelectual em aceitar a dicotonia classista –Esquerda/Direita, não tem de ser confundido com rejeiçao a´ politica. E´ que temos como certo, cientificamente: “não há substituto para a politica”.
ResponderEliminarAo ler no Diario de Noticias o artigo do Sr. Manuel Alegre em apoio da candidatura da Sra. Maria de Belem fiquei de veras ensimesmado. Recordei entao uma celebre proposiçao –“politica sem moral, não e´ politica”
Não tenho que ler o Dicionario Morais nem algum tratado de Filosofia para dizer que a candidatura de qualquer cidadao portugues so depende dele proprio. Mas em consonancia com a Constituiçao Politica da Republica Portuguesa.
Ora, o individual, o grupo e o partido não podem nem devem sobrepor-se ao todo – Estado - Naçao – Todo-o-Povo. Aqui entramos na moral.
Dito de outra maneira: Que a esquerda derrote a direita ou a direita derrote a esquerda, tudo bem, mas derrotar o Povo nunca! Fez lembrar Bertholt Brest, naquela de mudar o povo! De Adelino Silva
Vejam bem o sabujão do Jose a arvorar-se em debatente - a lata canalha de um estruturalmente fascista.
ResponderEliminarCaro Dias
ResponderEliminarA comparação ideológica da concepção do estado entre mussolini e o sujeito em causa, as treteirices objectivadas que irmanam o dito cujo com a helena garrido e a assumpção do medo como força motriz do progresso, (algo que liga jose a alguns dos mais sinistros personagens da história), quando friamente demonstradas, deixam marcas.
O processo de fuga origina o folclore aí em cima espelhado. Mas os exercícios mediocres de travesti costumam deixar rabos de palha que deitam por terra as "melhores" intenções
Um lapsus linguae radica no afloramento do reprimido, geralmente produzido em momentos de stress ou angústia.
O "A bem da nação", com que alguém aí em cima remata, é a confirmação plena do dito.
Tal expressão, “A Bem da Nação” era a fórmula obrigatória com que terminavam os ofícios nos tempos do fascismo. Mas há mais um pormenor delicioso no meio disto tudo. É que João duque, um invertebrado troikista e conselheiro do passos invertebrado, também teve exactamente o mesmo lapsus linguae. Na antena da TSF, quando estava a explicar o seu conceito de serviço público na comunicação social defendeu que a informação emitida pela RTP Internacional devia ser “filtrada” e “trabalhada” pelo governo. E mais: que esse tratamento “não deve ser questionado”.
“A promoção de Portugal através da imagem ou do som deve ser enquadrada numa visão de política externa e portanto quase que sob a orientação ou em contrato de programa com o Ministério dos Negócios Estrangeiros”, explicou. E rematou: “A bem da Nação”.
Mais um elo de ligação surge então aos nossos olhos - Duque, jose e a fórmula "salazarista". E enquanto não resisto a soltar uma gargalhada com o exposto pelo anónimo das 17 e 52, não me coíbo de pensar que o elo de ligação é mais vasto, já que a concepção do estado é comum entre jose, duque e mussolini.
Hoje voltámos a ouvir falar nos negócios sujos que ligam Portas aos submarinos alemães. Mais outro elo a juntar-se aos anteriores e curiosamente todos com a mesma filosofia de estado.
Aposta-se que alguns destes estavam presentes no Pontal deste ano. Se algum ( ou alguns) foi (foram) mandatado(s) pelo cadáver de Mussolini é uma questão que se deixa à consideração dos demais.
De
A crise monetária, a inflação e a deflação, fazem lembrar o que Archavir Darbni, filosofo arménio escreveu:
ResponderEliminar“O mar estava tranquilo, e no azul das ondas um pequeno peixe nadava feliz nas aguas.
Este pequeno peixe sofre certamente, meditava, na margem, um filosofo tonto,
Se não corro em seu auxilio
Quem o salvara do naufrágio?
E´ demasiado pequeno este animal
Ou demasiado infinito este mar.
E, mal conclui o seu pensamento.
Logo agarrou o peixe da água o fez sair
Para o meter numa panela
E o consolar com estas boas palavras
…A água vai ferver, peixe, e tu vais aquecer-te
O mar, foi o que me pareceu, estava muito frio para ti…”
Pelas palavras dos do Arco da Governança—
«Tudo esta´ mal, mas tudo esta´ bem»
De Adelino Silva
Tretas de asno à parte... uma importante reflexão/especulação do João que face ao previsível devir não andará distante do real.
ResponderEliminarCada minuto que passa não volta mais!
ResponderEliminarNão há volta a dar.
Recentemente estive a´ conversa com um amigo, companheiro e camarada de há mais de 70 anos, e como dizem “recordar e´ viver” veio a` baila a “Invasão” do Pacto de Varsóvia a´ Hungria em 1956.
Precisamente, nessa época de luta contra a tirania fascista do regime salazarista, recordamos agora, entramos ambos para o Partido Comunista Português.
Com outros jovens inconformados fazíamos então parte de uma brigada revolucionária. “Célula”
Neste recordar o passado da nossa juventude, confirmamos hoje mais uma vez, a nossa convicção no Ideal Comunista. Que tem muito a ver com as certezas e incertezas das sociedades humanas das quais fazemos parte.
Recorde hoje esses tempos de luta organizada sem vacilação. Tenho para comigo que um dia o alvorecer dos povos, a libertação das mentes, serão alegres e risonhos.
Quero ser livre em toda a acepção da palavra! De Adelino Silva